Para a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), a apresentação do Projeto Aquarius no próximo sábado servirá para marcar, de forma definitiva e monumental, a chegada do conjunto sinfônico à sua nova casa. E a ansiedade acumulada desde 2002, quando a Cidade das Artes começou a ser construída para abrigar o grupo, reverbera na fala de seus responsáveis.
— É o início de um novo capítulo nos 73 anos de história da orquestra — diz o maestro Roberto Minczuk. — Finalmente a OSB adentra sua terra prometida, a Canaã das Artes! — brinca ele.
A partir da segunda quinzena de janeiro, a OSB terá uma sala de ensaios e ao menos duas para realizar atividades administrativas e de produção dentro do complexo multiuso. Está prevista para fevereiro a abertura de sua temporada 2014, em que fará mais de 50 concertos.
— A OSB não poderia faltar na nossa programação — diz o presidente da Cidade das Artes, Emilio Kalil. — Além dos concertos, já temos programadas duas óperas para o segundo semestre.
E, ao falar sobre a relação do espaço com o público da Barra da Tijuca, Kalil enfileira uma série de elogios:
— O morador desta região tem sido nosso maior e mais importante apoiador. Sempre recebemos manifestações de apoio e agradecimento. A música clássica já esteve presente na temporada 2013, e tivemos excelente plateia, uma clara reação de público interessado.