RIO - Ao longo de “Amor à vida”, Rodrigo Andrade ficou surpreso ao ver seu personagem, o fisioterapeuta Daniel, fugir da sinopse original e ganhar mais espaço no folhetim:
— O Walcyr (Carrasco, autor da novela) desenvolveu essa história toda com a Perséfone (Fabiana Karla) depois, não estava prevista. E a trama dos dois ganhou um cunho social, por envolver a questão da obesidade. Passei a ser abordado por mulheres na rua, dizendo que ele era um príncipe — comenta o ator.
Rodrigo se refere ao fato de Daniel ter encarado o preconceito da família e dos amigos para se casar com uma mulher considerada acima do peso para os padrões. E sai em defesa do personagem. Diz não saber mais se torce pelo casal, que se separou porque Perséfone pensava que ele não queria ficar ao lado de uma pessoa gorda.
— Acho que ela se divorciou dele por um motivo muito pequeno. Daniel só era contra os regimes malucos que ela fazia, queria uma Perséfone saudável. Ele enfrentou muita coisa para ficar com ela e, no primeiro obstáculo, a Perséfone desistiu. Ele não merecia — pondera o ator.
A tal depilação íntima que Perséfone fez recentemente na trama e que causou polêmica entre a ala masculina do Hospital San Magno, deixou Rodrigo intrigado:
— Ela passou a novela inteira tentando perder a virgindade, encontrou um cara que gosta dela de verdade, abandonou ele e agora faz isso para mostrar para outro, acho estranho. A não ser que seja para deixar Daniel louco de ciúmes — opina.
Na vida real, Rodrigo diz ser “um ciumento normal”. Namorando à distância há dois meses a empresária paulista Joyce Alvares de Paulo, ele, que é de São Paulo, mas divide um apartamento no Rio com o ator Caio Castro, diz que a relação vai bem.
— Ela já me conheceu como ator, sabe que eu viajo sempre, fazendo novela, shows (ele também é cantor), rola um ciúme saudável — garante.