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Tom Hardy, em Veneza: ‘É uma pena que as pessoas não queiram ver mais heróis comuns no cinema’

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VENEZA – Depois de Bane, o vilão de “O Cavaleiro das Trevas” (2012), e antes do policial indestrutível de “Mad Max: Fury road”, rebute da franquia de George Miller, apontado para chegar aos cinemas no início de 2014, surge Ivan Locke na trajetória de Tom Hardy. Homem comum, herói de sua própria história, ele é o personagem-título de “Locke”, de Steven Knight, exibido nesta segunda-feira (2) no 70º Festival de Veneza, na mostra paralela Horizontes, e pelo qual o ator britânico tem sido ovacionado pela imprensa internacional.

Escrito e dirigido por Knight (“Redenção”), o filme se passa no interior de um carro em movimento, dentro do qual seu único passageiro, um engenheiro, tenta administrar o caos que se arma ao seu redor. Após um dia de trabalho duro, véspera da conclusão do maior desafio de sua carreira, Locke recebe um pedido de ajuda de uma mulher em outra cidade e, ao decidir ir em seu socorro, desencadeia uma série de eventos que afetam seu casamento e seu trabalho. Durante os 90 minutos seguintes, no trajeto entre as cidades, ele tentará, pelo telefone do veículo, o controlar a situação.

– Há projetos preocupados com a arte, outros em fazer dinheiro (como as histórias envolvendo super heróis). Trabalho nos dois tipos com o mesmo prazer, mas a quatidade com que um estilo de cinema é lançado depende muito do que o espectador quer ver naquele momento. Mas é uma pena que as pessoas não queiram ver mais heróis comuns (como Locke) no cinema – disse Hardy durante o encontro com os jornalistas. – “Mad Max” e e “Locke” são produções completamente diferentes; o primeiro é uma obra feita por um conjunto de atores, no segundo, tenho a chance de contar uma história à minha maneira. Mas posso garantir que “Mad Max” é um filme igualmente brilhante.


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