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Diretor-geral de ‘Salve Jorge’, Marcos Schechtman conta que chora à toa na frente da TV

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RIO - Diretor-geral de “Salve Jorge”, ele diz que Boni é uma das lendas da TV brasileira, conta que chora à toa na frente da tela e que gosta de rir com o seriado “Tapas & beijos”.

Qual a sua primeira lembrança na televisão?

Com uma família extremamente intelectualizada, passei minha infância já encantado pelos livros. Até meus 13 anos, não tinha televisão na minha casa, mas me lembro do eco de “Selva de Pedra” nos amigos da escola e vizinhos.

Uma história que você gostaria de dirigir?

Lima Barreto e Carlos Sussekind são dois autores da literatura brasileira que gostaria de verter para a telinha.

Um roteiro que você assinaria?

As séries americanas renovaram a linguagem e resgataram, inclusive, o bom folhetim. Eu gostaria de investir na literatura picaresca.

O que você recomenda na TV atualmente?

A dramaturgia brasileira tornou nossa TV de primeira linha, mas não vou ser cabotino de falar em causa própria (risos).

Quem é uma lenda na televisão para você?

O Boni (José Bonifácio de Oliveira) não pode deixar de ser citado. Assim como todos os grandes diretores pioneiros, como Walter Avancini, Herval Rossano, Carlos Manga, Nilton Travesso, Roberto Talma, Daniel Filho, e tantos outros.

O que o faz rir na programação?

“Tapas e Beijos”, do Maurício Faria.

E chorar?

Qualquer programa que emocione, eu choro com muita facilidade.

A que você não assiste de forma alguma?

Programas tipo mundo cão e apelativos.

A ficção deve se espelhar na realidade?

A ficção, mesmo que quisesse, não deixaria de ser uma janela do real.

Abordar sexo é obrigatório?

O sexo na televisão está na mesma medida com a qual o tema se espraiou abertamente pela sociedade brasileira. “Amor e sexo” é um ótimo exemplo de programa bem resolvido e ousado.

O público está mais crítico?

Crítico, mas informado e com acuidade estética.

Qual trabalho seu foi o mais marcante?

Certamente, “Caminho das Índias” foi um marco na história da novela brasileira: ter ganho o Emmy, o primeiro para uma telenovela brasileira, em 2009, foi muito especial.


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