RIO - A versatilidade da harpa estará contemplada na oitava edição do RioHarp Festival, que começa nesta quarta-feira, às 16h, no Palácio Guanabara. Na programação, que vai até 4 de junho, passando por diversos pontos turísticos da cidade, 42 músicos de 26 países apresentam as muitas variações de um dos mais velhos instrumentos do mundo.
— O evento abrange todos os tipos de harpa, desde a pedal usada nas orquestras até o berimbau, que é a versão brasileira — adianta Sérgio da Costa e Silva, criador e diretor do festival, que integra o projeto Música no Museu. — Os gêneros variam do clássico ao rock, passando por étnico, jazz e também ritmos brasileiros. Cada harpista do evento tem uma abordagem diferente da harpa.
Na abertura, o estoniano Andres Izmaylov apresentará obras de Stravinsky e Saint-Saens com a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais. Vindo de uma família de músicos (sua mãe, Natalia Izmaylova, é harpista da Orquestra Nacional Sinfônica da Ucrânia), teve aulas com Milda Agazarian, uma das instrumentistas mais respeitadas da Rússia. Outros destaques são a alemã Ronith Mues, da Orquestra Konzerthaus de Berlim, que se apresenta no sábado, e a moldaviana Ina Zdorovetchi, considerada uma das melhores harpistas de sua geração, que toca dia 9.
— A primeira edição teve sete harpistas, hoje estamos com 42 — diz Costa e Silva. — Isso mostra como o interesse pela harpa cresceu desde então.