RIO - A cópia restaurada de “O massacre da serra elétrica”, clássico do terror moderno lançado por Tobe Hooper em 1974, está entre os principais atrações da programação deste ano da Quinzena dos Realizadores, uma das mais importantes mostras paralelas do Festival de Cannes (14 a 25 de maio). A lista de filmes da seção não competitiva, anunciada na manhã desta terça-feira (22) em Paris, inclui outras novas investidas no gênero, como a produção belga “Halleluiah”, terror psicológico de Fabrice Du Welz inspirado em um assassinato em série ocorrido nos anos 1940; e “Cold in July”, de Jim Mickle, sobre os tormentos de um homem que mata um homem que invadiu sua casa, exibido em Sundace, em janeiro.
O cinema brasileiro participa da lista como o curta “Sem coração” (“Heartless”, no título para o mercado internacional), produção pernambucana dirigida por Nara Normande e Tião. Entre os longas, a América Latina estará representada por “Refugiado”, produção argentina dirigida por Diego Lerman.
A Quinzena deste ano será aberta com “Bande de filles”, da francesa Céline Sciamma, sobre uma gangue de garotas de um subúrbio de Paris, e se encerará com “Pride”, comédia britânica de Matthew Warchus, que recria uma inesperada colaboração entre mineiros galeses e ativistas gays e lésbicas durante uma grave da categoria, em 1984. Entre os detaques da relação de 19 longas-metragens está “Queen and country”, o primeiro filme do diretor inglês John Boorman (“Floresta de esmeraldas”) em oito anos, “Li`l Quinquin”, do francês Bruno Dumont, e o documentário “The National Gallery”, do americnao Frederick Wiseman.
Veja a lista completa dos filmes:
Longas:
“O Massacre da serra elétrica” (EUA), de Tobe Hooper (sessão especial)
“Li’l Quinquin” (França), de Bruno Dumont
“Halleluiah”, de Fabrice Du Welz (Bélgica/France)
“Next to her” (Israel), de Asaf Korman
“Catch me daddy” (Reino Unido), de Daniel Wolfe
“Cold in July” (EUA), de Jim Mickle
“Fighters” (França), de Thomas Cailley
“Gett le process de Viviane Amsalem” (Israel/França), de Ronit e Shlomi El Kabetz
“Tale of princess Kaguya” (Japão), de Isao Takahata
“A hard day” (Coreia do Sul), de Seong-Hun Kim
“Eat your bones” (França), de Jean-Charles Hue
“The National Gallery” (EUA/França), de Frederick Wiseman
“Pride” (Reino Unido), de Matthew Warchus
“Queen and country” (Reino Unido), de John Boorman
“Refugiado” (Argentina/França), de Diego Lerman
“These final hours” (Austrália), de Zach Hilditch
“Tu dors” (Canadá), de Nicole Stephane Lafleur
“Whiplash” (EUA), de Damien Chazelle
Curtas:
“8 bullets” (França), de Frank Ternier
“The revolution hunter” (Portugal), de Margarida Rego
“Cambodia 2099” (França), de Davy Chou
“In August” (Suíça), de Jenna Hasse
“Fragments” (Polônia), de Aga Woszczynska
“Guy Moquet” (França), de Demis Herenger
“Jutra” (Canadá), de Marie-Jose Saint-Pierre
“Man on the chair” (França/Coreia do Sul), de Dahee Jeong
“Sem coração” (Brasil), de Nara Normande e Tião
“Torn” (Azerbaijão), de Elmar Imanov e Engin Kundag
“It can pass through the wall” (Romênia), de Radu Jude