RIO - Durante o lançamento de seu segundo livro de memórias, “Love Life”, o eterno galã Rob Lowe resolveu colocar para fora tudo o que sempre o afligiu. Segundo o ator, agora cinquentão, há um “preconceito inacreditável” acerca de pessoas bonitas como ele. E, por conta de sua beleza, só agora ele tem sido levado a sério em sua profissão.
— Há um preconceito inacreditável. Parece que as pessoas bonitas não podem sofrer ou não podem ter uma vida difícil, serem pessoas profundas ou interessantes. Nada do que as pessoas querem representar como atores. Estou interpretando tipos assim agora e estou adorando. Quando eu era um ídolo adolescente, eu era tão bonito, que nem eu me levava a sério — argumentou o ator, em entrevista à revista The New York Times.
Chamado de narcisista por Rashida Jones - com quem trabalhou na série de comédia “Parks and recreation”, Rob contou que fez anos de análise. E que a pergunta sobre ser ou não um narcisista era algo recorrente nas sessões.
E após participações em séries como “Californication” e nos telefimes “Behind the candelabra” e “Killing Kennedy”, na qual intepretou o presidente americano assassinado em 1963, Lowe se preparara para filmar o longa “Sex tape”, sobre um casal que, sem querer, compartilha um vídeo íntimo com amigos. Coincidentemente, Rob passou por uma história parecida: em 1989, um vídeo seu transando com duas mulheres (uma com menos de 16 anos) veio a público.
— Eu fui o pioneiro nesta questão de vídeos íntimos. E consegui fazer algum dinheiro em cima disso. Agora que isso se tornou algo que os casais do subúrbio fazem quando estão entediados, decidi que era hora de voltar à piscina.