RIO - Sharon Stone está processando o produtor de Hollywood Bob Yari e a sua equipe, que a incentivaram a falsificar documentos para filmar a cinebiografia de Ernest Hemingway em Cuba. De acordo com informações obtidas pelo site “Hollywood Reporter”, Yari e as companhias Magenta Light Productions e Sixth Floor Literary Properties tentaram envolver a atriz em um esquema fraudulento para evitar as exigências de licenciamento pelo governo dos Estados Unidos para rodar o longa “Papa” na ilha.
No processo, Sharon alega que, em 2012, deixou de se envolver em outros projetos para se comprometer com o filme, que teoricamente teria todas as permissões necessárias. Mas a estrela teria sido encorajada a mentir, dizendo ao governo americano que estaria indo à Cuba fazer turismo, em vez de alegar que faria um trabalho no país — tal fraude poderia pôr os privilégios de seu passaporte em risco.
A atriz disse ao produtor que não iria viajar sem as devidas licenças legais e foi informada de que eles escalariam outra pessoa para o papel de Mary Hemingway, a viúva do escritor. E os réus, então, se negaram a pagar qualquer cachê à atriz, que receberia ao menos U$ 500 mil pelo projeto — valor que ela agora pede de indenização.