NOVA YORK - Talvez seja a hora de Banksy, o anônimo grafiteiro britânico, cogitar fazer televisão. Uma série, um progrma sobre crime, ou, talvez, um reality show. Afinal, suas obras satíricas e políticas parecem estar em todo os lugares da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, e várias coisas estão sempre acontecendo com elas.
Quando aparecem, sua mensagem social é rapidamente decodificada e discutida, e se as autoridades não as apagam imediatamente, então normalmente desaparecem sob circunstâncias misteriosas, apenas para serem vendidas em leilões ou compradas por célebres colecionadores de arte.
No episódio desta semana, duas obras de Banksy que surgiram no Park City, em Utah, durante o Festival de Sundance de 2010 - a edição que exibiu "Exit through the gift shop", o documentário sobre o artista - foram vandalizadas.
Um desenho - de um menino rezando ajoelhado, com direito a auréola e asas -, teve a sua capa protetora quebrada, e a imagem foi coberta com uma tinta marrom. O oturo - um cinegrafista filmando uma flor - escapou dos danos, mas a sua capa protetora também foi quebrada.
Uma câmera de segurança instalada em uma lanchonete registrou um homem tentando quebrar, na madrugada de terça-feira, a capa de proteção do grafite sobre o cinegrafista, de acordo com um jornal. Já o desenho sobre o anjo, feito em uma parede perto de um estacionamento na mesma rua, não estava dentro do alcance da câmera.