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Parte do Run-DMC, Darryl McDaniels critica o hip hop atual: ‘As referências são à bebida e às drogas’

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Parte do Run-D.M.C, lendário grupo de hip hop dos anos 1980, Darryl McDaniels se empolga quando perguntado por que aquela década carrega um significado tão simbólico para a história da música, da moda, da política e da sociedade...

— Foi uma década muito saborosa e todos, até hoje, querem experimentá-la. Especialmente quando se trata da música e do cinema, as nossas ideias e conceitos, o som, os sentimentos e as vibrações eram novidade e tinham, de fato, um impacto na cultura e na sociedade — afirma.

Ao lado de outros ícones do período como o cineasta Oliver Stone, o estilista Calvin Klein e os atores Michael J. Fox e Jane Fonda, Darryl participa da série “Anos 80 — A década que nos criou”, que estreia na terça, às 22h15m, no NatGeo. Em 10 episódios, com apresentação de Paulo Ricardo (legítimo representante brasileiro da década, com seu RPM), a atração passeia por todos os acontecimentos que marcaram a época conhecida na América Latina como “década perdida” e, de certa forma, tiveram influência em tudo que somos hoje — a queda do muro de Berlim, a explosão nuclear de Chernobyl, o sucesso de Maradona, Mike Tyson e Madonna e também, claro, as ombreiras e as calças semibaggy.

— Não acho que a mágica morreu. Vamos colocar assim: tudo o que foi criado nos anos 80 é eterno! As pessoas olham para trás para ver como vão produzir agora — acredita o músico.

Mas, pelo visto, Darryl, de 48 anos, não está nem um pouco satisfeito com os rumos do amado hip hop:

— O hip hop é uma cultura de denúncia, e o que se ouve agora são referências às mulheres cachorras, à bebida, ao dinheiro e às drogas. Por isso não ouço rádio.


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