NOVA YORK - Uma marchand de Nova York foi indiciada judicialmente na quarta-feira por participação em um esquema para vender obras falsas a duas galerias de Manhattan. A fraude é estimada em US$ 30 milhões, segundo promotores federais.
Glafira Rosales, de 56 anos, foi acusada de fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica em declaração tributária e ocultação de patrimônio em bancos estrangeiros, segundo indiciamento protocolado na corte federal de Manhattan. Ela pode ser condenada a 59 anos de prisão.
Glafira foi presa em 21 de maio, e deve ser oficialmente informada das acusações na sexta-feira. Procurado, seu advogado não foi encontrado para comentar o assunto.
Segundo promotes, Glafira, dizendo representar um cliente suíço ou um colecionador espanhol, vendeu mais de 60 obras desconhecidas e atribuídas a artistas renomados do século XX, como Jackson Pollock, Mark Rothko e Willem de Kooning. As pinturas eram falsas e a marchand sabia disso.