NOVA YORK - A casa Christie's atingiu nesta quarta-feira o valor esperado para o seu leilão de arte impressionista e moderna, arrecadando US$ 158,5 milhões com a venda de 47 obras. A expectativa da casa era arrecadar entre US$ 130 e US$ 190 milhões.
O leilão superou em mais de US$ 40 milhões o valor arrecadado em evento semelhante no ano passado, quando foram vendidos apenas 31 lotes. Na edição deste ano, a casa conseguiu se desfazer de 94% dos lotes consignados, o que, segundo funcionários, foi o índice mais expressivo de vendas desde 2006.
"Vimos uma alta demanda por nomes valorizados, como Picasso e Monet", disse Brooke Lampley, chefe de arte moderna e impressionista da Christie's em Nova York. "Mas também vimos um mercado educado para raridades como (Chaim) Soutine e (Marc) Chagall."
"Le petit patissier", óleo de Soutine pintado por volta de 1927, obteve, como se esperava, o maior valor do leilão, batendo também um recorde para o artista - US$ 18.043.750, incluindo a comissão.
A maior decepção do leilão, que teve interessados de mais de 30 países, foi um retrato vanguardista de André Derain, "Madame Matisse au Kimono", que tinha preço estimado em até US$ 20 milhões, mas não encontrou comprador.
Na semana que vem, a Christie's e a rival Sotheby's promovem leilões de arte do pós-guerra e contemporânea.