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Crítica: MV Bill, uma marca do rap seguindo sua cartilha

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RIO - Monstrão na selva de pedra que cobra caro de quem vacila, figura de destaque nacional num ambiente competitivo, MV Bill é uma marca do rap. Seus discos (e este novo não é diferente) são para ser ouvidos com a respiração presa. Um clima pesado, de filme de terror muito real, ronda faixas como “Monstrão” e “O soldado que fica”, relato cruel de um criminoso encurralado.

“Estilo vagabundo 3” segue, com as doses equilibradas de humor e violência, a série de raps lavagem-de-roupa-suja-de-casal de outros discos, em eletrizado dueto com Kmila CDD. O sample feliz de “Walk on by” não alivia a barra de “Vivo” — refresco, mesmo, só em “Vibe da nite”, no embalo do soul romântico, com vocais de travesseiro. Tudo dentro dos conformes dos discos de Bill.

No geral de “Monstrão”, o carioca segue uma cartilha escrita ainda nos anos 1990. Novidade, mesmo, há na última faixa, “Pra jogo”, que ele divide com Kmila, Rapadura e Projota. O bate-papo e as sonoridades fora do esquadro indicam bom futuro.


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