RIO - Uma das curiosidades de quem vê qualquer foto é saber como ela foi tirada e o ambiente por trás do fotógrafo. Essa dúvida é sanada no projeto “A foto da foto”, do designer Marco Moreira. A ideia nasceu em 2008, quando alguns amigos passaram a acompanhar as saídas do artista, que também é fotógrafo, e registrar o momento do clique.
Ao ver o resultado bacana das imagens captadas pelos amigos, o profissional de 36 anos passou a guardá-las junto com as fotos que produzia. Para diferenciar, a imagem de bastidor fica em preto e branco, enquanto a fotografia original fica colorida.
- Como o projeto sempre depende de alguém para me fotografar, faço questão de colocar os créditos da pessoa no canto, mesmo que não seja fotógrafo profissional. Creio que, entre amigos e parentes, cerca de 10 pessoas já colaboraram - conta Moreira.
Letras por todos os lados
Moreira também cultiva outro projeto paralelo ao “A foto da foto”, que começou no ano seguinte e envolve o hábito de enxergar letras do alfabeto em locais incomuns, como corrimãos, prédios e portões. Ele mesmo diz que isso é “coisa de gente louca” e explica de onde tira inspiração:
- É como olhar para as nuvens e ficar criando imagens, sabe? Quanto mais ando pela rua e vou a locais diferentes, mais consigo capturar letras - afirma o criador do “Type addicted”.
O intuito é iventar alfabetos específicos, criados a partir de móveis, árvores ou estruturas de ferro. O projeto é permanente e não tem data para ser concluído.