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Rock in Rio anuncia data do início das vendas de ingresso para a edição 2019

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RIO — Para aqueles que não conseguiram garantir o ingresso para o Rock in Rio na pré-venda de novembro, o festival anunciou nesta segunda-feira a abertura oficial da venda geral dos bilhetes para a edição de 2019: 11 de abril, a partir das 19h (horário de Brasília).

As vendas são feitas pelo site www.rockinrio.com. É bom ficar atento e se programar, já que os 198 mil Rock in Rio Cards disponibilizados em novembro foram vendidos em menos de duas horas. A produção do evento ainda vai divulgar os preços. Links Rock in Rio

A oitava edição do tradicional festival de música e entretenimento será realizada nos dias 27, 28 e 29 de setembro, e 3, 4, 5 e 6 de outubro, na Cidade do Rock, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

Até o momento, a programação de três dias do Palco Mundo já foram anunciadas, tendo Iron Maiden, P!nk e Muse e Imagine Dragons como headliners.

Veja a escalação do Rock in Rio 2019, até o momento:

27 de setembro

Palco Sunset

Seal

29 de setembro

Palco Sunset

Jessie J

4 de outubro

Palco Mundo

Iron Maiden

Scorpions

Megadeth

Sepultura

Palco Sunset

Slayer

Anthrax

Torture Squad & Claustrofobia convidam Chuck Billy (Testament)

Nervosa

Espaço Favela

Canto Cego

5 de outubro

Palco Mundo

P!nk

Black Eyed Pead

Anitta

Palco Sunset

Charlie Puth

6 de outubro

Palco Mundo

Muse

Imagine Dragons

Nickelback

Paralamas do Sucesso


Com homenagem a Walter Firmo, prêmio tem inscrições abertas até dia 18

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RIO — Com homenagem a Walter Firmo, o Prêmio MTD de Fotografia recebe inscrições até o dia 18, através do site https://www.mtdcultural. org.br/premiomtddefotografia. Os trabalhos serão avaliados por um júri formado por dez profissionais de referência na área: Severino Silva, Wânia Corredo, Cristina Froment, Marco Antônio Portela, Bruna Prado, Belle Maia, Alex Ribeiro, Leo Mano, Luis Alvarenga e Custódio Coimbra, de O GLOBO.

Os 20 finalistas terão suas imagens exibidas no Palacete Princesa Isabel, em Santa Cruz, a partir de 16 de fevereiro e afixadas em murais da cidade. Os três vencedores nas categorias Profissional e Amador ganharão troféus e bolsas de estudos.

Organizado pelo Ponto de Cultura Movimento Territórios Diversos, o prêmio vai eleger a cada ano um grande fotógrafo para dar nome à edição.

Rio: 40 graus de racismo

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Bem Gil e Moreno Veloso mostram suas composições em show inédito no Rio

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RIO — Moreno Veloso, de 46 anos, viu Bem Gil, 34, nascer. Quando falam um do outro, a palavra “família” é sempre um dos pontos em comum, apesar de não dividirem traços sanguíneos. O outro, claro, é música, coisa que vai além dos sobrenomes famosos — e aí, sim, se dá a intersecção mais literal de traços. Depois de tantos projetos coletivos em comum, sendo o mais recente o espetáculo “Refavela 40”, idealizado por Bem para homenagear um dos álbuns clássicos do pai Gil e que tem Moreno como convidado, a dupla fará pela primeira vez um show seu, nesta terça-feira, no Teatro Ipanema, abrindo o ano no Festival A.Nota com ingressos esgotados.

— Para além da afinidade, o Moreno para mim é uma referência. O primeiro disco dele, “Máquina de escrever música” (2000), foi um dos que eu mais ouvi na época, e foi justamente através daquele trabalho que visualizei a possibilidade de fazer música, de criar — conta Bem, que fará no show algo raro em sua carreira, mais focada na produção e direção musical: defender, no palco, suas composições: — Moreno me ajudou com tonalidade, com afinação. Ele serviu como um espelho nesse processo de interpretação. Links música

A apresentação terá um repertório de 20 músicas, divididas entre canções de Moreno e de Bem. A dupla tomou como regra que interpretaria apenas músicas compostas por eles, “de uma forma simples, despindo-as”, como descreveu Moreno. Canções como “Sereno”, que Bem gravou para o último disco de Gilberto Gil, “Ok ok ok”, e “Sertão”, que Moreno escreveu em parceria com o pai Caetano, estão confirmadas.

— Somos compositores que não têm uma quantidade muito grande de canções. Composição é coisa que vem uma, duas vezes por ano. Então, não é uma profusão enorme sobre a qual a gente se debruçou, pegamos basicamente todas as músicas que fizemos na vida e deu um show — explica Moreno, entre risos.

A dupla adianta que o show terá cerca de seis música inéditas. Uma delas será “É de hoje”, parceria de Moreno com o arranjador Luís Filipe de Lima, que já nasce como uma anedota curiosa contada pelo letrista:

— Luís Filipe me mandou essa música e pediu para eu botar uma letra. Fiz bem santo-amarense, falando de maculelê, canavial, coisas do Recôncavo Baiano. Tinha a esperança de que a minha tia Bethânia quisesse gravar. Mas ela disse que não ia cantar porque tinha a palavra “bunda”. Eu ia trocar, mas ela falou “Moreno, não troque de jeito nenhum, está perfeita. Eu é que não vou cantar”. Então, vamos cantar hoje. Com bunda e tudo, é claro.

Serviço

“A.Nota: Bem Gil e Moreno Veloso”

Onde: Teatro Ipanema - Rua Prudente de Morais, 824 (2267-3750). Quando: Hoje, às 21h. Quanto: R$ 20 (ingressos esgotados). Classificação: 14 anos.

Critic's Choice Awards são mais um prêmio a consagrar 'Roma'

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"Roma", do mexicano Alfonso Cuarón, foi o grande vencedor dos Critic's Choice Awards, entregues na noite de domingo na Califórnia. O filme em preto e branco lançado pela Netflix, que mostra a história de uma família na Cidade do México nos anos 1970, levou os prêmios de melhor filme, filme em língua estrangeira, e mais dois prêmios individuais para Cuarón, pela diração e pela fotografia. A cerimônia, realizada no Barker Hanger, em Santa Mônica, dividiu o prêmio de melhor atriz entre Glenn Close, por "A esposa", e Lady Gaga, por "Nasce uma estrela". A decisão veio uma semana depois da entrega do Globo de Ouro, vencido por Glenn, quando havia uma expectativa de prêmio para Gaga ("Nasce uma estrela" acabou com apenas um troféu, o de melhor canção, por "Shallow").

Nos premiados da TV, "The Americans" e "The Marvelous Mrs. Maisel" ficaram empatados, cada um com três prêmios. "Maisel" foi o melhor programa na categoria comédia, pelo segundo ano consecutivo, e a protagonista Rachel Broshanan também se sagrou bicampeã como atriz de comédia.

"Pantera Negra" e "Vice" ficaram com três prêmios cada, com direito a mais troféus para Christian Bale, que já tinha sido laureado pelo Globo de Ouro. O ator galês ficou com os troféus de ator e ator em comédia por sua encarnação do ex-vice-presidente americano Dick Cheney em "Vice".

O único "empate" da noite não foi entre Glenn Close e Lady Gaga: Amy Adams ("Sharp objects") e Patricia Arquette ("Escape at Dannemora") também dividiram um prêmio, o de melhor atriz em série limitada ou telefilme.

Um dia após proibição na Casa França-Brasil, grupo faz perfomance em frente à instituição

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RIO - Após ter uma performance proibida no domingo, o que resultou no encerramento da exposição "Literatura exposta", na Casa França-Brasil, um dia antes do prazo, o coletivo És Uma Maluca realizou um ato em frente à instituição, no fim da tarde desta segunda-feira.

Como prometido pelos integrantes do grupo da Zona Norte, a perfomance foi realizada por uma atriz interagindo com a instalação "A voz do ralo é a voz de Deus", que integrava a exposição com 6 mil baratas de plástico em volta da tampa de um bueiro. Ao adaptá-la à via pública, o grupo preferiu abrir mão das cenas de nudez previstas na performance original.

Em meio a gritos de palavras de ordem como "Censura nunca mais", a performance foi realizada durante meia hora, a partir de 18h30min. Neste período, a integrante do coletivo És Uma Maluca permaneceu imóvel, deitada ao lado da instalação, com baratas cobrindo a região genital.

Antes das 18h, centenas de pessoas já aguardavam o ato, assim como um destacamento da Polícia Militar. Responsável pelo grupo, que estava munido de fuzis e escopetas, o Capitão Alvarenga chegou a dizer que recebeu ordens de impedir a apresentação.

— Fomos enviados com ordens de impedir o ato, caso os artistas não tenham autorização para realiza-lo na via pública — disse o capitão, enquanto pessoas do público diziam que o Artigo 5o da Constituição e a Lei Municipal do Artista de Rua garantiam a realização da performance.

A PM acompanhou a ação de longe.

— Acompanhamos o ato para ver se teria nudez, que poderia ser caracterizada como atentado ao pudor — esclareceu Coronel Caetano, comandante do 5º Batalhão. — Como o ato estava pacífico não foi necessário intervir. A Constituição garante a todos a livre manifestação de pensamento.

"A voz do ralo é a voz de Deus" já havia sofrido sofrido interferência da direção da casa, em dezembro passado, na inauguração da coletiva: no projeto original, o trabalho incluía áudios de trechos de discursos do presidente Jair Bolsonaro, que sairiam do bueiro. O recurso foi vetado pelo diretor da Casa França-Brasil, Jesus Chediak, e do então secretário estadual de Cultura, Leandro Monteiro. A saída encontrada pelo És Uma Maluca foi substituir o aúdio de Bolsonaro por uma receita de bolo.

Na performance desta segunda-feira, o áudio original, com a voz de Bolsonaro, foi reincorporado à instalação.

Curador da exposição "Literatura exposta", Álvaro Figueiredo disse que o cancelamento da coletiva no domingo prejudicou não apenas o És Uma Maluca como os demais artistas que participaram da mostra.

— Vários me ligaram se solidarizando — conta o curador, que reafirma que a performance havia sido previamente combinada com a Casa França-Brasil. — Em nenhum momento foi solicitado o conteúdo dos performances. Alegam que era necessária a autorização do Iphan, com quem sempre tratamos durante a mostra. E mais, como uma performer deitada ao lado de uma instalação poderia danificar o patrimônio?

A atriz Soraya Ravenle, que acompanhou a performance junto ao público, se emocionou com a ação.

— O público permaneceu o tempo todo em volta da artista, mesmo com a polícia no local. Parecia que ela estava sendo abraçada, protegida. É como se fosse uma proteção a todos nós, artistas, que estamos sofrendo tantos ataques — comentou.

Um dia após proibição na Casa França-Brasil, grupo faz performance em frente à instituição

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RIO - Após ter uma performance proibida no domingo, o que resultou no encerramento da exposição "Literatura exposta", na Casa França-Brasil, um dia antes do prazo, o coletivo És Uma Maluca realizou um ato em frente à instituição, no fim da tarde desta segunda-feira.

Como prometido pelos integrantes do grupo da Zona Norte, a perfomance foi realizada por uma atriz interagindo com a instalação "A voz do ralo é a voz de Deus", que integrava a exposição com 6 mil baratas de plástico em volta da tampa de um bueiro. Ao adaptá-la à via pública, o grupo preferiu abrir mão das cenas de nudez previstas na performance original. Links És Uma Maluca

Em meio a gritos de palavras de ordem como "Censura nunca mais", a performance foi realizada durante meia hora, a partir de 18h30m. Neste período, a integrante do coletivo És Uma Maluca permaneceu imóvel, deitada ao lado da instalação, com baratas cobrindo a região genital.

Antes das 18h, centenas de pessoas já aguardavam o ato no Centro, assim como um destacamento da Polícia Militar. Responsável pelo grupo, que estava munido de fuzis e escopetas, o Capitão Alvarenga chegou a dizer que recebeu ordens de impedir a apresentação.

— Fomos enviados com ordens de impedir o ato, caso os artistas não tenham autorização para realizá-lo na via pública — disse o capitão, enquanto pessoas do público diziam que o Artigo 5º da Constituição e a Lei Municipal do Artista de Rua garantiam a realização da performance.

A PM acompanhou a ação de longe.

— Acompanhamos o ato para ver se teria nudez, que poderia ser caracterizada como atentado ao pudor — esclareceu Coronel Caetano, comandante do 5º Batalhão. — Como o ato estava pacífico, não foi necessário intervir. A Constituição garante a todos a livre manifestação de pensamento.

"A voz do ralo é a voz de Deus" já havia sofrido sofrido interferência da direção da casa, em dezembro passado, na inauguração da coletiva: no projeto original, o trabalho incluía áudios de trechos de discursos do presidente Jair Bolsonaro, que sairiam do bueiro. O recurso foi vetado pelo diretor da Casa França-Brasil, Jesus Chediak, e do então secretário estadual de Cultura, Leandro Monteiro. A saída encontrada pelo És Uma Maluca foi substituir o aúdio de Bolsonaro por uma receita de bolo.

Na performance desta segunda-feira, o áudio original, com a voz de Bolsonaro, foi reincorporado à instalação.

Curador da exposição "Literatura exposta", Álvaro Figueiredo disse que o cancelamento da coletiva no domingo prejudicou não apenas o És Uma Maluca como os demais artistas que participaram da mostra.

— Vários me ligaram se solidarizando — conta o curador, que reafirma que a performance havia sido previamente combinada com a Casa França-Brasil. — Em nenhum momento foi solicitado o conteúdo dos performances. Alegam que era necessária a autorização do Iphan, com quem sempre tratamos durante a mostra. E mais, como uma performer deitada ao lado de uma instalação poderia danificar o patrimônio?

A atriz Soraya Ravenle, que acompanhou a performance junto ao público, se emocionou com a ação.

— O público permaneceu o tempo todo em volta da artista, mesmo com a polícia no local. Parecia que ela estava sendo abraçada, protegida. É como se fosse uma proteção a todos nós, artistas, que estamos sofrendo tantos ataques — comentou.

Secretaria alega descumprimento de contrato

A secretaria de Cultura e Economia Criativa não preferiu não comentar a realização da performance nesta segunda, em frente à Casa França-Brasil, por entender que a ação seria feita fora do espaço administrado pelo governo estadual. No domingo, o secretário Ruan Lira declarou, em nota, que o encerramento da mostra foi antecipada porque a programação deste domingo não estaria incluída no contrato firmado.

“A decisão foi tomada devido ao descumprimento do contrato assinado entre as partes em 3 de julho de 2018 e que prevê o cancelamento unilateral em caso de descumprimento das obrigações estabelecidas. O referido contrato não inclui em seu objeto a programação informada para o último dia do evento. Também exige que as atividades sejam autorizadas pelo Iphan, com pedido feito com 45 dias de antecedência, o que não ocorreu - impedindo, portanto, a realização do programa agendado para este domingo”, destaca a nota.

Prefeito de São Paulo exonera André Sturm da secretaria municipal de Cultura

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SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, exonerou na noite desta segunda-feira André Sturm da secretaria da Cultura. Em seu lugar vai nomear o produtor cultural Alê Youssef, diretor da Associação Cultural Acadêmicos do Baixo Augusta, que cuida do bloco carnavalesco de mesmo nome.

A prefeitura de São Paulo emitiu nota dizendo que "não comenta o assunto, mas reitera que eventuais mudanças em cargos de confiança são normais na administração e prerrogativa do prefeito". Sturm, por sua vez, disse que já havia colocado o cargo à disposição de Covas:

-- Hoje, o prefeito me disse quem vai entrar -- explicou o secretário, por meio de mensagem. -- Cumpri minha missão.

Com a demissão de Sturm, o prefeito dá continuidade a uma nova reforma do secretariado, iniciada na semana passada com mudanças nas pastas de Educação, Habitação, Urbanismo e Licenciamentos, Gestão e Relações internacionais. Mais mudanças devem ocorrer no futuro próximo.

Links SturmSturm é oriundo do secretariado de João Dória, agora governador de São Paulo, que tomou posse em janeiro de 2017. E estava entre os poucos secretários mais longevos da gestão de Doria à frente da prefeitura.

Diante da secretaria de Cultura, Sturm teve uma gestão pontuada por várias polêmicas. A última delas envolvendo a organização social Odeon, que administra o Teatro Municipal de São Paulo. Em uma reunião com os gestores, ele disse que só aprovaria a prestação de contas se o instituto decidisse cancelar a parceria.

O vereador Toninho Vespoli (PSOL) acionou o Ministério Público do Estado contra Sturm. A representação, protocolada no fim de dezembro, denuncia o secretário por ato de improbidade administrativa e tráfico de influência.

Sturm publicou hoje um vídeo em sua página pessoal no Facebook esclarecendo que se trata apenas de uma apuração e que ainda não foi notificado pelo MP. E afirmou ainda que comparecerá ao órgão quando receber a notificação.

-- Não está acontecendo nada que não seja o andar tranquilo da democracia dentro dos padrões institucionais -- disse ele.


Os Dezequilibrados celebram 20 anos levando ao CCBB comédia ácida sobre o Rio

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Crítica: 'Nos ombros dos gigantes', de Umberto Eco

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'BBB 19' começa nesta terça-feira com 'espiadinhas' a todo vapor

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RIO — O Big Brother Brasil começa sua 19ª edição nesta terça-feira (15) na TV Globo, após a novela “O sétimo guardião”. Para boa parte do público, porém, o mais tradicional reality show da TV brasileira já está acontecendo. Desde que os participantes foram anunciados, na semana passada, o assunto ferve nas redes sociais.

A maior prova é que, neste ano, o programa já se inicia com um “brother” eliminado. O gaúcho Fábio Elano tinha tudo para entrar na extensa galeria de louros ratos de academia da casa, mas queimou a largada e foi desclassificado. O atleta e campeão mundial de jiu-jitsu teria sido cortado por ter assinado contratos de patrocínio antes de entrar na casa. A TV Globo não confirma.

“Bom dia, hoje é segunda, dia de sacudir a poeira e levantar pra dominar o mundo. Sem tempo para lamentações, alegria sempre”, comentou laconicamente o lutador na sua conta no Twitter, sem ainda cumprir a promessa feita no domingo de revelar detalhes de sua eliminação. BBB

O começo conturbado da nova temporada não vai impedir a estreia de ser menos movimentada. Diretor de núcleo dos realities da Globo, Boninho já anunciou “uma bomba” para os participantes logo no primeiro dia de confinamento.

Enquanto isso, as vidas dos agora 17 selecionados desta edição é vasculhada nas redes sociais. Ávidos por descobrir curiosidades e “podres” dos participantes, um exército de fãs tem levantado informações na web. Em tempos de polarização, uma das maiores questões é em quem cada um dos participantes votou na última eleição presidencial. Assim, descobriram que a engenheira agrônoma Elana, do Piauí, segue um perfil ligado ao presidente Jair Bolsonaro no Instagram, enquanto a dona de brechó Carolina já posou cercada de amigos, todos vestindo a mesma camiseta da ex-presidente Dilma Rousseff. Não deixa de ser um tipo de bisbilhotagem um tanto quanto irônica para um programa que já foi acusado de “alienar as massas” da vida política. 'BBB 19': conheça os participantes

O engajamento da ativista pró-veganismo Hana Khalil também promete dividir o público. Seguida por personalidades como Thaila Ayala e João Vicente de Castro na web, a youtuber já sofreu ataques nas redes após se posicionar a favor da legalização do aborto.

— Discussões como esta aconteciam com frequência. Mas, quando ela quer, entra na parada e vai forte. Muita gente também vai em cima, os "haters" adoram. Aqui fora, todo mundo sempre perguntava para ela como ela fazia para lidar com os "haters” — revelou a mãe de Hana, a administradora Claudia André. Links BBB

Em uma questão mais grave, denúncias de assédio e agressão já cercam o biólogo acreano Vanderson, de 35 anos. Em uma delas, uma ex-namorada diz ter sido agredida ao fim do relacionamento. Em nota, a TV Globo afirma que “é veementemente contra qualquer tipo de violência, mas cabe às autoridades competentes a apuração de denúncias como a que está sendo feita. Se assim for, a Globo tomará medidas, como já fez em outras edições do programa”.

Enquanto isso, já despontam campeões de simpatia entre o público. Um deles é o carioca Danrley Ferreira, de 19 anos. Morador da Rocinha, o jovem passou em primeiro lugar no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o concorrido curso de Física na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), uma das melhores do Brasil, e estudou com notebook e livros emprestados por professores. Dentro da faculdade, ele alterou a graduação para Ciências Biológicas.

— Danrley, depois que começou se dedicar aos estudos, tirou notas ótimas. Nunca foi de arrumar confusão e eu nunca precisei ir à escola por causa de briga — relata Maria de Lourdes, mãe do rapaz.

Outro carioca no páreo é Rodrigo França, de 40. Nascido na Penha, se divide entre inúmeras atividades: é dramaturgo, ator, sócio de um food truck, professor e psicopedagogo. Com dislexia, um distúrbio de aprendizagem, dedicou-se ainda mais aos estudos.

— Ele foi o primeiro a trazer o diploma para casa. Investiu na educação, primeiro, para se entender e, hoje, é uma forma também para ajudar os outros — orgulha-se o irmão, Fábio França, que diz que Rodrigo até ensinou a avó a ler.

Além da transmissão na TV Globo, o BBB pode ser acompanhado por 24h ao vivo pelo Globoplay. Assinantes de TV a cabo também podem optar por pacotes pay-per-view. A Sky oferece este ano a opção de adquirir recargas pré-pagas para ter acesso ao pay-per-view por tempo limitado. No Multishow, haverá transmissões de flashes ao vivo logo após a exibição de cada programa na Globo. Além disso, a apresentadora Titi Müller retorna às quartas-feiras, às 22h30, com o programa “BBB - A Eliminação”, que exibe entrevistas com o eliminado da semana, além de um resumo dos últimos acontecimentos. Na semana da estreia, o programa apresenta o perfil dos participantes da 19ª edição.

França compra Niterói em comédia que marca 20 anos do grupo Os Dezequilibrados

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Crítica: 'Nos ombros dos gigantes' reúne conferências de Umberto Eco de 2001 a 2015

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Obra com Ronald McDonald crucificado gera protestos de cristãos em Israel

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Duas obras, uma delas a representação do palhaço da cadeia de fast-food McDonald's crucificado como Cristo, desataram a indignação da comunidade cristã de Israel, que exigiu a sua retirada de uma exposição em um museu do país. Criada pelo artista finlandês Jani Leinonen, "McJesus", uma escultura do famoso Ronald McDonald, está atualmente exposta no museu de arte de Haifa, junto com uma figura do boneco Ken representando Jesus crucificado.

Estas duas obras fazem parte dos "Sacred Goods", uma amostra sobre o consumismo, inaugurada em agosto na cidade. Na semana passada, imagens das obras circularam pelas redes sociais e suscitaram a indignação de membros da pequena comunidade cristã local. Na sexta-feira, durante uma concentração em frente ao museu, três policiais ficaram feridos por lançarem pedras e, nos últimos dias, jogaram coquetéis molotov contra o edifício.

Após várias reuniões com representantes da comunidade cristã, o museu decidiu instalar na entrada da exposição painéis que indicam que o conteúdo da exposição pode ofender, detalhou à AFP nesta segunda uma porta-voz do museu. Mas os responsáveis pela comunidade cristã recorreram à Justiça para conseguir a retirada das duas obras.

A exposição questiona a religião e a fé em um contexto de cultura de consumo, explicou a porta-voz do museu de arte de Haifa em uma declaração enviada à AFP nesta segunda-feira. "McJesus", criada por um artista cristão, foi exposta "em muitos museus europeus", afirmou.

"Não estamos na Europa, estamos em Israel", reagiu Wadie Abu Nassar, porta-voz do grupo de cristãos Terra Santa, que considera a imagem blasfema. Segundo ele, entre 130.000 e 140.000 cristãos vivem em Israel, membros da minoria árabe que representa quase 20% dos mais de oito milhões de israelenses.

Por que é tão difícil calar R. Kelly?

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Ele foi acusado de fazer sexo com menores de idade. Aos 27 anos, se casou com uma garota de 15. Algumas mulheres o acusam de manter um culto sexual emocionalmente abusivo. Mas, apesar de mais de duas décadas de denúncias persistentes, R. Kelly nunca foi condenado por um crime ou viu sua carreira musical prejudicada.

A campanha #MuteRKelly, criada para puni-lo legal e comercialmente, espera mudar isso, aproveitando a nova atenção que o caso ganhou nos últimos dias após a exibição do documentário "Surviving R. Kelly", da Lifetime, com seis episódios dedicados à relação do cantor com mulheres. Procuradores em Chicago e Atlanta começaram a investigar a conduta de Kelly.

— Ele usa seu talento para atacar mulheres, abusar de nós — diz Asante McGee, que aparece no documentário. McGee afirma que Kelly a proibiu de olhar nos olhos de outros homens e exigia que ela pedisse permissão para sair do quarto ou ir ao banheiro. — Uma pessoa normal não teria saído ilesa como ele conseguiu.

O documentário já teve consequências. Algumas estações de rádio pararam de tocar sua música, e um show em Illinois foi cancelado. Além disso, sua gravadora, a RCA/Sony, congelou os investimentos em seus projetos até as investigações criminais em Atlanta e Chicago terem algum resultado.

Mas esses processos enfrentam desafios significativos e a gravadora tem vários motivos para decidir mantê-lo em seu catálogo, mesmo com os pedidos cada vez mais frequentes por um ajuste de contas.

Ele já foi julgado antes

Entre as denúncias antigas contra Robert Kelly, de 52 anos, estão as relações sexuais com menores. O cantor enfrentou ações do tipo desde a década de 1990. Há mais de 20 anos, a revista Vibe questionou a validade de uma certidão alegando que Kelly havia se casado com a cantora Aaliyah quando ela tinha 18 anos. Na verdade, ela tinha 15 anos e o casamento foi anulado. (Aaliyah morreu em um acidente de avião em 2001.)

O advogado de Kelly, Steven Greenberg, esteve no "Good Morning America", da ABC, na sexta-feira, quando ameaçou processar a Lifetime por difamação. Ainda segundo ele, Kelly nega ter tido qualquer relacionamento sexual com menores de idade e diz que não sabia que Aaliyah tinha 15 anos quando eles se casaram.

Na terça-feira, a procuradora Kimberly M. Foxx, do estado de Illinois, pediu publicamente que possíveis vítimas e testemunhas se apresentassem. Promotores em Fulton County, na Geórgia, onde Kelly morou, também começaram a coletar informações. Mesmo assim, qualquer caso pode ser difícil de julgar. As pessoas tendem a levar muitos anos para apresentarem queixas — com isso as memórias se desvancecem e os registros desaparecem.

— Esses casos são difíceis porque, tipicamente, o crime ocorre a portas fechadas — diz Marci Hamilton, fundador da Child USA, que propõe políticas para lidar com o abuso sexual de crianças.

O histórico jurídico de Kelly também pode, de certa forma, dificultar a missão de levá-lo aos tribunais. Em 2008, ele foi absolvido de acusações de pornografia infantil, apesar dos procuradores apresentarem um vídeo de 27 minutos no qual ele apareceria fazendo sexo com uma menina de 13 anos e urinando nela. Mas a garota no vídeo nunca testemunhou, e os advogados de Kelly argumentaram com sucesso que sua identidade não poderia ser comprovada. Essa experiência pode deixar os promotores cautelosos.

— Às vezes, há uma relutância em voltar (a casos assim) — diz Paul Mones, advogado que representa vítimas de abuso infantil.

Livre arbítrio em pauta

As alegações mais recentes contra Kelly, muitas apresentadas em primeira mão pelo jornalista Jim DeRogatis, do "BuzzFeed News", giram em torno do que foi descrito como um culto sexual. Kelly é acusado de manter um controle quase total sobre as mulheres que viviam ou viajavam com ele, ditando seus movimentos, quando podiam comer e quando podiam ir ao banheiro. Segundo o advogado do cantor, as mulheres que viviam com ele eram atraídas por uma “vida de rock 'n' roll” e estavam lá voluntariamente.

— Eram relacionamentos perfeitamente consensuais— , disse Greenberg à CBS. — Seja lá o que tiver acontecido, não estou na posição de ficar julgando, nem qualquer um deveria estar julgando os relacionamentos pessoais de alguém, o que acontece em seus quartos.

Ele chama as participantes do documentário de "um bando de pessoas descontentes que estão procurando seus 15 minutos de fama na TMZ".

As acusadoras de Kelly dizem que ele faz "lavagem cerebral" nas mulheres para que sejam submissas, mas casos envolvendo controle psicológico são excepcionalmente difíceis de provar, dizem os advogados.

Em “Survinving R. Kelly”, uma pessoa identificada como ex-funcionária do cantor disse que faria as mulheres escreverem declarações falsas para incriminar a si mesmas ou seus pais. O ex-funcionário descreveu essas declarações, e as fitas de sexo que Kelly registrou das mulheres, como uma forma de seguro para impedi-las de falar. Mesmo que os atos fossem considerados criminosos, apresentar um caso é difícil sem a colaboração de vítimas.

Os pais de uma mulher que supostamente está vivendo com Kelly, Joycelyn Savage, dizem que ela está sendo mantida contra sua vontade, de acordo com seu advogado, Gerald A. Griggs. Mas em uma entrevista em vídeo publicada pela TMZ em julho, Savage garantiu não ser prisioneira de Kelly e estar satisfeita com ele.

A procuradoria do condado de Cook recebe denúncias sobre Kelly desde que Foxx fez seu apelo público. Policiais foram em busca dele na Trump Tower, em Chicago, na sexta-feira, depois de receberem uma denúncia de que duas mulheres estavam sendo mantidas contra a vontade. Uma porta-voz do departamento disse que duas mulheres foram encontradas e disseram estar lá voluntariamente.

Música ainda em alta

Como a reação do público ao documentário cresceu, algumas estações de rádio prometeram parar de tocar sua música. De acordo com a Mediabase, que acompanha a audiência estações de rádio, a reprodução de canções de Kelly caiu de mais de 220 vezes por dia nos últimos meses para menos de 100, alguns dias após o documentário ir ao ar.

Além disso, um concerto marcado para abril em Springfield, Illinois, teve sua autorização negada pelo governo local por "riscos de segurança estimuladas por protestos anti-Kelly", segundo o "Chicago Tribune".

As atenções estão voltadas para a gravadora de Kelly, a RCA, uma divisão da Sony Music Entertainment. Apesar da gravadora ter congelado os investimentos na carreira do músico, o contrato ainda segue válido e ele tem dois álbuns a gravar. De acordo com advogados e executivos da indústria, a possível anulação do contrato tem menos a ver com riscos jurídicos e mais com o desejo da RCA — e quanto isso custaria para a gravadora.

Dispensar um artista conhecido não é uma decisão simples. Por mais que a reputação da empresa possa sofrer agora por manter Kelly na lista, os executivos da RCA podem estar ponderando os riscos de serem acusados de censura ou de abandonarem suas obrigações contratuais.

Muitos executivos apontaram para a fúria da indústria em 2018, quando o Spotify instituiu uma política de “conduta odiosa” vagamente articulada que parecia afetar em grande parte os artistas negros, incluindo Kelly. A política — que removeu o trabalho de alguns artistas das playlists oficiais do Spotify — foi cancelada três semanas após o anúncio.

Depois, há a questão dos muitos fãs de Kelly. Ao final da primeira transmissão ao vivo da Lifetime de “Surviving R. Kelly”, reproduções diárias de suas músicas nos Estados Unidos mais que dobraram, segundo a Nielsen, de 1,9 milhão no dia anterior ao início da série, para 4,3 milhões em seu último dia.

O álbum mais recente de Kely pela RCA foi "12 Nights of Christmas”, de 2016. Apesar de seu contrato ser privado, advogados do setor disseram que o desequilíbrio de poder da maioria dos contratos com artistas provavelmente dá à RCA muitas maneiras para cancelar o negócio.

— Você sempre pode demitir um artista — diz Elliot Groffman, um advogado de música em Nova York. — A única questão é quais obrigações você tem com o artista se demiti-lo.

Embora cláusulas morais sejam raras em acordos de gravadoras, vários advogados disseram que a severidade das acusações contra Kelly e o fato dos promotores estarem investigando-o podem permitir a RCA argumentar que sua associação com Kelly se tornou prejudicial à empresa, e dar a ele uma saída.

Kelly poderia sempre acusar a RCA de violar seu contrato por “má fé”, intencionalmente deixando de cumprir suas obrigações, mas isso é improvável, disse Laurie L. Soriano, advogada de música em Los Angeles.

— Acho que ninguém consideraria isso uma questão de má fé — diz Soriano — considerando a situação da qual estamos falando.


Artistas apresentam na rua performance proibida na Casa França-Brasil

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RIO - Após ter uma performance proibida no domingo, o que resultou no encerramento da exposição "Literatura exposta", na Casa França-Brasil, um dia antes do prazo, o coletivo És Uma Maluca realizou um ato em frente à instituição, no fim da tarde desta segunda-feira.

Como prometido pelos integrantes do grupo da Zona Norte, a perfomance foi realizada por uma atriz interagindo com a instalação "A voz do bueiro é a voz de Deus", que integrava a exposição com 6 mil baratas de plástico em volta da tampa de um bueiro. Ao adaptá-la à via pública, o grupo preferiu abrir mão das cenas de nudez previstas na performance original. Arte em protesto

Em meio a gritos de palavras de ordem como "Censura nunca mais", a performance foi realizada durante meia hora, a partir de 18h30m. Neste período, a integrante do coletivo És Uma Maluca permaneceu imóvel, deitada ao lado da instalação, com baratas cobrindo a região genital.

Antes das 18h, centenas de pessoas já aguardavam o ato no Centro, assim como um destacamento da Polícia Militar. Responsável pelo grupo, que estava munido de fuzis e escopetas, o Capitão Alvarenga chegou a dizer que recebeu ordens de impedir a apresentação.Links És Uma Maluca

— Fomos enviados com ordens de impedir o ato, caso os artistas não tenham autorização para realizá-lo na via pública — disse o capitão, enquanto pessoas do público diziam que o Artigo 5º da Constituição e a Lei Municipal do Artista de Rua garantiam a realização da performance.

A PM acompanhou a ação de longe.

— Acompanhamos o ato para ver se teria nudez, que poderia ser caracterizada como atentado ao pudor — esclareceu Coronel Caetano, comandante do 5º Batalhão. — Como o ato estava pacífico, não foi necessário intervir. A Constituição garante a todos a livre manifestação de pensamento.

"A voz do bueiro é a voz de Deus" já havia sofrido sofrido interferência da direção da casa, em dezembro passado, na inauguração da coletiva: no projeto original, o trabalho incluía áudios de trechos de discursos do presidente Jair Bolsonaro, que sairiam do bueiro. O recurso foi vetado pelo diretor da Casa França-Brasil, Jesus Chediak, e do então secretário estadual de Cultura, Leandro Monteiro. A saída encontrada pelo És Uma Maluca foi substituir o aúdio de Bolsonaro por uma receita de bolo.

Na performance desta segunda-feira, o áudio original, com a voz de Bolsonaro, foi reincorporado à instalação.

Curador da exposição "Literatura exposta", Álvaro Figueiredo disse que o cancelamento da coletiva no domingo prejudicou não apenas o És Uma Maluca como os demais artistas que participaram da mostra.

— Vários me ligaram se solidarizando — conta o curador, que reafirma que a performance havia sido previamente combinada com a Casa França-Brasil. — Em nenhum momento foi solicitado o conteúdo dos performances. Alegam que era necessária a autorização do Iphan, com quem sempre tratamos durante a mostra. E mais, como uma performer deitada ao lado de uma instalação poderia danificar o patrimônio?

A atriz Soraya Ravenle, que acompanhou a performance junto ao público, se emocionou com a ação.

— O público permaneceu o tempo todo em volta da artista, mesmo com a polícia no local. Parecia que ela estava sendo abraçada, protegida. É como se fosse uma proteção a todos nós, artistas, que estamos sofrendo tantos ataques — comentou.

Secretaria alega descumprimento de contrato

A secretaria de Cultura e Economia Criativa não preferiu não comentar a realização da performance nesta segunda, em frente à Casa França-Brasil, por entender que a ação seria feita fora do espaço administrado pelo governo estadual. No domingo, o secretário Ruan Lira declarou, em nota, que o encerramento da mostra foi antecipada porque a programação deste domingo não estaria incluída no contrato firmado.

“A decisão foi tomada devido ao descumprimento do contrato assinado entre as partes em 3 de julho de 2018 e que prevê o cancelamento unilateral em caso de descumprimento das obrigações estabelecidas. O referido contrato não inclui em seu objeto a programação informada para o último dia do evento. Também exige que as atividades sejam autorizadas pelo Iphan, com pedido feito com 45 dias de antecedência, o que não ocorreu - impedindo, portanto, a realização do programa agendado para este domingo”, destaca a nota.

Morre Edyr de Castro, integrante das Frenéticas

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RIO - Morreu na manhã de terça-feira, aos 72 anos, no Hospital Lourenço Jorge, a cantora e atriz Edyr de Castro, integrante do grupo Frenéticas. Moradora há alguns anos do Retiro do Artistas, ela sofria do Mal de Alzheimer, e estava internada com pneumonia no Hospital Lourenço Jorge, no Rio. O velório de Edyr acontece na quarta, às 10h, na capela 2 do Memorial do Carmo, no Caju. A cremação está marcada para as 13h.

As Frenéticas surgiram em 1976, quando o jornalista e produtor Nelson Motta inaugurou na Gávea a casa noturna Frenetic Dancing Days, idealizada para capitalizar a onda da disco music. Edyr, Leiloca Neves, Dhu Moraes, Lidoka Martuscelli (falecida em 2016) e Regina Chaves e Sandra Pêra eram a garçonetes da casa que, de surpresa, subiam no palco para cantar algumas músicas. Todas elas tinham experiências artísticas anteriores — Edyr, por exemplo, participara de uma montagem de "Hair".

O primeiro sucesso do grupo foi com "Perigosa", canção de Rita Lee e Nelson Motta. E seguida, veio "A felicidade bate a sua porta" de Gonzaguinha. O LP de estreia, "Frenéticas" (1977) foi um estouro instantâneo, vendendo 150 mil cópias. O grupo também foi responsável pela música "Dancin' Days", tema da novela homônima, de 1978. Ainda no final dos anos 1970, elas gravaram a abertura da novela "Feijão Maravilha", da TV Globo, com a música "O preto que satisfaz" (de Gonzaguinha).36806412_1104.2007 - Divulgação - E mail - EXT FX - Grupo Frenéticas.jpg

Desfeito em 1984, o grupo voltou oito anos depois para gravar o tema da novela "Perigosas peruas". Em 2001, ele voltou novamente, apenas com Lidoka, Edyr e Dhu. O último show da cantora com as Frenéticas foi em 2011, em Florianópolis. Segundo Leiloca, já nessa época se manifestavam os sintomas do Alzheimer que a levariam a mudar-se para o Retiro dos Artistas, para receber cuidados especiais.

— Edyr já estava fora do ar há alguns anos, numa outra vibração,não reconhecia mais as pessoas — contou Leiloca, para quem Edyr era "a mais inteligente" das Frenéticas. — Enquanto nós cinco ficávamos falando ao mesmo tempo nas entrevistas, ela ficava calada, observando. E, numa só frase, conseguia resumir tudo o que a gente tinha falado.

Como atriz, Edyr de Castro participou de algumas novelas, entre elas, "Roque Santeiro" (1985), "Cambalacho" (1986), "Agora é que são elas" (2003) e "Sinhá Moça" (2006), todas da TV Globo. Seu último papel na TV foi na novela "Poder paralelo", em 2009 na TV Record. Ela deixa uma filha, Joy, que teve com o cantor e compositor Zé Rodrix, falecido em 2009.

Após ato na rua, coletivo És Uma Maluca quer refazer obra com nudez e áudio original

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RIO — Na tarde desta segunda-feira, enquanto o público aguardava em frente à Casa França-Brasil pela performance do És Uma Maluca com a instalação "A voz do ralo é a voz de Deus", acompanhado por um destacamento do 5º Batalhão da Polícia Militar, cerca de 30 integrantes do coletivo aguardavam na esquina oposta, próximo ao Centro Cultural Correios, o melhor momento para iniciar a ação. Sem saber ao certo qual seria a instrução da polícia, o grupo preferiu começar sem alarde, de modo que o público oferecesse proteção aos artistas. O que de fato aconteceu: meia hora depois do previsto, a performer Juliana Varner se deitava junto ao bueiro e as baratas de plástico da instalação, cercada pelas pessoas que assistiam e fotografavam, funcionando como uma espécie de cordão de isolamento.

Arte em protesto— Tivemos cuidado para traçar esta estratégia, estávamos acompanhados de advogados e ativistas. Precisávamos do apoio de quem estava presente para que a performance acontecesse, montamos a instalação rapidamente e iniciamos em seguida. Foi emocionante a reação do público, cercando o espaço da ação, se integrando à apresentação — comenta um dos integrantes do És Uma Maluca, que mantém a prática do grupo de não se identificar individualmente, falando apenas em nome do coletivo.

Links És Uma MalucaAinda sob a repercussão da performance, o grupo, que hoje reúne entre 40 e 50 artistas, debate possíveis desdobramentos da obra, ainda sem data para acontecer.

— O És Uma Maluca funciona como uma plataforma em que vários projetos podem acontecer em paralelo. Alguns são tocados por 20 pessoas, outros por três. Ainda estamos reunindo os registros da apresentação, como material de pesquisa — conta o integrante. — Mas queremos montar a obra como ela foi concebida. Na Casa França-Brasil, não pudemos usar o áudio original. E na rua, a performance não trazia o nu que planejamos. Estamos estudando um local para apresentar a obra integralmente.

As restrições citadas tiveram início em dezembro, na abertura da coletiva "Literatura exposta", da qual o És Uma Maluca fazia parte. A mostra propunha que artistas e grupos criassem trabalhos a partir de textos de escritores da periferia. O coletivo criado em 2014, em Vila Isabel, escolheu "Baratária", de Rodrigo Santos, que aborda o uso dos insetos em sessões de tortura feitas contra prisioneiras, na ditadura militar.

80636013_Ri Rio de Janeiro RJ 14-01-2019 Protesto em frente a Casa França-Brasil que faz alusão a to.jpgA instalação original, formada por seis mil baratas de plástico e um bueiro, contaria também com um áudio com trechos de discursos do presidente Jair Bolsonaro, mas o recurso foi vetado pela direção da Casa França-Brasil e do então secretário estadual de Cultura, Leandro Monteiro. A solução foi substituir o áudio do presidente por uma receita de bolo. Para o encerramento da exposição, no último domingo, o grupo previu a realização da performance, mas foi surpreendido pelo fechamento da Casa França-Brasil. Segundo nota enviada pela Secretaria Cultura e Economia Criativa, a antecipação da mostra ocorreu "devido ao descumprimento do contrato assinado entre as partes em 3 de julho de 2018", e que não " inclui em seu objeto a programação informada para o último dia do evento".

— Temos consciência de que podemos ter fechado muitas portas, principalmente em equipamentos públicos, em editais. Também passamos a sofrer ataques em nossas redes, com muito discurso de ódio. Mas tentamos nos manter como um grupo independente justamente para assumirmos estes riscos. De criticar as estruturas de poder, a elitização dos espaços de arte, o eixo cultural da cidade centrado no Centro e na Zona Sul. Ter a rua como espaço de ação é fundamental neste sentido — conclui o integrante do coletivo.

Temos carne de rã

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'Family Guy' não fará mais piadas homofóbicas

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RIO — O desenho animado "Family Guy", criado por Seth MacFarlane e conhecido pelo humor politicamente incorreto, não fará mais piadas com homossexualidade. Os produtores executivos Alec Sulkin e Rich Appel confirmaram a decisão em entrevista ao "TV Line", comentando que após 20 anos o público não permite mais este tipo de brincadeira.

A série de comédia, em sua 17ª temporada, teve como alvo frequente de chacotas de tom homofóbico o personagem Stewie, bebê da família Griffin.

"Se você olha para o programa de 2005 ou 2006 lado a lado com as temporadas de 2018 ou 2019, verá grandes diferenças" disse Sulkin. "Lá atrás fazíamos brincadeiras com alguns assuntos que, agora, entendemos não serem aceitáveis."

A decisão surge no momento que muitos nomes de Hollywood têm se envolvido em escândalos relacionados ao tema. O comediante Kevin Hart desistiu de apresentar o Oscar após tweets antigos com piadas homofóbicas terem sidos "ressuscitados". O cineasta James Gunn também sofreu com tweets republicados, que faziam brincadeiras ofensivas com estupros, AIDS e pedofilia.

No Brasil, um dos casos que mais repercurtiu foi do youtuber Júlio Cocielo, que após fazer um post racista sobre o jogador Mbappé, teve tweets relembrados desde 2012. Cocielo perdeu seu patrocínio e sofre ação de 7 milhões.

"Se um programa está no ar há 20 anos, a cultura muda", complementa Appel, produtor de Family Guy. "Nós mudamos também. O clima é diferente, a cultura é diferente e nossa visão é diferente."

*Estágiara sob supervisão de Flávia Martin

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