RIO - Além de “Metegol”, outra produção sul-americana é potencial fenômeno de público no cenário internacional da animação: “Anina”, o primeiro desenho em longa metragem do Uruguai, onde foi sucesso. É o segundo filme animado do país, precedido por uma experiência em stop motion de pouca visibilidade, “Selkirk, o verdadeiro Robinson Crusoé”. Com sessão hoje, às 15h, na Fundição Progresso, e amanhã, às 13h, no Oi Futuro Ipanema, na programação do 21º Anima Mundi, o filme, dirigido por Alfredo Soderguit, foi aclamado como um novo olhar sobre o universo infantojuvenil em sua passagem pelo Festival de Berlim, em fevereiro deste ano, atraindo as atenções de distribuidores dos EUA e da Europa.
— O cinema uruguaio lança no máximo dez longas por ano. O lugar da animação era entre os curtas, que não têm exibição — diz Soderguit, por telefone, ao GLOBO. — Rodamos com cerca de US$ 600 mil, em coprodução com a Colômbia, com o esforço de criar uma alternativa.
Com César Troncoso como dublador, “Anina” acompanha dilemas de uma aluna de colégio público em Montevidéu.