RIO - A cidade de Paulínia, no interior de São Paulo, apresenta, entre os dias 11 e 14 de dezembro, a quinta edição do "Paulínia Festival de Cinema". A ideia dos organizadores é a de retomar o cartaz da cidade de grande polo do cinema brasileiro, perdido desde 2012 em função da falta de investimentos. A nova edição servirá como um rito de passagem para a versão 2014 do festival, marcada para última semana de julho.
Neste ano, cinco longas serão exibidos na cidade. Das produções, todas já foram premiadas em edições anteriores do festival. A lista conta com "Confie em Mim", de Michel Thikhomiroff; "Entre Vales", de Philippe Barcisnki; "O Lobo Atrás da Porta", de Fernando Coimbra e "Serra Pelada", de Heitor Dhalia, que encerra o evento no sábado, dia 14. "Uma História de Amor e Fúria", de Luiz Bolognesi, será exibido diariamente na programação infantojuvenil, antecedido por filmes dos alunos da escola de stop motion. Além das exibições, debates também estão agendados, contando com a presença de nomes importantes do meio.
O evento não terá caráter de premiação nesta edição. O pouco tempo para organizar os detalhes que envolvem o festival não possibilitaram uma produção maior.
Criado em 2008, o Festival de Cinema de Paulínia serve como mais um espaço para o encontro das produções cinematográficas brasileiras. Em sua primeira edição, nomes como Zé do Caixão e Selton Mello foram premiados. Dois anos depois, os elogiados "5x favelas, agora por nós mesmos", produção coletiva de cineastas cariocas e "Bróder", de Jefferson De, foram aclamados pelo público.
Em sua última edição, com seu nome consolidado no cenário nacional, o festival atraiu produções assinadas por Selton Mello, com "O Palhaço"; "Meu País”, primeiro longa de André Ristum, estrelado por Rodrigo Santoro, Débora Falabella e Cauã Reymond; “Onde Está a Felicidade?”, comédia de Carlos Alberto Riccelli com Bruna Lombardi e “Febre do Rato”, do pernambucano Cláudio Assis.