RIO - A apenas um mês da estreia de seu novo filme, “X-Men: Dias de um futuro esquecido”, o diretor Bryan Singer sofreu acusações de abuso sexual contra um adolescente nos anos 1990. Em ação movida na quarta-feira, Michael Egan, hoje com 31 anos, alega que Singer ofereceu um papel no primeiro longa dos “X-Men”, caso cedesse aos seus desejos. Ele está processando o diretor por US$ 300 mil por “danos psicológicos e emocionais catastróficos”.
Na ação, Egan afirma que tudo começou quando ele se mudou para Los Angeles com sua família para começar a carreira de ator. Lá, quando tinha por volta de 15 anos, ele foi apresentado a um executivo de Hollywood, Marc Collins, que o convidou para uma festa em sua casa. Segundo a ação, essas celebrações eram frequentadas pelos investidores de sua empresa e viviam repletas de jovens rapazes recrutados para fins sexuais.
Segundo Egan, dois ou três meses depois de começar a frequentar as festas, onde bebidas alcoólicas eram servidas livremente aos menores, o executivo o apresenrtou a Bryan Singer e o obrigou a abraçá-lo. Nu, como era a regra da festa, ele teria sido apalpado pelo diretor e obrigado a realizar atos sexuais.
A ação também faz referência a duas viagens que Egan teria feito, aos 17 anos, com Singer, ao Havaí. Nelas, o diretor teria oferecido a ele drogas como cocaína, xanax, roupinol e álcool.
O advogado do diretor, Marty Singer disse que as alegações são “completamente sem mérito”. “Estamos muito confiantes de que Bryan será absolvido neste processo absurdo e difamatório”, acrescentou.