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‘Ele estava chateado com algumas coisas. Tinha a ver com superação’, diz empresária de Champignon

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RIO — Ninguém sabe e talvez nunca saberá o que motivou o suicídio de Champignon aos 35 anos, na madrugada desta segunda-feira. Mas as teorias ocupam a cabeça de seus amigos e colegas de trabalho. Samantha Jesus, empresária d’A Banca, que também cuidava do Charlie Brown Jr., afirmou ao GLOBO que as mortes de Chorão, em março por overdose de cocaína, e Peu Sousa, guitarrista da banda Nove Mil Anjos (formada também por Champignon e Júnior Lima), em maio, ainda eram assuntos mal-resolvidos para o baixista.

— Ele estava chateado com algumas coisas que vinham acontecendo, mas não tinha nada a ver com família. Ele estava feliz com a gravidez da mulher. Tinha a ver com superação de alguns fatos — comenta Samantha. — Talvez a morte de Chorão e Peu tenha contribuído com isso. Ele ficou muito abalado.

Ainda de acordo com Samantha, o abalo de Champignon em relação à overdose de Chorão fez com que ele tentasse se livrar das drogas. Mas a falta de apoio de alguns fãs pela nova banda, A Banca, montada um mês após a morte do líder do Charlie Brown Jr., pode ter sido um motivo para desestabilizá-lo.

— A Banca nasceu de uma vontade de superar a morte de Chorão e dar continuidade ao trabalho que ele criou com o amigo. Era um recomeço. Mas alguns fãs não entenderam e vinham criticando duramente. Outros apoiavam. A morte de Chorão deu um susto no Champignon e fez com que ele se afastasse das drogas. Ele dizia que não estava usando.


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