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Nero posa com Gagliasso e faz piada: 'Tentei tirar outras fotos para que o Bruno não parecesse muito mais bonito que eu'

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Bruno Gagliasso, Jesuíta Barbosa e Alexandre Nero - Reprodução

RIO - Protagonista de "Império", Alexandre Nero nunca perde a piada. O ator republicou neste domingo, dia 21, uma foto postada por Bruno Gagliasso durante a gravação dos "Melhores do ano", do "Domingão do Faustão". Na imagem, os dois aparecem com o ator Jesuíta Barbosa, que brilhou em "O rebu". Nero aproveitou para sair com uma das suas tiradas divertidas: "Depois dessa, tentei tirar mais umas 20 fotos pra que o Bruno não parecesse muito mais bonito que eu.... Aí chega uma hora que vc desiste e fala "ah, sifudê Bruno. Vai assim mesmo, né? O que não tem solução solucionado está".


Tony Ramos avalia seus 50 anos de carreira, completados em 2014: ‘Nunca tive pressa’

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RIO — O ano foi “muito particular” para Tony Ramos. Em maio, entrou em cartaz “Getúlio”, filme sobre o estadista Getúlio Vargas, do qual ele foi protagonista. Em junho, o ator completou 50 anos de carreia. Em julho, estreou “O rebu”, novela de grande repercussão na qual viveu o vilão Carlos Braga, um dos personagens centrais. E ainda não acabou.

— Não contente, fui convidado pelo Ruy Guerra para sua volta ao cinema, com o longa “Quase memória”, após nove anos. Então, fecho 2014 com muita alegria — resume Tony, que interpreta Carlos, um jornalista que passa a ter a sensação desagradável de perda de memória.

Aos 66 anos idade, ele brinca que já está completando 50 anos e meio de profissão agora. E demonstra ter vivos em sua lembrança detalhes dessa trajetória. Tanto, que escolhe sem maiores dificuldades dez de seus mais marcantes personagens. Ao falar sobre os tipos que viveu, Tony também recorda momentos marcantes de sua vida pessoal naqueles períodos. O que o faz lembrar do dia exato em que assinou a sua carteira profissional.

— Foi em 29 de junho de 1964. Fazia teatro amador em São Paulo e, no final de 1963, me convidaram para participar de um programa de talentos ao vivo na TV Tupi chamado “Novos em foco”. Era dirigido, apresentado e escrito por João Ribeiro Filho. Ganhei de todo mundo e acabei sendo contratado. Tenho uma lembrança emocionada, até porque fazer ao vivo não é para qualquer um — destaca ele.

TUDO MUDA, MENOS A MULHER

De lá para cá, foram 140 personagens na televisão, 32 no teatro e 29 no cinema. A serviço dos papéis, ele teve barba rala, encorpada, bicolor, bigodinho, bigode grosso, cabelos longos, curtinhos, topete, costeleta... E as mudanças não foram só na caracterização.

— Nesses 50 anos e meio, eu faço questão do meio, nada mudou, exceto tudo. Você muda a idade, muda o corpo, muda a maturidade. Que bom que é assim. Já pensou se eu fosse um bobão que, após 50 anos de profissão, continuasse com o mesmo pensamento? Sempre fui um ator que quis evoluir na profissão — pontua Tony: — Mas minha vida pessoal com a minha companheira, essa é única, também muda, mas muda para melhor.

Foi sua mulher, Lidiane, inclusive, quem organizou a festa de comemoração pela carreira cinquentenária — “Cinquenta anos não são cinco”, frisa Tony —, em julho.

— Ela providenciou tudo. Somou meu aniversário (em 25 de agosto), meus 50 anos de carreira, o encerramento das gravações de “O rebu” e o dia que a TV Globo exibiu o filme “Getúlio”, então foi uma comemoração múltipla — observa o ator.

CASAMENTO SEM RECEITA

Tony e Lidiane se conheceram em 1965, numa festa do colégio Brasílio Machado, em São Paulo, onde estudavam. Ele tinha 17 anos, e ela 15. Casaram-se em 1969. E lá se vão 45 anos...

— Olha, minha filha, se eu tivesse receita para um casamento bem-sucedido, eu venderia. Mas não existe. É um exercício de vida, de respeito e afeto mútuos, de amor cotidiano — ensina.

A afinidade permanece. Apaixonados por viagens — a última foi para a Nova Zelândia e para a Austrália, em março — costumam escolher juntos os destinos. Quando estão sozinhos em casa, vão os dois para a cozinha.

— Mas deixo o comando com ela, que cozinha dez vezes melhor do que eu. Eu faço, no máximo, um molho para a salada — afirma.

FALTA DE HABILIDADE COM AS PANELAS

A falta de habilidade com as panelas deve ser dos poucos defeitos de Tony, pode-se pensar. Ele construiu a carreira vinculada aos substantivos correção, compromisso e generosidade. Mas o ator faz questão de desfazer o mito:

— Todos temos defeitos. Mas meus defeitos não estragam a vida de pessoas, não prejudicam ninguém. Sou muito desorganizado com papéis, irritadiço com barulho. E não suporto a soberba, a intolerância, o preconceito, a inveja, a competitividade. Da minha vida fazem parte respeitar o próximo, tocar o meu barco, remar com meus remos e não prejudicar ninguém.

Tony também nega o título de “unanimidade” que muitos o atribuem.

— Com certeza alguém que vai ler essa matéria e pensar “Nossa, que cara chato! É metido a ter imagem de bom moço”. Não existe essa coisa de unanimidade. Eu não espio a vida alheia, cuido da minha.

MEDO DO RIDÍCULO

Se ver na TV também não é coisa que o ator gosta de fazer:

— Todo ser humano tem que ser autocrítico, senão, perde a noção do ridículo. Só assisto a meu trabalho na estreia. Não vejo depois para não querer fazer as cenas de novo, para não ser exigente demais. O olho do diretor é o olho do espectador. Se ele disse que valeu, eu confio.

Nascido em Arapongas, no Paraná, por circunstância — o pai estava trabalhando na cidade —, Tony se mudou com a família, aos 5 meses, para Ourinhos, em São Paulo, onde cresceu. Se interessou por atuar ainda menino, assistindo aos filmes do ator e comediante Oscarito (1906-1970), espanhol radicado no Brasil.

— E, a partir dos 18, 19 anos, me encantei por Antonio de Curtis, o Totó, um grande e inesquecível ator italiano. São duas linhas de interpretação e dois tempos dramáticos que eu sempre admirei — comenta ele.

DIFICULDADES

Formou-se na prática: aos 16 anos, participou da dupla musical Tony e Tom & Jerry, que chegou a se apresentar no programa “Jovem guarda”, da Record, comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Aos 21, no final da década de 1960, já tinha um papel grande na novela “Nino, o italianinho”, na Tupi. E não parou mais.

— Eu olho para trás e vejo um homem que trabalhou muito, que tem consciência de sua profissão, da sua função social. Um homem que nunca se deslumbrou com a carreira. Um homem que quer exercer a profissão com paixão, com respeito ao espectador. E, principalmente, que nunca teve pressa. As coisas sempre foram acontecendo naturalmente — constata Tony.

Que não confundam “naturalmente” com “facilmente”, ele frisa:

— Conseguir vencer na profissão foi difícil, tudo é muito difícil. Ainda hoje, muita gente se ilude, acha que ser ator é sair em capa de revista, nos jornais, isso não é uma carreira. A profissão de ator não é um carnê social. É fazer teatro, cinema, é fracasso, é sucesso, é luta. Quem quer ficar famoso da noite para o dia, é melhor desistir — avisa.

ATOR DORME POUCO

Tony é daqueles que dormem pouco, “no máximo”, diz, “cinco horas por dia”.

— É biológico, é bom que aproveito mais a vida. Às vezes, sinto sono no meio da tarde, mas nada que uma cochilada na poltrona entre uma cena e outra, enquanto a equipe troca os cenários, não resolva — conta: — Mesmo que não esteja trabalhando, às 6h eu já estou lendo, passeando com meus cachorros, tomando meu café na caneca. É uma vida de pé no chão. Se um dia eu fosse diferente, meus filhos (Rodrigo, médico, e Andréa, advogada) estranhariam. Diriam: “Esse não é o pai”.

Como pai, ele diz que foi “atento, generoso e zeloso”. E como avô de Henrique, de 14 anos, e de Gabriela, de 10, ele garante que não é nada “babão”:

— Eu me preocupo com os meus netos como me preocupava com meus filhos. Não contem comigo para ser um avô babão. Eu sou um avô que quando vê o neto fazendo malcriação repreende na hora.

MAIS CALOR DO QUE OS OUTROS

Para passar um tempo com familiares, Tony diz que vai ficar uma temporada em São Paulo:

— Quero ficar um período lá. Só saberei dos meus novos projetos na Globo no fim de março. Talvez 2015 seja um ano meio sabático — estima ele. — Gosto de ser surpreendido por bons projetos. Se for algo que me inquiete, eu vou fazer. Se não, prefiro ficar em casa.

Quando não está trabalhando, o ator gosta de fazer “rigorosamente nada”:

— E sou muito de montanha, menos de mar. O sol no verão no Rio (onde ele mora) vem babando. Mas nada me faz sofrer, só sinto mais calor do que os outros — brinca.

Vaidade passa longe dele, garante o ator:

— Uso colônia após o banho, um bom xampu, o que não é vaidade, é cuidado. Mas essa história de passar creme, não. E não controlo alimentação, meu negócio é prato cheio.

Para manter a forma, ele faz esteira em casa e eventualmente anda na areia da praia:

— Mas nada para ser o esportista do ano.

Veja fotos do casamento de Elton John e David Furnish

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RIO - Na manhã deste domingo, Sir Elton John e David Furnish se casaram oficialmente, exatamente nove anos depois de terem assinado os papéis da união civil, na Inglaterra. Entre os convidados estavam familiares, amigos, artistas e seus dois filhos adotivos, Zachary, de três anos, e Elijah, de dois anos.

Durante a festa, os dois publicaram inúmeras fotos nas redes sociais com a hashtag #sharethelove (ou espalhe o amor, em tradução livre para o português).

Veja abaixo algumas das fotos:

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'O hobbit' arrecada US$ 90 milhões em cinco dias de exibição nos EUA

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RIO - “O hobbit: a Batalha dos Cinco Exércitos” estreou na última quarta-feira nos Estados Unidos e já arrecadou US$ 90 milhões nos primeiros cinco dias de exibição. O filme do diretor neozelandês Peter Jackson, que está em cartaz em 3.875 salas naquele país, teve um lucro de US$ 56,2 milhões entre sexta e domingo.

"Foram seis visitas à Terra Média e esta é a última delas. Virou uma coisa muito importante para as pessoas sairem de casa para ver de forma grandiosa", disse Jeff Goldstein, vice-presidente da Warner Bros. "A ação está lá e Peter fez um filme fabuloso".

Apesar de grandes estreias neste ano, a bilheteria americana caiu 4% em relação ao mesmo período de 2013.

No Brasil, "O hobbit" estreou no dia 11 de dezembro e segue em primeiro lugar entre os filmes mais vistos da semana. Por aqui, a arrecadação já passa dos R$ 17 milhões.

Crítica: ‘Rebel heart’, de Madonna, foi feito para a pista de dança

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RIO - Se Madonna lançasse de surpresa, às vésperas do Natal, um álbum em formato exclusivamente digital, todos diriam que ela estaria surfando na estratégia de Beyoncé, que há um ano fez história ao lançar um disco nesses moldes. Acontece que o suposto vazamento de versões alegadamente inacabadas de boa parte das músicas do novo trabalho da loura, na semana passada, acabou motivando o lançamento antecipado do disco, digital, para minimizar danos. Ouça "Living for love" abaixo:

Assim, anteontem, às 6h no Brasil, Madonna anunciava em suas redes sociais a pré-venda de “Rebel heart”, com direito ao download imediato de versões oficiais e acabadas de seis faixas. Apesar de ainda não ser o trabalho completo, as faixas liberadas já revelam o rumo de “Rebel heart”: a pista de dança.

Com produção de Diplo e Alicia Keys no backing vocal, “Living for love” chega inscrevendo-se na lista dos melhores singles da carreira de três décadas da popstar, acionando elementos da house dos anos 1990, como o phat bass, a letra otimista e as viradas irresistíveis que evocam a celebração hedonista comparada à de um réveillon no Rio. Tudo apontando para a frente, amarrado por Diplo numa leitura de acabamento urbano e contemporâneo.

“Devil pray”, com produção de Avicii e Blood Diamonds, responde pelo lado espiritual, com metáforas sobre salvação, invocação a Maria e Lúcifer, construída sobre uma melodia que cita a versão de “The house of the rising sun” do Animals e traz um bem-vindo registro vocal mais grave.

LÍDER DE VENDAS

“Illuminati” chega sob o porradão da mão pesada de Kanye West, para abrigar um rap que vai de Obama a Lady Gaga, num deboche sobre as lendas urbanas que ligam figuras pop a seitas secretas.

A inevitável Nicki Minaj surge em “Bitch I’m Madonna”, descrevendo a cena em que as duas se jogam numa festa em um rooftop, desta vez com vocais no registro agudo, aquele assumidamente manipulado, como ela faz desde “Like a virgin”, tão entediante quanto esse dueto.

“Unapologetic bitch” traz a tal “pegada reggae” anunciada por Diplo, mas é só uma pegada mesmo, já que os elementos estão bem diluídos para cumprir o papel da balada-de-meio-de-show, assim como “Ghosttown”, que deverá servir de trilha sonora para cantar junto enquanto se dirige ao bar do estádio para comprar sua cerveja.

Até o fechamento desta edição, os seis singles, juntos, lideravam as vendas do iTunes em 61 países. E o álbum “Rebel heart” estava liderando as pré-vendas nos Estados Unidos. Nunca um vazamento fez tão bem a um produto da indústria da música.

Cotação: Bom

Lance Bass, do 'NSync, se casa com Michael Turchin

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Lance Bass do 'Nsync - Divulgação

RIO - Aos 35 anos, Lance Bass, ex-integrante do 'NSync, se casou neste sábado com Michael Turchin, de 27 anos. A cerimônia, com 300 convidados, aconteceu no Park Plaza Hotel, em Los Angeles.

"Hoje me casei com o homem dos meus sonhos. Ele me faz sorrir, faz meu coração derreter, ele faz com que eu seja... eu. #LanceamaMichael", publicou o cantor.

Os ex-companheiros de boy band Joey Fatone, JC Chasez e Chris Kirkpatrick estiveram presentes na festa. Apenas Justin Timberlake não compareceu por conta da turnê The 20/20 Experience World Tour.

O evento foi filmado e será exibido no canal E! no dia 5 de fevereiro no programa intitulado de Lance Loves Michael: The Lance Bass Wedding.

Céu lança primeiro DVD ao vivo, com hits e versões inéditas

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RIO — No dia 30 de julho de 2014, as manchetes dos jornais destacavam o ataque israelense a uma usina elétrica em Gaza, o início da Flip, o acerto de Felipão com o Grêmio pouco depois dos 7 a 1, a queda no número de eleitores jovens no país e o pedido de trégua da Argentina aos chamados “fundos abutres”. Céu também estava prestes a criar uma notícia. Naquela quarta-feira, a cantora paulistana gravaria em uma noite fria em São Paulo o seu primeiro DVD ao vivo.

— Eu acordei já pensando nisso. Não li nem vi nada de tão concentrada. Não estava tensa, mas com aquele frio na barriga — conta ela, que brinca ao garantir não ter manias antes de subir ao palco. — Sou contra manias (risos). Só tenho cuidado com a voz, nada mais.

“Céu ao vivo” — lançado agora, com uma versão em CD, pelo selo slap, da Som Livre — pegou a cantora em meio a uma turbulência de shows. Ao mesmo tempo em que ainda divulgava o álbum “Caravana sereia bloom”, de 2011, ela fazia shows ocasionais do projeto “Catch a fire”, iniciado em 2013, no qual interpreta as músicas do clássico álbum de Bob Marley & The Wailers.

À MEIA-LUZ

Para a gravação — realizada em uma única apresentação, no Centro Cultural Rio Verde, um espaço para 400 pessoas —, Céu resolveu adotar um navegar tranquilo, dispensando a produção de um show especial e apenas adaptando o que vinha fazendo com “Caravana sereia bloom”, inserindo algumas músicas de seus trabalhos anteriores, “Céu” (“Lenda”, “Malemolência”) e “Vagarosa” (“Cangote” e “Bubuia”) e uma versão de “Catch a fire” (“Concrete jungle”).

— Não quis fazer algo especial, nem mexer muito no show que estava fazendo, mas também não queria deixar de fora alguma música significativa da minha carreira — conta ela. — Por isso, foi legal incluir “Bubuia”, porque é uma que não costumo cantar muito ao vivo, já que na versão do disco são três vozes (das convidadas Anelis Assumpção e Thalma de Freitas).

De fora da discografia da cantora, vieram “O palhaço”, de Nelson Cavaquinho, que abre o DVD, e “Mil e uma noites de amor”, hit oitentista de Pepeu Gomes, incluída na novela “Roque Santeiro” (1985-1986).

— Essa versão, que fizemos para um show no carnaval de Recife, em 2013, traz boas lembranças da minha adolescência — revela ela. — O engraçado é que só fui conhecer o Pepeu outro dia, num show no Ibirapuera, quando aproveitei pra declarar meu amor ao som dele.

No show, essas e outras canções são apresentadas entre um cenário à meia-luz, com palmeiras, lustres e até um papagaio de mármore, reforçando o clima sensual e hipnótico dos shows da cantora, com a adição de alguns bons momentos de ensaio (como quando Céu diz que “Espaçonave”, música de “Vagarosa”, é “muito doidona”). Como resultado, o DVD deve prolongar um pouco mais a vida na estrada de “Caravana sereia bloom”, antes que Céu comece a pensar num novo álbum.

— Antes disso, eu preciso de umas férias, pelo amor de Deus — brinca. — Nem que seja pra ficar em casa, porque depois de tanto tempo viajando às vezes isso é tudo o que você mais quer.

Escalado para ‘Batman e Superman’, Jeremy Irons se alterna entre filmes independentes e comerciais

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MARRAKECH — Super-heróis e personagens de HQs não são exatamente os temas preferidos de Jeremy Irons. Mas o ator britânico, dono de uma respeitável cota de contribuições a filmes de ação americanos, como “Duro de matar – A vingança” (1995), sabe reconhecer o valor de uma produção de proporções épicas no currículo de qualquer artista. No fundo, a diferença entre fazer um fime independente, como “Perdas e danos” (1992), de Louis Malle, ou lutar ao lado dos mocinhos de “Batman e Superman: Alvorecer da Justiça”, uma das mais aguardadas superproduções de 2016, está no alcance que cada um deles tem.

— Filmes como “Duro de matar” ou mesmo superproduções de TV, como a série “Os Bórgias”, costumam atrair um público muito amplo. Não gostaria de fazer esse tipo de produção o tempo todo, mas é muito bom conquistar o interesse das pessoas sobre você, como ator, na esperança de que elas eventualmente assistam a outros trabalhos seus, menores — diz o ator de 66 anos ao GLOBO, durante o Festival de Marrakech, encerrado no último dia 13. — Sempre tentei colocar em minha filmografia títulos que possam me apresentar a uma audiência mais numerosa, como o novo capítulo da franquia do Batman.

Dirigido por Zack Snyder, “Batman e Superman” tem as dimensões perfeitas para reapresentar Irons a jovens espectadores que nunca ouviram falar de “Kafka” (1991), de Steven Soderbergh, ou de “Um amor de Swan” (1983), de Volker Schlöndorff. Na nova aventura do Homem Morcego, agora ao lado de seus companheiros da Liga da Justiça, Irons interpreta Alfred, o fiel mordomo do milionário Bruce Wayne. O ator já terminou de filmar a sua parte na produção, segundo ele “uma participação menor, diante da quantidade de personagens icônicos da história”.

— Mas ele é um Alfred bem diferente do que temos visto nos outros filmes da franquia — adianta o ator, num restaurante do luxuoso hotel La Mamounia. — Snyder tinha uma visão bem clara do que queria para esse longa, que envolve outros super-heróis popularizados pelos quadrinhos. Eu diria que o Alfred de “Batman e Superman” é mais prático, ativo, tem uma posição menos subserviente do que se espera de um mordomo.

Irons esteve em Marrakech para receber o troféu Estrela de Ouro especial, pelo conjunto de sua carreira, que tem títulos como “Reverso da fortuna” (1990), de Barbert Schroeder, pelo qual ganhou o Oscar. Em seu discurso de agradecimento, o ator lembrou de sua primeira visita ao festival marroquino, em 2001, semanas depois dos atentados de 11 de Setembro, quando “o mundo estava atarantado com as Torres Gêmeas, e os americanos abominavam a ideia de celebrar o cinema nesta parte do mundo”.

— Nunca quis entrar para a política porque me parece um lugar terrível, mas acho que a cultura pode ter uma influência determinante na promoção da compreensão mútua, na construção de um mundo melhor — opina Irons, lembrando que certos setores do entretenimento têm objetivos mais práticos.

O cinema, como negócio, mudou muito desde que Irons entrou em cena, com “Nijinsky” (1980), de Herbert Ross, depois de anos fazendo teatro e TV, em Londres. Indicado em cinco categorias do Oscar, “A mulher do tenente francês” (1981), produção britânica dirigida por Karel Reisz, transformou-se no cartão de visitas do ator em Hollywood. Ele também reconhece a contribuição do épico “A missão” (1986), do conterrâneo Roland Joffé, que conquistou a estatueta de fotografia da Academia, e no qual contracenou com Robert De Niro; e gosta de “Lolita” (1997), a versão de Adrian Lyne para o romance de Vladimir Nabokov, apesar do “tema controverso”.

Os fracassos também deixaram suas marcas e, embora diga que tende a esquecer os títulos dos filmes de que não gosta, um, em particular, vem à sua memória, depois de algum esforço: o infantojuvenil “Dungeons & dragons — A aventura começa agora” (2000).

— É um filme baseado em um jogo de tabuleiro, não é isso? Só o fiz porque me ofereceram uma enorme quantidade de dinheiro. A meu ver, o propósito de buscar um público maior afeta o plano de carreira de um ator. Há, hoje, um incrível apetite pelo espectador jovem, mais do que na época em que comecei. Os modismos chegam e se vão muito mais rápido. Tudo é muito ligeiro, e o que torna mais difícil para um jovem ator desenvolver uma carreira sólida — analisa Irons, que agora vê o filho Max, de 29 anos, seguindo a profissão do pai. — Eu disse a ele: “Não seja ator, porque muitos não conseguem trabalho”. Mas ele gosta de atuar, já fez uns cinco filmes, e parece ter o que oferecer.

Antes que “Batman e Superman” chegue aos cinemas, Irons tem uma série de projetos para lançar. Ele acaba de filmar “The man who knew infinity”, de Matt Brown, no qual interpreta o matemático britânico Godfrey Harold Hardy (1877-1947). Ainda em 2015 chegarão às salas “High-rise”, de Ben Wheatley, e “Race”, de Stephen Hopkins. Mas o ator aguarda com ansiedade o início das filmagens, em março, de “La corripondenza”, de Giuseppe Tornatore, sua primeira colaboração com um cineasta italiano desde “Beleza roubada” (1996), de Bernardo Bertolucci.

* Carlos Helí de Almeida viajou a convite da organização do Festival de Marrakech


Giovanna Ewbank compra barra de pole dance para viver personagem quente no cinema

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Giovanna Ewbank - Divulgação

RIO — Para viver uma stripper no longa “Jogos clandestinos”, do diretor e roteirista Caio Cobra, Giovanna Ewbank conta que comprou uma barra de pole dance para poder praticar em casa. Na produção brasileira, ela viverá uma stripper que se envolverá e ajudará Tobias (Bruno Gagliasso), um playboy que perde todo o dinheiro em um jogo de pôquer em um cassino ilegal.

— Nossa casa é assim, dançamos conforme a música (risos). Ele até hoje tem fotos e reportagens com mulheres mortas pela casa por causa de “Dupla identidade” e eu coloquei a barra de pole dance na varanda. Gostamos de fazer parte e ajudar um ao outro no processo de construção— diz a atriz, que está satisfeita com os benefícios para o corpo que a dança trouxe para a sua vida.

Além do filme, Giovanna Ewbank tem dois projetos engatilhados para 2015: uma peça de teatro e uma proposta para voltar à TV. Depois do Natal, ela embarca com Bruno para Fernando de Noronha, onde o casal passará o Réveillon.

— É o nosso paraíso na terra. Estamos curtindo bastante as férias.

William Bonner recebe Troféu Mário Lago das mãos da atriz Fernanda Montenegro

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William Bonner recebe Troféu Mário Lago das mãos da atriz Fernanda Montenegro - Carol Caminha / Gshow

RIO — William Bonner não conseguiu conter a emoção ao receber o Troféu Mário Lago das mãos da atriz Fernanda Montenegro , na noite deste domingo, no “Domingão do Faustão”.

— Sofro muito por estar aqui. Estava quase indo embora, é sério! Sou tímido para algumas coisas. Quando eu ganho presente de aniversário, por exemplo, quero morrer. Fico desconcertado. É um defeito meu , disse o jornalista.

No palco, o editor-chefe do "Jornal Nacional" se emocionou com uma declaração da mulher, a jornalista Fátima Bernardes, com quem está prestes a completar 25 anos de casado.

— Ele é uma pessoa que está disponível para os filhos. Nunca pensamos e nem nos questionamos se o nosso casamento seria por muito tempo. Na verdade, não tivemos dúvidas. Sei que você não gosta desta visibilidade, mas esse lugar é mais do que merecido para você — declarou Fátima.

Ao receber o troféu, Bonner se ajoelhou aos pés de Fernanda Montenegro - Carol Caminha / Gshow

Ao receber o troféu, Bonner se ajoelhou aos pés de Fernanda Montenegro, a ganhadora do troféu em 2013.

— Em sonho nenhum eu poderia imaginar que aconteceria isso. Sou fã, tiete da Fernanda — disse.

Bonner recebeu ainda elogios do diretor de jornalismo e esporte da TV Globo, Ali Kamel:

— É o maior jornalista da TV brasileira. Tem um texto excepcional, edita com sensibilidade e é um entrevistador de primeira linha.

Musa de Beckett, Billie Whitelaw morre aos 82 anos

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Whitelaw no filme 'A profecia', de 1976 - Reprodução

RIO — Morreu, no domingo, a atriz inglesa Billie Whitelaw, que ficou conhecida pela primeira versão do filme de terror "A profecia" (1976), de Richard Donner, e pela extensa colaboração com o dramaturgo irlandês Samuel Beckett. Considerada "a atriz perfeita" pelo escritor, Billie sofria de Alzheimer e morreu aos 82 anos, em uma casa de repouso de Londres.

Matthew Muller, único filho da atriz, foi quem informou a imprensa sobre a morte. "Eu não poderia pedir uma mãe mais amável. Ela teve uma carreira incrível, mas, acima de tudo, era minha mãe, e é disso que eu vou sentir falta. É difícil saber o que dizer quando sua mãe morre, mas eu só queria que o mundo artístico soubesse o que aconteceu", declarou à "BBC".

Billie e Beckett se conheceram em 1963 e trabalharam juntos até a morte do dramaturgo, em 1989. Entre as produções teatrais e audiovisuais da parceria, estão "Play", "Eh Joe", "Happy days", "Not I", "Footfalls" e "Rockaby". Muller contou ao portal "Independent" que a mãe era muito orgulhosa do trabalho com Beckett. "Ele sentia que ela era sua porta-voz e queria sempre escrever papéis feitos para ela. Isso é bem louco de se pensar hoje em dia", disse Muller.

Nos cinemas, além do papel da babá Mrs. Baylock na versão original de "A profecia", Billie protagonizou o thriller "Frenesi" (1972), de Alfred Hitchcock. Sua última aparição na telona foi em 2007, na comédia "Chumbo grosso", com Simon Pegg e Nick Frost.

Sony pode liberar 'A entrevista' na internet

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A sede da Sony Pictures, na Califórnia - Nick Ut / AP

RIO — A Sony ainda pretende lançar a polêmica comédia "A entrevista", estrelada por Seth Rogen e James Franco, e o YouTube é uma das opções estudadas. O filme teve seu lançamento oficial nos Estados Unidos, anteriormente marcado para o dia 25 de dezembro, cancelado na última semana, por conta da ameaça de ataques terroristas divulgada pelo grupo de hackers autointitulado Guardiões da Paz. Desde novembro, eles roubam informações confidenciais do estúdio e vazam na internet, como forma de tentar impedir o lançamento do filme.

Quem confirmou a informação foi o diretor executivo Michael Lynton, em entrevista à "CNN". "A gente ainda quer que o público veja esse filme, com certeza. Temos diversas opções em aberto. Estamos estudando e considerando todas elas", afirmou Lynton. Quando perguntado se o filme poderia ser liberado no YouTube, o executivo confirmou: "Essa certamente é uma opção e uma das coisas que consideraremos".

Em entrevista ao programa "Meet the press", da "NBC", David Boies, advogado da Sony, também comentou a intenção do estúdio em lançar o filme por meios alternativos. "A Sony apenas adiou o lançamento. A companhia vem brigando para distribuir o filme e ele será. Ninguém sabe, até agora, como vai ser isso, mas ele será distribuído", afirmou.

O lançamento via torrent (serviço de download muito utilizado por internautas) aparece como outra opção. A BitTorrent Bundle, plataforma que se difere de sites como o Pirate Bay por permitir apenas conteúdos compartilhados de maneira legal — foi utilizada por Thom Yorke, vocalista do Radiohead, no lançamento de seu álbum solo, em setembro —, se ofereceu para distribuir o filme. "BitTorrent Bundle é a melhor maneira da Sony retomar o controle do seu filme, não abaixar a cabeça para ameaças terroristas e assegurar que uma ampla audiência poderá assistir de maneira segura. Seria também uma forte mensagem a favor da liberdade de expressão", afirmou, em comunicado enviado ao portal "Mirror", a empresa responsável pela plataforma.

Cartazes do filme 'A entrevista' - STR / AFP

Na última sexta-feira, em coletiva de imprensa na Casa Branca, o presidente norte-americano Barack Obama criticou a decisão da Sony de cancelar o lançamento do filme. "A Sony é uma corporação que sofreu danos significativos, ameaças aos funcionários. Eu compreendo as preocupações deles. Dito isso, sim, acho que eles cometeram um erro", disse. Em comunicado, a companhia se defendeu afirmando que a decisão de cancelar a estreia do filme foi tomada após as principais cadeias de cinema se recusarem a exibir o longa. “Não tivemos escolha”, afirma o texto.

As maiores salas de cinema dos EUA decidiram cancelar a exibição após os Guardiões da Paz ameaçarem atacar os locais em que as sessões fossem realizadas. Em mensagem divulgada na última terça-feira, o grupo hacker pediu a moradores que mantivessem distância dos complexos de cinema. Para mostrar a seriedade das ameaças, o grupo chegou a citar os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Na trama do filme, os personagens de Rogen e Franco assumem a missão de assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un. A série de ataques cibernéticos a arquivos confidenciais da Sony — que resultou no vazamento de informações constrangedoras, como o salário de artistas e ofensas a celebridades como Angelina Jolie e Leonardo Dicaprio — seria uma retalitação ao lançamento do longa. A Coreia do Norte condenou a produção, mas negou estar por trás dos crimes. O FBI, porém, acusou diretamente, na última sexta-feira, o governo da Coreia do Norte de ter organizado os ataques hackers aos servidores da Sony Pictures. Foi a primeira vez que os Estados Unidos acusaram oficialmente os líderes de um país estrangeiro de invadir computadores em território americano.

'50 tons de cinza' terá primeira exibição no Festival de Berlim

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Cena de '50 tons de cinza' - Reprodução

RIO — A aguardada adaptação cinematográfica do livro "50 tons de cinza" será lançada na 65ª edição do Festival de Berlim, no dia 11 de fevereiro. O filme, dirigido por Sam Taylor-Johnson e que conta com Jamie Dornan e Dakota Johnson nos papéis principais, terá apresentação única no festival. O lançamento nos Estados Unidos está marcado para o dia 13, véspera do Dia dos Namorados no país.

O filme, baseado no livro homônimo de E. L. James, conta a história do envolvimento entre Anastasia Steele (Dakota Johnson, de "Need for speed" e "A rede social"), uma jovem estudante de literatura, e Christian Grey (Jamie Dornan, de "Maria Antonieta" e "Once upon a time"), um reservado e enigmático empresário.

O primeiro trailer foi lançado em julho e incomodou os fãs da série de livros por ter sido "decepcionantemente comportado". O segundo, divulgado em novembro, mostrou algumas cenas mais quentes e apresentou, ainda que de forma discreta, o mundo sadomasoquista de Christian Grey. Os três livros da série foram traduzidos para 51 línguas diferentes e, somados, ultrapassaram a marca de 100 milhões de cópias vendidas mundialmente.

O diretor Sam Taylor-Johnson, o escritor E. L. James e os atores Jamie Dornan e Dakota Johnson confirmaram presença no lançamento em Berlim.

Cantor britânico Joe Cocker morre aos 70 anos

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Joe Cocker - Divulgação

RIO — Morreu, nesta segunda-feira, o cantor britânico Joe Cocker, famoso pela versão da música "With a little help from my friends", dos Beatles, que se tornou uma das interpretações mais famosas do Festival Woodstock, em 1969. Aos 70 anos, ele estava com câncer no pulmão. A morte foi confirmada pelo empresário Barrie Marshall ao portal "ITV".

Em nota divulgada pela "BBC", Marshall homenageou o cantor. "Foi com imenso pesar que fomos informados da morte do nosso amado Joe Cocker. Ele foi, sem dúvidas, a maior voz do rock/soul nascida na Grã-Bretanha — e se manteve o mesmo homem até o final de sua vida. Imensamente talentoso, uma verdadeira estrela, e, ainda assim, um homem gentil e humilde", disse na abertura do comunicado.

Popular no fim dos anos 1960, muito graças a uma eletrizante recriação de "With a little help from my friends", dos Beatles, Cocker se manteve na ativa por mais de 40 anos, com mais de 22 álbuns de estúdio lançados.

Com sua voz enérgica e marcante, o artista iniciou a carreira cantando em pubs e boates da cidade de Sheffield, onde morava no início da década de 1960. Seu dueto com Jennifer Warnes na música "Up where we belong", que fez parte da trilha sonora do filme "A força do destino" (1982), rendeu o Oscar e o Globo de Ouro por melhor canção original em 1983, além do Grammy de melhor performance pop por um duo, no mesmo ano.

Em 2007, Cocker foi condecorado com a OBE (Order of the British Empire), que lhe deu rendeu o título de Cavaleiro Inglês e, consequentemente, de Sir, pelos serviços prestados a Coroa Inglesa e por sua contribuição para a música e a cultura do país.

Ele foi atração do Rock in Rio 2, realizado em 1991, no Maracanã. Em 2012, quando voltou à cidade para um show no HSBC Arena, ele revelou que pouco se lembrava do Rio, por conta de problemas com alcoolismo que passava na época, mas que a lembrança que tinha do público brasileiro era de uma recepção muito calorosa, com todos cantando as músicas o tempo todo durante o show. "Parei de beber há 12 anos e hoje tento aproveitar minhas viagens um pouco mais", disse, na ocasião, em entrevista ao O Globo.

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Com Dave Grohl e Corey Taylor no elenco, supergrupo de metal assina com gravadora

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Dave Grohl fará parte do Teenage Time Killer - Andrew Stuart / Andrew Stuart/ Divulgação

RIO — Segundo informações do portal "NME", o Teenage Time Killer, supergrupo de metal que conta com Dave Grohl (Foo Fighters), Corey Taylor (Slipknot e Stone Sour) e o brasileiro Max Cavalera (Sepultura e Soulfly) entre os integrantes, assinou com a Rise Records e vai lançar um álbum em 2015.

O supergrupo foi criado em fevereiro por Reed Mullin, baterista da banda Corrosion of Conformity. Na época, Mullin contou à rádio norte-americana "WFMU" que o projeto, inicialmente, estava planejado para ser bem menor, mas que cresceu conforme o interesse dos outros músicos. "Nós tivemos todos esses parceiros que quiseram participar. Vai ser uma mistura muito boa do hardcore clássico com o punk e o metal. As pessoas terão uma surpresa agradável. Está bem legal", comentou.

Além de participar da banda, Dave Grohl contribuiu, também, emprestando seu estúdio na Califórnia para a gravação do álbum que será lançado no próximo ano.

Confira os integrantes do Teenage Time Killer e suas respectivas bandas:

Randy Blythe (Lamb Of God)

Dave Grohl (Foo Fighters)

Corey Taylor (Slipknot, Stone Sour)

Nick Oliveri (ex-Queens Of The Stone Age)

Neil Fallon (Clutch)

Jello Biafra (Dead Kennedys)

Doyle Wolfgang Von Frankenstein (Misfits)

Keith Morris (Black Flag)

Lee Ving (Fear)

Tommy Victor (Prong)

Aaron Beam (Red Fang)

Pete Stahl (Scream, Goatsnake)

Greg Anderson (Sunn-o))), Goatsnake)

Karl Agell (ex-Corrosion Of Conformity)

Tairrie B. Murphy (My Ruin)

Mick Murphy (My Ruin)

Vic Bondi (Articles Of Faith)

Clifford Dinsmore (Bl’ast!)

Pat Hoed (Brujeria)

Tony Foresta (Municipal Waste, Iron Reagan)

Phil Rind (Sacred Reich)

foo fighters


Favorito ao Oscar de filme estrangeiro, ‘Ida’ recorda os efeitos do nazismo e do comunismo na Polônia

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RIO — Em poucas décadas do século XX, a Polônia passou por uma série tão grande percalços e tragédias que parece inacreditável que um único filme consiga, em apenas 82 minutos, reunir tantas histórias. Dirigido por Pawel Pawlikowski, “Ida” recorda a invasão nazista durante a Segunda Guerra Mundial e o consequente extermínio de três milhões de judeus poloneses; retrata os anos do stalinismo em que inimigos do regime comunista eram perseguidos pelo governo de Varsóvia; e aponta a relevância que a Igreja Católica teria na reconstrução do país. Tudo isso é narrado sem afetação nem didatismo, a partir da vida de uma noviça polonesa dos anos 60 que, pouco antes de receber seus votos, descobre ser judia — uma trama que faz de “Ida” o grande favorito ao Oscar de filme em língua estrangeira.

“Ida” estreia no Brasil nesta quinta-feira, trazendo consigo quase 70 prêmios e mais uma série de indicações pendentes que o colocam como um dos melhores filmes do ano. Ele foi, por exemplo, o grande vencedor do último European Film Awards, superando obras como o turco “Sono de inverno” (Palma de Ouro em Cannes). E lidera todas as listas de apostas para o Oscar de produção estrangeira, podendo dar a estatueta pela primeira vez à Polônia, país com uma tradição de cineastas do porte de Krzysztof Kieslowski, Roman Polanski, Jerzy Skolimowski e Andrzej Wajda.

— Acho que uma das razões para gostarem de “Ida” é porque ele não lida com a História do jeito pomposo, às vezes até patético, que as escolas fazem. Há muitos filmes poloneses que tratam da História do país, mas geralmente eles são cheios de pathos, de uma retórica que mostra os poloneses como vítimas e nada mais — afirma o diretor Pawel Pawlikowski, em entrevista por Skype ao GLOBO.

Pawlikowski nasceu em Varsóvia há 57 anos, mas deixou o país na adolescência junto com sua família, com o objetivo de fugir do regime comunista. Ele descobriu o cinema na Inglaterra e se popularizou pelos filmes “Last resort” (2000) e “Meu amor de verão” (2004), ambos em inglês. “Ida” é justamente seu primeiro filme passado em sua terra natal e falado em sua língua de origem.

— Eu sempre me senti conectado com a Polônia, mas não simplesmente com o país. É uma conexão com uma era, com uma certa mentalidade antiga. Eu escrevi “Ida” pensando nos meus tempos de criança. Tenho na memória paisagens, rostos, músicas, o jazz — explica o diretor, que, pouco antes de rodar “Ida”, voltou a morar na Polônia. — Fazer o filme, para mim, foi um retorno a esse tempo. Não foi um período maravilhoso, mas tenho um sentimento nostálgico em relação àquela época.

A história de “Ida” gira em torno de Anna (Agata Trzebuchowska), órfã que é enviada pelo convento onde vive para conhecer sua tia, Wanda (Agata Kulesza). Esta última é uma juíza que anos antes trabalhou para condenar rebeldes anticomunista e que, sem nenhum cuidado, conta para Anna que ela se chama Ida e é judia; uma revelação que leva a protagonista a buscar o paradeiro da família e a questionar sua vocação.

Uma das características que mais chamam a atenção em “Ida” é sua fotografia, a cargo dos poloneses Ryszard Lenczewski e Lukasz Zal. O fato de ser em preto e branco é apenas um detalhe para um filme em que os personagens ora aparecem em close, ora ocupam apenas o terço inferior dos quadros, deixando um espaço vago entre cabeças e teto. A câmera quase nunca se movimenta, e as imagens são mostradas numa proporção 4:3, mais quadrada do que o aspecto retangular das telas de cinema, emulando o formato dos filmes antigos ou da televisão tradicional.

— Eu quis fazer um filme mais abstrato, expressivo, que nos levasse à reflexão. Também gostei da ideia de não ter uma composição clássica, de as imagens parecerem um pouco aleatórias, assim como as lembranças — diz Pawlikowski. — É uma fotografia que serve para recriar a Polônia da minha memória. Quando filmava, comecei a achar que eu era uma banda de um homem só, alguém que carregava solitário essa Polônia na cabeça. Mas fui feliz em descobrir que, na Polônia, muitas pessoas compartilhavam as minhas memórias.

Tas se despede do ‘CQC’ e Dani Calabresa faz piada com a baixa audiência da atração

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Tas tasca beijo em Marco Luque - Reprodução

RIO — Após sete anos no “CQC”, Marcelo Tas se despediu do programa na noite desta segunda-feira. Em 2015, o ator Dan Stulbach assume a atração ao lado de Rafinha Bastos e Rafael Cortez, que deixou a Record e também está de volta. Além de Marcelo, Dani Calabresa, Oscar Filho, Ronald Rios e Guga Noblat também devem deixar o “CQC”.

“A gente tocou o coração de uma geração. Tenho muito orgulho. Para mim, isso não acaba aqui. Estarei à solta e acompanhando esse programa. Desejo muito boa sorte ao Dan Stulbach, esse programinha tem muita vida pela frente. O programa de hoje foi mais que especial. É um gratidão enorme. Quero agradecer a Band e sobretudo esse cara, meu querido Marco Luque”, declarou, Tas, que no final da atração, tirou a gravata e deu de presente para um dos câmeras da atração.

Após a exibição do tombo que Christina Rocha no palco do “Casos de Família” (SBT) no “Top Five”, Dani Calabresa fez piada com a saída do colega. “Da última vez que houve uma queda assim, Dan Stulbach e Rafinha Bastos tiveram de entrar no ‘CQC’”, brincou.

Tas oficializou a sua saída do “CQC” em novembro. Apesar do interesse da emissora, ele optou em não renovar seu contrato.

Justin Lin, de 'Velozes e furiosos', vai dirigir sequência de 'Star Trek'

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O cineasta Justin Lin - Al Powers / Al Powers/Invision/AP

RIO - Justin Lin é o novo diretor escalado para dar continuidade à saga "Star Trek". O cineasta tem no currículo quatro dos sete filmes da franquia "Velozes e furiosos", além de dois episódios da elogiada série "True Detective". A notícia foi confirmada pelos representantes de Lin.

Ele foi escolhido para dirigir o terceiro remake desde que os direitos foram adquiridos pela Paramount, substituindo J.J. Abrams, que assina os outros dois. Roberto Orci, que trabalhou com Abrams, havia sido escalado para a função desde que o criador de "Lost", começou a trabalhar em "Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força". Orci desistiu, em dezembro, de ser o diretor, mas está confirmado como roteirista e produtor.

A previsão é de que o novo filme chegue aos cinemas em 2016.

Com atraso, ‘Rectify’ chega ao Brasil em maratona de suas duas temporadas

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RIO — Um jovem morador de uma cidadezinha conservadora no Sul dos EUA é preso, acusado de estuprar e matar a namorada. Julgado, passa 19 anos na cadeia, a caminho do corredor da morte. Um exame de DNA, porém, desmente aquilo em que a população de Paulie, na Geórgia, sempre acreditou. Ele é solto, mas precisa enfrentar a vida adulta, um mundo completamente diferente e os preconceitos. E é a partir daí que começa “Rectify”, série estrelada por Aden Young, que chega ao Brasil com atraso, quase simultaneamente ao lançamento por aqui (mês passado) do Sundance Channel, seu canal de origem. Neste fim de semana (sábado, às 17h10m, e domingo, às 14h), a emissora corrige a ausência prolongada da série na grade brasileira com uma maratona de suas duas temporadas.

— Quando acompanhamos a vida de alguém, vemos os momentos entre os momentos, e “Rectify” é uma série sobre isso. Os espectadores vão enfrentar, a princípio, a dúvida a respeito de Daniel, se ele é ou não é culpado, e os detalhes dessa história são muito atraentes. Mas é mais do que isso. Acho que o segredo de “Rectify” está no interesse em descobrir quem aquelas pessoas são — explica a atriz Abigail Spencer, intérprete da irmã de Daniel, Amantha, que viu seu ídolo ser preso quando tinha apenas 12 anos e dedicou sua vida a provar a inocência dele. A partir da soltura, Amantha atua como a interface de Daniel, um tanto perdido e apático, com um mundo tão novo para ele.

CONTINUAÇÃO CONFIRMADA PARA 2015

A trama, de ritmo contemplativo, é assinada por Ray McKinnon, também conhecido por suas atuações como o Reverendo H.W. Smith, de “Deadwood”, e o agente federal Lincoln “Linc” Potter, de “Sons of anarchy”. Lançado em 2013, “Rectify” foi o primeiro projeto de conteúdo original do Sundance Channel, ligado ao prestigioso festival de cinema independente de mesmo nome. A terceira temporada já está confirmada para 2015, mas, no momento, Abigail, com passagens por “Mad men” e “Suits”, dedica-se a gravar o novo ano de “True detective”.

— Já me perguntaram por que apostei em uma série de um canal novo: eu quis esse papel pelo roteiro. Hoje em dia, com internet, Netflix e tudo mais, não importa onde uma obra está. Se ela é boa, as pessoas vão encontrá-la.

Apesar do sucesso com crítica e público (a cotação no site “Rotten tomatoes”, que avalia resenhas profissionais e compila os votos dos usuários, é de 95% e 96%, respectivamente), “Rectify” vem sendo esnobada nas grandes premiações. Mas isso não parece chatear Abigail, indicada por sua atuação ao Critics Choice Television Awards e ao Satellite Awards, dois prêmios menores.

— Somos uma série pequena, mas de que as pessoas se lembram, ao menos — gargalha. — Acho que leva um tempo para as pessoas se acostumarem. “Rectify” é a primeira série do Sundance. “Mad men” também foi a primeira do AMC (outro canal do mesmo grupo, também recém-chegado ao Brasil), e só começou a ficar grande de verdade na terceira temporada, aquela de que eu participei (como a professora Suzanne Farrell). “Rectify” é daquelas séries que requerem dedicação e, quando as pessoas descobrem, não desistem. A paciência se paga.

Com expectativa de 70 mil pessoas, ‘Baile do Menino Deus’ ganha nova edição no Recife

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Cena do espetáculo ‘O Baile do Menino Jesus’ - Hans von Manteuffel / Agência O Globo

RECIFE — Cearense radicado em Pernambuco, o premiado escritor Ronaldo Correia de Brito é autor de livros como “Faca” e “Retratos Imorais”, ambos com conteúdo marcado por situações tão cruas, que tornam impossível qualquer indiferença por parte do leitor. No segundo, por exemplo, ele relata, entre outras histórias, a de Claudiney Silva, um paciente cujas carnes apodrecem em um hospital público, o que leva os profissionais da medicina a evitar aquele trapo humano cheirando a carniça, que, por sua vez, passa a vida em revista, através de um velho álbum de fotografias no seu leito de quase morte. Para os que não sabem, o médico e criador desse quadro sombrio, é também, o autor de uma festa que nunca termina: “O Baile do Menino Deus”, que acontece entre terça-feira e quinta, às 19h, no Marco Zero do Recife.

— O “Baile do Menino Deus” se filia ‘a tradição ibérica e oriental de celebrar a festa do nascimento de um menino divino. No Nordeste do Brasil não havia o costume importado da Europa Central e dos Estados Unidos, de pinheiros, Papai Noel, renas, neves, trenós, guirlandas. Nossas brincadeiras, vindas do medievo, eram o Reisado, o Cavalo marinho, o Boi de Reis, a Lapinha e o Pastoril — diz o autor, referindo-se a folguedos cujos personagens fantásticos movimentam o “Baile”, como o Jaraguá e a burrinha Zabelin, ambos extraídos do folclore nordestino.

Músicas do baile são tocadas ao vivo por orquestra - Hans von Manteuffel / Agência O Globo

Trata-se de um auto de Natal que, a cada ano, atrai cerca de 70 mil pessoas, onde é apresentado ao ar livre, sem cobrança de ingresso. Encenado de forma bem singela pela primeira vez, em 1983, e há onze levado às ruas da capital com produção grandiosa, “O Baile” vem encantando gerações, que cresceram ouvindo e cantando sua trilha sonora e que, hoje, levam os filhos para assistir a peça. O espetáculo tornou-se um programa tão obrigatório nas comemorações de fim de ano, quanto a “Paixão de Cristo”, na Semana Santa, que é encenada na “Nova Jerusalém”, o maior teatro ao ar livre do mundo, e que fica na região agreste do estado. E ao contrário de outros autos, operetas ou cantatas de Natal, “ O Baile” passa longe das imagens clássicas herdadas da tradição europeia. O espetáculo é conduzido por uma dupla de Mateus. Talvez desconhecido no sul e sudeste, o Mateus é palhaço popular, que constitui figura obrigatória nos folguedos de rua da região. Além dele, a peça conta com personagens extraídos do universo mágico do Nordeste.

— Costumo dizer que esse Natal de neve e luz, em um país tropical em que dezembro tem temperaturas de quase 40 graus, é falso para nós. A riquíssima cultura nordestina possibilitou o espetáculo, inspirado em folguedos que têm centenas de peças musicais. Fico muito feliz, de ver que o espetáculo virou o Natal do Recife, a nossa missa da Praça de São Pedro, em que o papa celebrante é um Mateus, bem dentro do nosso espírito sagrado e profano, épico e burlesco, afirma ele, que diz ser o “Baile” um curioso caso de obra que se tornou “pública com autor ainda vivo”. E que ganhou dimensão maior a partir de 2003, quando o Ministério da Educação comprou meio milhão de livros e distribuiu em escolas e bibliotecas de todo o país. Depois do ensaio geral de segunda-feira – que já atraiu uma verdadeira multidão ao Marco Zero, à margem do porto do Recife — o espetáculo é encenado, todas as noites, até o dia de Natal. São três apresentações de magia, música, luz e reeleitura das tradições populares.

Mas no país, nem o autor sabe mais quantas somam, nesse período.

— Não dá para contar o número de encenações todo ano. Duvido que você imagine um tipo de comunidade que ainda não o tenha encenado pelo Brasil afora. Desde escolas privadas e públicas, a orquestras de todos os tipos, comunidades de catadores de lixo, ONGs que trabalham com drogados e crianças em situação de risco, abrigos de idoso, grupos com síndrome de Down, cegos, grupos de dança, grupos indígenas. Há apresentações que só tomo conhecimento pela Internet — diz ele.

O escritor não nega a influência dos espetáculos que via, ainda criança, no Cariri cearense, onde nasceu e se criou. Foi a empregada da casa, Maria Luiza, que o conduziu, pela primeira vez, a esse mundo mágico dos folguedos populares.

— Ela me levou ao Alto do Seminário, no Crato, para ver uma brincadeira de Lapinha, bem típica daquela região, e que é diferente dos pastoris pernambucanos, porque não existe a figura do “Velho” (que é o mestre do pastoril e conduz as “jornadas” das pastoras). Essa lapinha foi um dos maiores encantamentos da minha vida. Embora eu fosse muito criança, sei que o episódio foi decisivo para eu me tornar dramaturgo — conta. Mas lembra, a outra face da moeda, apresentada por Maria Luiza. — Ela me levou, também, para ver um homem enforcado no porão da cadeia do Crato. Uma cena terrível. Essas duas visões traçam dois perfis do escritor: o trágico/dramático e o cômico/lúdico, reconhece Ronaldo Brito, que, por muito tempo, guardou em casa as asas da Borboleta e do Anjo da “brincadeira” lá do Cariri.

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