RIO - Sylvester Stallone pagou uma quantia milionária para silenciar a meia-irmã Toni-Ann Filiti, que ameaçava arruinar sua carreira ao denunciá-lo por abuso sexual. A afirmação foi feita pelo New York Post nesta quinta-feira, após ter acesso a documentos que comprovam que ele teria aceitado dar a ela US$ 2 milhões, além de uma mesada de US$16,666.66 "pelo resto da vida" e US$ 50 mil por ano para despesas com médicos. O acordo foi feito há 26 anos e ele manteve o pagamento até a morte de Toni-Ann, que aconteceu em agosto de 2012, por câncer pulmonar, aos 48 anos.
Fontes próximas ao ator contam que este acordo foi feito para dar fim a uma série de chantagens que ele sofreu por parte da irmã, que alegava ter sofrido abusos durante anos. Em 1987, ela contratou advogados para processá-lo por "danos morais e psicológicos", mas o pagamento acabou sendo feito antes mesmo de o caso chegar à justiça.
Apesar de negar as acusações, o protagonista da saga "Rocky" decidiu fazer o acordo milionário para não ter sua carreira - que estava em ascensão na época - abalada. Jackie, mãe de Stallone, saiu em sua defesa, afirmando que o filho foi vítima de chantagem de uma mulher que abusava do uso de drogas.
"Não foi passou de uma falácia. Toni-Ann tomava remédios controlados e ameaçou Sylvester. Uma viciada em drogas é capaz de qualquer coisa. Quando ele ficou famoso, ela nem precisou se esforçar, porque ele ajudava em tudo", disse a mãe.
Representantes do ator de 66 anos comentaram o caso:
"Infelizmente, celebridades, políticos e atletas são frequentemente alvos de chantagens por familiares e pessoas ao redor, que praticam extorsão para receber algum dinheiro".
Em 2012, Stallone sofreu duas tragédias familiares. Seu filho Sage, de 36 anos, foi encontrado morto em casa semanas antes da irmã Toni-Ann.