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Em entrevista a revista, Silvio Santos fala de câncer tratado há três meses

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RIO - Da sala de sua casa em Orlando, na Flórida, o apresentador Silvio Santos deu uma de suas raras entrevistas esta semana. Na reportagem da revista Veja São Paulo, o apresentador conta alguns detalhes de sua vida pessoal nos últimos tempos: há cerca de três meses, fez uma cirurgia simples para retirar um câncer de pele. Antes, no ano passado, o apresentador do SBT já havia retirado a próstata. Sem muitos rodeios ou constragimentos, ele inclusive dá detalhes do processo de recuperação. “Ainda está pingando urina sem eu querer. Estou com raiva. Tenho de usar uma cueca especial que é um espetáculo. Não é fralda, tem um tecido que absorve o líquido. É comprada aqui nos Estados Unidos”, ele conta.

Silvio também não se envergonha ao dizer que a cirurgia não inibiu em nada sua vida sexual - que segundo ele, não precisa ser aditivada com remédios. “O meu remédio é a minha mulher”, diz, bem-humorado.

Ao lado da esposa, Iris Abravanel, ele revela ainda um pouco da rotina do casal em Orlando, onde vivem por cerca de três meses ao ano, nas férias. Silvio diz que adora lavar a louça e que o programa favorito dele e da mulher é ir ao supermercado - algo que fazem todos os dias. Mesmo sendo um dos homens mais ricos do Brasil, o apresentador diz que “não gosta de jogar dinheiro fora”. Por isso, dispensa a primeira classe ao viajar de avião e não costuma frequentar os famosos outlets da região. “Gosto de comprar roupas no WalMart, nem sei onde fica Gucci ou Prada. Por esta bermuda mesmo (aponta para a bermuda azul-marinho que veste), paguei 18 dólares. Comprei seis iguais em cores diferentes”, explica.

Aos 83 anos, Silvio diz que já fez três plásticas, mas daqui a um ou dois anos planeja fazer mais uma. Elege como melhor amigo Jassa, o cabeleireiro que pinta seus cabelos a cada duas semanas. Tranquilo, diz que suas aspírações não são muito grandes nesta fase da vida. “Não tenho sonhos. Quero continuar vivendo até quando der.Como sei que vou morrer, quero morrer sem ir para o hospital. Não chega a ser um sonho, mas uma coisa que desejo. Aos 83 anos, sei que posso embarcar a qualquer momento”, reflete.


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