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Crítica: ‘Radiantesuingabrutoamor’, de Gustavo da Lua, tem amor e desejo entrelaçados

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RIO - Um dos arquitetos da afrociberdelia da Nação Zumbi, Gustavo da Lua, solo, a leva como um filho. “Radiantesuingabrutoamor” tem groove negro, tempero eletrônico e psicodelia. Mas essa é só a base, sobre a qual estão os elementos centrais de seu disco: amor e desejo, entrelaçados.

O amor aparece no mais rasgado romantismo, o que impacta diretamente a música que sustenta versos como “Pra que amar quem te deu ingratidão” ou “Dois corações se uniram”. O resultado é AM ou baile popular turbinado.

O desejo vem tão rasgado quanto o amor, no calor de músicas como “Sangue de verdade”, “Dias vividos” (“não voltam”) e, sobretudo “Camel toes” — o sol no corpo da musa, o sol no meio das coxas, natureza e mulher entrelaçados como o amor e o desejo. Síntese.

Cotação: Bom


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