RIO - Do frenético Johns Hopkins Medical School, em Baltimore, Maryland, para a pacata cidade de Arcadia, no Missouri. Depois do complicado dr. Eric Foreman, em “House”, Omar Epps está de volta à televisão em um papel bem diferente do que nos acostumamos a vê-lo. Aqui, ele encarna J. Martin Bellamy, em “Resurrection”, mistura de drama e suspense exibido às quintas, às 22h, no AXN. Na série de oito episódios que estreou no Brasil em 10 de abril, e acumulou 10,8 milhões de espectadores em seu début lá fora, o personagem é um ex-policial que trabalha na Agência de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos. Ao se deparar com a situação inusitada do menino Jacob (Landon Gimenez), a quem encontra na China, ele se une à doutora local Maggie Langston (Devin Kelley). Aos 40 anos, o ator enxerga o novo papel como uma “progressão natural” da carreira, “já que todas as coisas boas da vida chegam ao fim um dia”.
Como foi sair de um sucesso como “House” e entrar em um novo programa?
Me sinto feliz sobre “House” e o que criamos lá. Agora é só seguir em frente, surfar novas ondas.
O que o seduziu no roteiro de “Resurrection”?
Li o roteiro e fiquei superintrigado. Discuti com a equipe de diretores e escritores as
possibilidades desta história. A cada episódio que recebia era uma nova surpresa: “Caramba,
não estava prevendo isso”. E me joguei nessa jornada, neste momento.
Como você se preparou para os temas dos quais a série trata? A vida após a morte, por exemplo?
O desafio aqui é como você reagiria diante de uma impossibilidade. Como ator, você está
construindo o personagem e estas emoções, seja em experiências anteriores ou na sua
imaginação. Mas elas são formas de realidade, de certa maneira. E aqui não tem nada com que
podemos relacionar. É muito desafiante, mas é um refresco criativo!