Neste domingo, o cadeirante Leonardo Nascimento, de 22 anos, testou a famosa tirolesa da Cidade do Rock. O estudante de publicidade mostrou coragem na hora de subir no brinquedo.
— Moro no terceiro andar, então ainda não sei se tenho medo de altura — brincou Leonardo, que também já andou na roda-gigante. — Minha namorada me encorajou e eu resolvi tentar.
O morador de Brás de Pina, que tem ataxia de Friedreich (doença neurodegenerativa), foi levado à plataforma da tirolesa por funcionários da produção e disse que achou fácil a acessibilidade e a locomoção na Cidade do Rock.
— Vim em 2011 e, agora, está muito mais fácil de andar por aqui. No outro ano, o acesso à Cidade do Rock estava cheio de buracos e eu penei para andar com a cadeira de rodas — lembrou Leonardo.
Lotação esgotada
A fila da tirolesa bateu recorde neste domingo, com espera de mais de cinco horas. Por isso, a organização do festival resolveu bloquear a entrada de novas pessoas. Um dos motivos é a presença de muitos portadores de necessidades especiais na fila. Eles têm prioridade e sua passagem pelo brinquedo demanda mais tempo e cuidado.