RIO - Com 55 minutos de atraso, em um teatro dominado pela excitação de alguns sortudos passageiros do navio Costa Favolosa, ancorado na Praça Mauá, Roberto Carlos foi ovacionado ao pisar no palco do Deck 3 para conversar com a imprensa. Durante a entrevista, o Rei confessou que não está namorando e que não vê a hora de ouvir seus sucessos remixados no CD que deve lançar ainda no primeiro semestre de 2013. Esta é a nona vez que ele se apresenta no projeto Emoções em alto-mar, que esgotou ingressos este ano.
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Como está sendo a aceitação da música "Esse cara sou eu", que é trilha de "Salve Jorge"?
Eu estou o muito contente! Agradeço a Gloria Perez por incluir na novela. Isso é bom para qualquer artista. Esse cara da música é o cara que eu tento ser. Para fazê-la, pensei no cara que toda mulher gostaria de ter e que todo cara queria ser: romântico, amoroso, forte, gentil, protetor... Coisas que agradam as mulheres. Luana Piovanni falou que por mais independente que seja, ela quer ter a proteção, gosta da coisa romântica. Eu concordo.
E como seria a mulher perfeita para você?
Não tava preparado para essa pergunta. É muito difícil estabelecer isso. Quando a gente ama, a gente ama o que sente, o que vê. E às vezes se apaixona pela pessoa errada. Mas a gente se adapta. Acho que a mulher tem que ser simplesmente ela. Tem que ser romântica, amorosa, e também ter personalidade.
Você está namorando?
Agora não tô namorando, não. Mas não dá para viver sem beijo na boca. É que nem sorvete (risos).
Como vai ser o disco de remixes que você vai lançar, já tem data?
Bem, o lançamento a gente não sabe quando vai ser. Acho que no primeiro semestre. Eu tô muito entusiasmado com esse trabalho. É uma ideia totalmente diferente em cima do que tenho feito. Canções como "Fera Ferida", que é uma balada,vai ficar totalmente dançante. Essa sensação de ver uma coisa totalmente diferente é muito boa.
Você faz sucesso entre muitas gerações, como o público jovem está reagindo a "Esse cara sou eu"?
Tem sido maravilhoso. Tenho visto muitas crianças cantando a música, é uma honra muito grande e me deixa contente.
Já recebeu convite para cantar na Copa de 2014?
Não recebi nenhum convite ainda... Mas... vou ficar muito nervoso se participar da abertura de um evento desses. É uma honra muito grande.
E quais são seus próximos projetos?
Vou começar uma nova turnê, em abril, no meu aniversário, em Porto Alegre.Vamos começar pelo Sul.
Você se lembra qual foi o primeiro sucesso que tocou no rádio? Que conselho daria para quem está começando?
Meu primeiro sucesso foi... "Parei na contramão", depois Splish Splash. Faz tanto tempo... (risos). Acho que é preciso trabalhar muito, se concentrar no que está fazendo. Não deixar uma coisa mais ou menos,ela tem que te agradar. É preciso ter um bom empresário, sempre tive bons empresários.
Como se sente quando está no projeto Emoções em Alto-mar?
Isso é uma emoção muito grande. Neste cruzeiro reina um clima de amor, eu sinto isso. Aqui a gente vive o amor e a ilusão. É uma maravilha, estou muito feliz de estarmos no nono ano.
E qual é a fórmula para manter esse sucesso entre o público tão fiel?
Não sei qual é a formula. Amor não tem fórmula. Existe um caso sério de amor entre meu público e eu.
Você gravou funk, é antenado com novas formas de fazer música, o que gostaria de explorar?
Estou sempre atento com o que os mais novos estão fazendo, gosto muito de tentar alguma coisa. Primeiro funk que cantei foi com o MC Leozinho, que é maravilhoso. O funk pode ter uma letra romântica. Quando toca funk, todo mundo quer dançar, até eu.
E a história de você não ter autorizado a versão de Aviões do Forró para "Esse cara sou eu"?
Não tenho restrição quanto à gravação da música. Para alguém gravar, precisa ter autorização. Mas isso acontece depois que a música já cumpriu sua carreira. Acho que não é o momento da música ser regravada ainda. Depois vamos autorizar. Acho que é uma falta de respeito gravar qualquer coisa sem pedir autorização
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