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Morre a atriz Eleanor Parker, a baronesa de ‘A noviça rebelde’

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LOS ANGELES (AP) — Eleanor Parker, uma das estrelas de “A noviça rebelde” e indicada três vezes ao Oscar por interpretar mulheres determinadas, morreu aos 91 anos. Richard Gale, amigo da atriz, disse que Parker faleceu na manhã da segunda-feira, por complicações de uma pneumonia.

“Ela se foi em paz, rodeada pelos filhos numa instituição médica perto de sua casa, em Palm Springs”, disse ele.

Parker foi indicada ao Oscar em 1950, 1951 e 1955, mas sua carreira começou a perder força nos anos 1960. Seu último papel memorável no cinema foi em 1965, com “A noviça rebelde”, no qual interpretava uma baronesa que perde o amor de Christopher Plummer para Julie Andrews. Dois de seus trabalhos na TV lhe renderam importantes indicações. Por "The eleventh hour", ela foi indicada ao Emmy em 1963. Já por "Bracken's world" ela concorreu ao prêmio de melhor atriz no Globo de Ouro em 1970.

“Eleanor Parker foi e é uma das mulheres mais bonitas que conheci”, disse Plummer num comunicado. "Por fora e por dentro. Não posso acreditar nessa notícia, pois achava que ela tinha um encantamento e viveria para sempre.”

Assim como William Holden, Robert Preston, Dustin Hoffman e outros, Parker começou sua carreira no Pasadena Playhouse. Foi contratada pela Warner Bros, onde teve trabalhos menores até o estúdio reconhecer sua profundidade dramática e lhe dar o papel de Mildred Rogers na versão de 1946 de "Escravo de uma paixão”, a história que levou Bette Davis ao estrelato 12 anos antes. No primeiro dia de gravação, Davis lhe enviou flores e uma nota onde dizia, “espero que Mildred seja tão boa para sua carreira com foi para a minha.”

Mas o filme foi um fracasso e ela voltou a papeis menores, até interpretar uma presidiária em “À margem da vida”, de 1950. O filme rendeu sua primeira indicação ao Oscar de melhor atriz. A segunda chegou no ano seguinte, como a esposa frustrada de Kirk Douglas em “Chaga de fogo”.

Assumiu um de seus papeis mais difíceis em 1955, em “Melodia interrompida”, interpretando a cantora de ópera Marjorie Lawrence. Diante da possibilidade de precisar cantar nove árias em três idiomas, se metou em um cabana no lago Arrowhead por duas semanas e escutava discos de oito a 10 horas por dia. Como resultado, obteve sua terceira indicação ao Oscar.

Outros filmes notáveis em sua carreira incluem “O homem do braço de ouro” e “Os viúvos também sonham”, os dois junto com Frank Sinatra, assim como “Esse homem é meu”, com Clark Gable.

Os três primeiros casamentos de Parker terminaram em divórcio: com o dentista Fred L. Losse; o produtor Bert Friedlob, com quem teve três filhos, Susan, Sharon e Richard; e o pintor Paul Clemens, com quem teve um filho, o ator Paul Clemens. A união, iniciada em 1966, com o gerente de teatro Raymond Hirsch terminou com a morte dele, em 2001.


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