Rio - A autopsia do ator Philip Seymour Hoffman foi inconclusiva, segundo o site americano “Hollywood Reporter”. De acordo com uma fonte da revista, testes adicionais — incluindo um exame toxicológico — precisarão ser feitos para determinar a causa da morte do ator. Esses exames podem demorar até algumas semanas para serem realizados.
Hoffman tinha 46 anos e foi encontrado morto, com uma seringa espetada no braço, no último domingo, no banheiro de seu apartamento em Nova York. A polícia encontrou no local 50 envelopes com um pó que acredita ser heroína e mais de 20 seringas usadas. Ela acredita que o ator — dono de um Oscar por sua atuação em “Capote” — tenha tido uma overdose.
Na terça-feira, quatro traficantes (três homens e uma mulher) foram presos em Manhattan, mas os detetives responsáveis pelo caso não sabem informar se eles estariam ligados à morte do ator. Robert Vineberg, de 57 anos, e Thomas Cushman, de 48, foram presos por "posse de substância controlada". Já os estudantes Max Rosenbloom e Juliana Luchkiw, ambos de 22 anos, foram fichados por posse de instrumentos para uso de drogas, uso criminoso de substâncias controladas e posse ilegal de maconha. Vineberg, vizinho do jovem casal e conhecido artisticamente por Robert Aaron, é músico e já participou de projetos com Amy Winehouse, Mick Jagger e com o rapper Wyclef Jean.
Os responsáveis pela investigação estão tentando entender o que aconteceu nas últimas horas de vida do premiado ator, usando inclusive câmeras de segurança da região para identificar suspeitos de envolvimento com drogas. Mas, conforme destaca o jornal The Guardian, o esforço da polícia em determinar a fonte das drogas neste caso é incomum. Em decisões anteriores do tribunal do estado, traficantes não puderam ser responsabilizados por terem provocado alguma morte por overdose.