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Petrobras anuncia peças vencedoras do edital de circulação pelo país

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RIO - O Programa Petrobras Distribuidora de Cultura anunciou no final da manhã de ontem a lista dos 67 projetos contemplados pelo terceiro edital de estímulo de circulação de peças teatrais pelo país. Entre os selecionados pelo programa, que investirá R$ 15 milhões no biênio 2013/2014, estão grandes produções, como “Alô Dolly!”, de Miguel Falabella, com Marília Pêra, que ganhará uma temporada em Paulínia, interior de São Paulo, e montagens mais modestas, como “Agora é tempo”, de Marcelo Alonso Neves, que visitará 20 cidades do Nordeste. (Veja a lista completa aqui).

O anúncio, que reuniu dezenas de representantes dos projetos inscritos, contou com a presença do presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, e da ministra da Cultura, Marta Suplicy, que elogiou o programa, que tem como parceiro o Ministério da Cultura (Minc), por sua “excelência”.

— Temos poucas casas para esse tipo de espetáculo no Brasil, e esse programa permite que as populações desassistidas desse tipo de instrumento cultural veja teatro — observou a ministra, que é entusiasta dos CEUs, os Centros Educacionais Unificados, criados em sua gestão na prefeitura de São Paulo (2001-2004). — Estamos costurando uma coisa com outras, esse programa da Petrobras Distribuidora, os CEUs, o Vale-Cultura, iniciativas que permitem mais acesso à cultura.

Anteriormente previsto para entrar em vigor em agosto, o Vale-Cultura, benefício que oferece R$ 50 por mês, para consumo de bens culturais, a trabalhadores que ganhem até cinco salários mínimos, ficou para setembro. O projeto, apresentado a empresários e centrais sindicais na noite de segunda-feira, deve ser sancionado pela Presidência da República ainda esta semana.

— A inclusão de empresas majoritariamente culturais e não mais exclusivamente culturais, entre outras alterações na redação da lei, acabou atrasando o processo, porque demandou novos cálculos — explicou Marta.

Semana passada, em reunião com lideraças culturais do movimento negro, a ministra afirmou que o Ministério da Cultura vai organizar os investimentos das estatais em cultura e criará cotas de patrocínio para projetos relacionados à cultura negra. Marta descartou que isso signifique interferência ou controle na pasta no gerenciamento de incentivos das estatais.

— É mais uma questão de potencialização dos editais e de seus recursos — esclareceu Marta. — Há muitos tipos de patrocínio e, muitas vezes, ficamos sem saber extamente o que está sendo atendido ou não. Há uma necessidade de organização, de aplicação de uma política de Estado.

A terceira edição do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura teve 430 projetos inscritos, o que representa um aumento de 30% nas inscrições em relação à ultima seleção. Mais de 120 municípios brasileiros verão algumas das 67 peças contempladas, entre espetáculos adultos e infantis.


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