SÃO PAULO - Na TV aberta, Adriane Galisteu vai falar de vida, casamento e relacionamentos no reality show “Quem quer casar com meu filho?”, com estreia prevista para agosto na Band. Ao mesmo tempo, a apresentadora estará no ar na TV fechada, no canal Investigação Discovery, narrando e apresentando “Paixões perigosas” — série americana de dez episódios baseados em histórias reais, sobre o potencial trágico de traições e relações doentias. A partir do dia 24, às 22h, a loura vai revelar sua verve sarcástica enquanto analisa tórridos triângulos amorosos e casos de atrações fatais.
— É uma novela da vida real. Nunca imaginei que algo pudesse ser tão tenso, trágico e cômico ao mesmo tempo. Minha função é ser um fio condutor sarcástico das histórias — explica a apresentadora.
Não fosse o desfecho criminal de todos os episódios do programa, a apresentadora acredita que poderia ser uma das personagens:
— Vivi grandes paixões, traí e fui traída. A vida é uma só. Um relacionamento só deve ser vivido se fizer bem aos dois. A gente só tem uma obrigação: ser feliz.
Em negociação para renovar contrato com a Band, a apresentadora diz que não aceitará voltar ao ar com o vespertino “Muito +”.
— Não é meu perfil. Fui muito julgada, me apontaram muitos dedos. Não quero ter um programa que aponte para os outros. Foi uma fase difícil — lembra a apresentadora, fazendo alusão ao início de sua carreira, aos 19 anos, quando era modelo e conquistou a fama depois de ter namorado o piloto Ayrton Senna.
Galisteu sonha em engrossar a participação das mulheres na guerra pela audiência aos domingos.
— Enquanto o sonho não chega, claro que aceito trabalhar nos outros dias da semana. Gostaria de fazer um programa ao vivo, de auditório, com jornalismo — conta, adiantando que já entregou um projeto à Band.