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No ar em ‘Amor à vida’, Ângela Rabelo e Angela Rebello relembram confusões provocadas pelos nomes

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RIO - Em seu primeiro dia de gravação como a personagem Eudóxia, que entrou em “Amor à vida” no meio da trama, a atriz Ângela Rabelo encontrou mais do que seus colegas de núcleo. No carrinho do Projac, que leva os atores para os estúdios, conheceu (finalmente) sua quase xará, a também atriz Angela Rebello, que interpreta a Lídia na mesma trama. Apesar de já terem passado por situações engraçadas por conta da similaridade de seus sobrenomes, foi a primeira vez que elas se viram pessoalmente e puderam conversar um pouco sobre essas histórias. O encontro aconteceu há quatro meses e ainda não teve um repeteco.

— A novela tem muitas frentes, em estúdios diferentes, muitos núcleos, acabamos não nos vendo mais. Mas, mesmo sem nos conhecermos, sempre trocamos gentilezas. Uma vez me chamaram para fazer a leitura de uma peça, mas quando cheguei lá, percebi que o convite não era para mim, e, sim, para a Rebello. Acabei sendo aprovada e fiquei com o trabalho — lembra Ângela Rabelo, que diz nunca ter se aborrecido com as confusões.

Mas será que não houve receio de confundirem as duas na produção do folhetim?

— Somos muito diferentes fisicamente, então acho que seria difícil isso acontecer. Nossos figurinos são separados pelo nome do personagem, e não pelos nomes reais. Mas, quando a novela começou, houve quem me ligasse para parabenizar por eu estar no elenco. Diziam ter visto meu nome da abertura. E não é que acabei entrando na trama? — brinca Rabelo, que interpreta a mãe de Ignácio (Carlos Machado) no núcleo de Valdirene (Tatá Werneck) e Márcia (Elizabeth Savalla).

Apesar dessa diferenciação nos bastidores de “Amor à vida”, segundo Rebello, que vive a governanta de Nicole (Marina Ruy Barbosa) e a mãe de Natasha (Sophia Abrahão) no núcleo de Leila (Fernanda Machado) e Thales (Ricado Tozzi), ela quase ficou sem maquiagem para uma cena.

— Logo que a Rabelo entrou na novela, já iam mandando meu estojo para uma gravação externa dela. E eu ia gravar em estúdio. Foi por pouco! — conta a atriz.

Segundo Rebello, as confusões começaram no final dos anos 1980, mas a história mais marcante aconteceu em 1996, quando ela gravava a novela “Salsa e merengue”.

— No caminho do Jardim Botânico para levar uma documentação em uma empresa, fui assaltada e levaram minha carteira. Alguns dias depois, quando eu estava numa gravação, uma produtora veio me entregar todos os meus documentos e disse que eles foram enviados pela Ângela Rabelo. No meio dos meus documentos tinha minha carteira do sindicato dos atores. Quem achou na rua, mandou para lá e eles, em vez de enviarem para mim, encaminharam tudo para a casa da Rabelo! Até eles nos confundiram — explica, aos risos, Rebello.

Apesar destas e de muitas outras histórias ao longo dos últimos vinte e cinco anos, as duas atrizes garantem que nunca pensaram em trocar de sobrenome, algo bem comum no meio artístico.

— Tenho um enorme carinho pelo meu nome e não trocaria por conta disso, não. Mas espero que com esta reportagem as pessoas consigam diferenciar melhor uma da outra. Quem me dera ter aqueles olhos lindos da Rabelo — brinca Rebello, que emenda seu segundo trabalho em uma trama de Walcyr Carrasco: ano passado, a atriz esteve em “Gabriela” e agradou ao autor como a fofoqueira Quinquina.

Em relação à novela “Amor à vida”, a expectativa de ambas é alta para o final das personagens.

— Acho que a Lídia vai se juntar com a filha e recuperar a fortuna roubada por Leila e Thales — opina Rebello.

Já para Rabelo, que faria apenas uma participação, continuar na novela foi uma grata surpresa.

— Meu núcleo é muito divertido, e a repercussão tem sido deliciosa — finaliza.


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