RIO - Para Luiza Tomé, um novo personagem é sempre um tiro no escuro. E após viver uma experiência que classificou como “traumática” em “Máscaras” — quando revelou, publicamente, seu descontentamento com o texto do autor Lauro Cesar Muniz e pediu para sair da novela —, a atriz comemora o novo papel em “Dona Xepa”. Na adaptação de Gustavo Reiz que estreia dia 21, às 22h15m, na Record, ela vive a endinheirada Meg Pantaleão, casada com Julio Cesar (Mauricio Mattar) e mãe de Lis (Rayana Carvalho) e Vitor Hugo (Marcio Kieling).
Está satisfeita com o papel desta vez?
Estou adorando fazer a Meg! Ela é uma mulher fútil, rica, explosiva, mas é a favor da felicidade, do amor. Não é nenhuma santa, mas não é do mal. É misteriosa, sem meias palavras.
Após a experiência com “Máscaras”, pensou em não voltar às novelas?
Pensei em tirar um tempo, mas o trauma passou. Eu não saí para fazer outra novela. Porque, para não trabalhar, prefiro ficar em casa. Mas fui chamada, e esse autor escreve muito bem; o elenco é pequeno, todo mundo aparece, é valorizado. Às vezes a pessoa combina algo com você e não cumpre, o que aconteceu na novela anterior. Eu não quero mais trabalhar com Lauro e acredito que ele não queira mais trabalhar comigo.