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Otaviano Costa se diverte com o rótulo de símbolo sexual depois de ter ficado nu na TV

RIO — Desde que topou fazer um striptease no “Amor & sexo”, ficando completamente nu, Otaviano Costa não para de receber elogios — de senhorinhas a meninas — nas ruas e nas redes sociais. O apresentador, que faz parte da bancada fixa da atração apresentada por Fernanda Lima e também está no ar no “Vídeo show”, na Globo, tem se divertido com o rótulo de símbolo sexual. O que era para ser apenas uma brincadeira acabou revelando um lado ainda não explorado por Otaviano na TV.

— Eu nunca tinha tido essa ideia de me mostrar como um cara bonito, que tira a roupa, e é casado com a Flávia Alessandra. As pessoas transformam isso num pacote divertido. Para o ego e a vaidade faz bem. Ouvir isso, aos 40 anos, é delicioso, mas não bebo só dessa água, embora mate a minha sede. As pessoas não podem confundir. Elas perguntam: ‘Você é assim, louco?’. Acham que ando pela calçada, encontro com o poste e arranco a calça (como fez recentemente ao se arriscar no pole dance no ‘Amor & sexo’). Lá, eu sou 220 volts, mas na vida real sou 110. A plateia é a minha pequena arena dos prazeres. O auditório é algo mágico para mim — afirma.

Contratado da Globo desde 2009, quando integrou o elenco de “Caras & bocas”, Otaviano conta que sua ida para a emissora foi essencial para que ficasse mais próximo da mulher. E diz que abriu mão da carreira de apresentador, na época, pela família.

— Se eu fosse pensar na carreira, não me casaria com a Flávia, porque eu tinha um caminho de apresentador muito aberto em São Paulo. Fiz a opção de estar com ela. Vim para o Rio sem nada. Abdiquei de um momento profissional para me dedicar à família. Naquele momento eu só tinha o início de um casamento — lembra.

Sem rodeios, Otaviano admite que aceitou o convite para atuar na trama de Walcyr Carrasco pensando à frente. O sonho dele, que foi repórter do “Domingão do Faustão”, em 1997, e ficou mais conhecido em 1999 ao substituir Luciano Huck na Band, sempre foi voltar a apresentar.

— Sabia que um dia a curva iria fechar. Acertei ao recusar propostas tentadoras de outras emissoras como apresentador. Sou apaixonado pela atuação, mas acho difícil voltar para a dramaturgia. Estou focado na carreira de apresentador e acho que não saio mais desse universo — acredita.

Antes de chegar ao “Vídeo show”, Otaviano iniciou um trabalho que chama de “formação de opinião” junto a executivos da Globo. Ele deixou clara a sua intenção na emissora e se pôs à disposição para apresentar eventos corporativos da casa, como as coberturas de um réveillon no Piscinão de Ramos e o Viradão Carioca.

— O momento apresentador é um estado de espírito, nunca deixou de existir. Estava numa fase da vida que precisava me decidir, porque os dois lados, o ator e apresentador, sempre me puxaram muito. Já tinha falado para o diretor de núcleo Ricardo Waddington, no meio do caminho de “Salve Jorge”, sobre esse meu desejo. Quando pintou a oportunidade, ele me puxou para trabalhar na criação do “Amor & sexo”. Logo depois veio o convite para o “Vídeo show” — conta.

A atração, reformulada recentemente, agora com auditório e palco, marca o retorno da parceria com o jornalista Zeca Camargo. Amigos de longa data, eles chegaram a apresentar um programa na MTV, em 1992.

— O Zeca frequenta a minha casa. A gente se reaproximou quando voltei a morar no Rio. É um cara com quem tenho uma relação fraternal, franca e aberta. Nada como você ter no time pessoas com quem tenha absoluta relação de confiança, respeito e admiração.

Embora faça matérias gravadas na rua e no Projac, Otaviano não gosta de ser chamado de repórter por não ter faculdade de Jornalismo. Ele também não costuma participar de reuniões de pauta do “Vídeo show” e diz ser apenas a “casca final do processo”, que envolve dezenas de profissionais.

— Não sou repórter, sou apresentador. Essa figura entertainer, comunicadora, que brinca muito. É natural, instintivo. Esse é o Otaviano: com o microfone, ou não. Tento imprimir o meu estilo — define ele, que admira colegas como Fausto Silva, Serginho Groisman, Luciano Huck, Rodrigo Faro e Chacrinha.

Casado há sete anos com Flávia Alessandra, com quem tem uma filha, Olívia, de 3 anos, ele rejeita a imagem de casamento de comercial de margarina. Sua fórmula para administrar a união é lidar com os problemas cotidianos sem perder o bom humor.

— A margarina azeda também. Tem uma hora que dá no saco. Tem briga, discussão, temos que resolver problemas. Somos um casal de margarina na essência de como enfrentamos a vida. Temos personalidades muito fortes, mas a gente se respeita. Quando temos um problema, tentamos resolver rápido — explica.

O apresentador jura que Flávia não tem ciúme das suas estripulias no “Amor & sexo” e que a mulher não só aprovou sua performance de cueca no pole dance, como brincou que queria vê-lo assim em casa.

— Ela disse: ‘Você podia fazer isso, né amor? Eu tenho meu boy magia, meu gogo dancer privado’. Como se eu tivesse aprendido quando ela levou um poste lá para casa, na época da Alzira (stripper vivida pela atriz na novela ‘Duas caras’, de 2007). A minha mulher é muito brincalhona.

Gaiato, Otaviano costuma citar o nome de Flávia nas brincadeiras que faz no palco do “Amor & sexo”.

— Disse para a Fernanda Lima que usava o chicote para bater na Flávia, mas nas redes sociais não há um só comentário que diminua a minha mulher. A rapaziada fala comigo como se eu fosse um amigo do churrasco — diverte-se.


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