RIO - Quarta novela da dupla Thelma Guedes e Duca Rachid, “Joia rara” chega ao fim nesta sexta-feira. O desfecho da trama será “clássico”, segundo a diretora-geral da trama, Amora Mautner. Ou seja, vilões serão punidos e mocinhos e mocinhas, como Fraz (Bruno Gagliasso) e Amélia (Bianca Bin), terão seus momentos de felicidade. O malvado Ernest (José de Abreu) morrerá nos braços da neta, Pérola (Mel Maia). Antes, ele irá se arrepender verdadeiramente de seus crimes. E pedirá desculpas sinceras a todos.
Casais como Hilda (Luiza Valdetaro) e Toni (Thiago Lacerda), Iolanda (Carolina Dieckmann) e Mundo (Domingos Montagner), Silvia (Nathalia Dill) e Viktor (Rafael Cardoso) também terão finais felizes.
No ar desde setembro do ano passado, “Joia rara” foi uma trama arriscada nas palavras das autores. Para elas, o balanço deste trabalho é o mais positivo possível.
- “Joia rara” foi uma novela que me ensinou muito. A experiência mais forte e transformadora que eu tive como autora. Me sinto tendo subido ao Everest. A subida foi difícil, mas ao chegar no final da jornada, eu vejo uma paisagem linda. Valeu muito a pena - observa Thelma.
Duca destaca ainda as dificuldades enfrentadas por elas nos últimos meses. Autores do sucesso “Cordel encantando” (2011), as duas não repetiram os bons índices de audiência da trama anterior.
- “Joia rara” foi a novela mais difícil que eu escrevi. Ali eu vivi plenamente o Samsara. Mas, no fim, se não alcancei o Nirvana, cheguei perto disso - descreve Duca.
O resultado do trabalho também foi compensador para Amora Mautner.
- Adorei fazer ‘Joia rara’, amei trabalhar com as autoras, dupla que admiro muito, e com quem priorizo a relação. O último capítulo será clássico, porque qualquer dramaturgia precisa das grandes emoções que a gente também precisa para viver - adianta.