RIO - Justin Timberlake pode ser processado por causa do título de seu último single, "Take back the night", lançado na última sexta-feira. A diretora-executiva de uma tradicional organização de mesmo nome, que luta contra o estupro, afirmou que o cantor não pediu autorização para usar a marca na canção, que vai integrar a segunda parte do álbum "The 20/20 experience".
"Eles (agentes de Timberlake) argumentaram que ele nunca tinha ouvido falar da gente antes de escrever a música. Não sei em que país ele vive", declarou Katie Koestner, da Take Back the Night. Ela disse esperar que a situação seja resolvida de forma "amigável".
A chefe da organização considera que a história é ainda mais grave por causa do teor "sexual" do single. "'Use me', por exemplo, não é uma boa frase para alguém associado à organização", disse Koestner.
Fundada em 1999, a Take back the Night tem o objetivo de "acabar com a agressão sexual" e a "violência doméstica". O filme "O diabo veste Prada" e a série de televisão "CSI" chegaram a usar, com permissão, o nome do grupo.
No começo do mês, o clipe de "Tunnel vision", de Timberlake, foi banido do YouTube por causa de cenas com mulheres nuas. Mas a decisão foi revogada e o vídeo voltou a ser exibido no site.