NOVA YORK - O documentário “Mistaken for strangers” é só um exemplo do ótimo momento que vive o The National. O sexto disco de estúdio da banda, “Trouble will find me”, com lançamento marcado para 21 de maio, já está em pré-venda. E com divulgação à toda: na quinta-feira, por exemplo, a banda lançou duas músicas — “Sea of love” e “I need my girl” — no programa de TV “Late night with Jimmy Fallon”.
No dia 5 de maio, o grupo vai executar a canção “Sorrow” ao vivo por seis horas seguidas no MoMA PS1, espaço expositivo do Museu de Arte Moderna de NY no Queens. A faixa do disco “High violet” (2010) — justamente o que catapultou o The National para o sucesso e motivou a turnê que originou o filme — será apresentada na instalação “A lot of sorrow”, do artista islandês Ragnar Kjartansson.
(Kjartansson é, ele também, um nome que tem dado o que falar em NY: sua elogiada exposição “The visitors”, apresentada recentemente na galeria Luhring Augustine, em Chelsea, trazia em nove telões amigos seus improvisando a mesma canção em cômodos diferentes de um casarão por 64 minutos — mas essa já é outra história.)
E como se não bastasse, o Brooklyn Academy of Music (BAM) foi palco, neste fim de semana, da segunda edição do festival de música e cinema Crossing Brooklyn Ferry, com curadoria dos guitarristas do The National, Aaron e Bryce Dessner. The Roots, Solange e TV on The Radio foram as estrelas que encerraram as noites de quinta, sexta e sábado, respectivamente.