RIO - Indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante por “O lobo de Wall Street”, Jonah Hill revelou que sua vontade de trabalhar com o diretor Martin Scorsese era tanta que aceitou ganhar o salário mínimo estabelecido pelo Sindicato dos Atores de Hollywood para atuar na produção. Seu cachê, que para muitos parece uma fortuna, foi de US$ 60 mil para gravar durante sete meses.
“Eles me deram o menor salário possível. Eu disse: ‘vou assinar o contrato agora mesmo. É só me enviar os documentos por fax”, comentou o ator de 30 anos. “Queria assinar tudo logo antes que eles mudassem de ideia. Se eu assinasse antes de ir dormir, legalmente eles não poderiam voltar atrás. Não me importo com o dinheiro. Quero ter dinheiro suficiente para pagar meu aluguel e ter uma família um dia, filhos e tal”.
Além de receber o baixo salário da produção que teve um orçamento de US$ 100 milhões, Hill afirma que faria ainda mais.
“Eu venderia minha casa e daria a ele (Scorsese) o dinheiro para eu poder trabalhar. Eu teria feito qualquer coisa no mundo. Eu faria tudo de novo”.
“O lobo de Wall Street” rendeu um Globo de Ouro ao protagonista, Leonardo DiCaprio, além de ter sido indicado a outras quatro categorias do Oscar. O filme está em cartaz no Brasil.