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Paul Klee vai ganhar mostra com mais de cem obras, no Rio, São Paulo e Minas

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RIO — Nos 140 anos de nascimento de Paul Klee (1879-1940), o artista suíço terá sua maior exposição no Brasil. Com mais de 100 obras, entre pinturas, gravuras, desenhos e objetos pessoais, "Equilíbrio instável" será inaugurada em fevereiro no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo e depois passa pelas unidades do Rio (entre maio e agosto) e de Belo Horizonte (de agosto a novembro).

Assinada por Fabienne Eggelhöfer, curadora chefe do Centro Paul Klee, de Berna, na Suíça, a mostra vai reunir estudos e gravuras do final do século XIX até telas dos anos 1920 e 1930, que apresentam as experiências com cores e formas abstratas que se tornaram características de sua obra após uma viagem à Tunísia, em 1914.klee 2.jpg

Desde a infância e durante boa parte da vida, Klee se dividiu entre a música e as artes visuais. Em 1898, ele entrou para a Academia de Belas Artes em Munique, onde estudou desenho e pintura. Sem se prender a um estilo específico, o pintor transitou por diferentes expressões modernistas, como o cubismo, o expressionismo, o construtivismo e o surrealismo. A partir de 1921 Klee lecionou na Bauhaus, primeira escola de design do mundo, ao lado de artistas como Wassily Kandinsky (1866-1944). Com a ascensão do nazismo e o consequente fechamento da escola, em 1933, o pintor deixa a Alemanha e volta para a Suíça.

Mesmo sofrendo de esclerodermia (doença autoimune caracterizada pela inflamação crônica do tecido conjuntivo), Klee produziu intensamente em seus últimos anos de vida — só o museu que leva seu nome em Berna possui mais de 4 mil obras.


Rouanet e a Lei da Gravidade

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Leilão beneficente vende obras de Varejão, Zerbini e mais 80 artistas para custear tratamento de Michel Groisman

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RIO — Em 1999, Michel Groisman estreou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage com a performance “Transferência”, em que, com velas acopladas ao corpo, executava uma série de movimentos para passar o fogo de uma vela para outra. O mesmo local em que apresentou este e vários outros trabalhos recebe, a partir das 19h desta terça-feira, um leilão de obras de arte, com o objetivo de arrecadar fundos para o artista. Groisman sofre de uma doença neurodegenerativa, que tem limitado, pouco a pouco, os movimentos de seu corpo — veículo de sua arte.

Mais de 80 artistas doaram trabalhos que ajudarão a custear o tratamento nos Estados Unidos. No leilão, serão oferecidas obras de Adriana Varejão (um trabalho de serigrafia sobre azulejos, com preço inicial de R$ 12 mil), Luiz Zerbini (uma monotipia com valor inicial de R$ 24.500) e Lucia Laguna (uma tela em tinta acrílica por R$ 26 mil). Mas há peças mais acessíveis, como uma monotipia de Arnaldo Antunes (preço inicial de R$ 2.000), uma serigrafia de Roberto Magalhães (R$ 900), uma fotografia de Luiza Baldan (a partir de R$ 800) e uma aquarela de Emeric Marcier, “Honfleur”, com preço inicial de R$ 1.000. Links Artes Visuais

As obras estarão expostas nesta terça, das 9h às 19h, na galeria do subsolo da EAV. Mas é possível vê-las no catálogo virtual, onde há a descrição de cada uma e o preço inicial.

A ideia é que o artista consiga realizar em 2019 a obra “ Risco#32,”, premiada pelo programa Rumos 2018 do Itaú Cultural. Trata-se de uma máquina de grande dimensões para ser manipulada por 32 pessoas simultaneamente, com o propósito de fazerem juntas um simples desenho num papel.

Natiruts reflete em novo álbum, ‘I love’, sua expansão territorial

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RIO — Nome mais popular do reggae brasileiro, o Natiruts lança agora “I love” (Sony Music), seu oitavo disco de inéditas, que dialoga com uma recente e crescente internacionalização da banda. Em 2018, além de arrastar multidões por onde passou por aqui, o grupo fez sua maior turnê na Europa, com um público total de 11,5 mil pessoas em seis shows — média que poucos artistas brasileiros conseguem superar em suas aventuras por lá. Na América Latina, ainda colecionaram sold outs em casas que recebem entre 6 e 8 mil pessoas.

“I love” ainda traz o reggae e a MPB como protagonistas, assim como as tradicionais letras paz e amor que exaltam a positividade, mas flerta com novas influências da chamada world music. O dancehall caribenho e o Nordeste se encontram em “Xaxado do amor”, enquanto “Verde do mar de Angola” traz percussão africana e participação do mestre Gilberto Gil. Links Natiruts

O r&b dá as caras na faixa-título, que conta com a banda nova-iorquina Morgan Heritage e ganhou versões em português e espanhol (algo inédito para o grupo). Logan Bell, da banda maori neozelandesa Katchafire, e o cantor Thiaguinho completam o time de parceiros.

— É um dos nossos discos mais plurais, mas sempre buscamos aproximar esses novos sons da nossa linguagem. O dancehall usando elementos eletrônicos e mesclando um ijexá, essa pegada africana da música com o Gil também é uma novidade dentro do nosso universo... São temperos que a gente busca para trazer algo novo — conta o cantor e compositor Alexandre Carlo. Natiruts, Thiaguinho - Serei Luz ft. Vinícius Feyjão

O músico discorda da máxima de que a “linguagem do reggae é universal” para justificar o sucesso do grupo em outros mercados:

— Outras boas bandas acabam não tendo a mesma aceitação. Conseguimos fazer uma mescla do reggae com a essência da música brasileira, como a bossa nova, o que ajuda o gringo a assimilar nosso som.

Na estrada há mais de duas décadas (a banda foi fundada em 1996, inicialmente chamada de Nativus), o Natiruts tem uma história que se confunde com a do reggae nacional. O disco de estreia do grupo, de 1997, trouxe hits tocados em luaus no litoral brasileiro até hoje, como “Liberdade pra dentro da cabeça”, “Deixa o menino jogar” e “Presente de um beija-flor”. Em 2006, o boom veio com o registro ao vivo “Natiruts reggae power”, que ganhou DVD de ouro e fez o grupo virar mania entre os fãs do gênero, com público fiel até hoje — o show de lançamento de “I love” no Rio, na Marina da Glória, será só em abril, mas o evento no Facebook já conta com mais de 22 mil pessoas interessadas. Natiruts - Xaxado do Amor

Toda essa bagagem permite a Alexandre — que compõe o grupo ao lado do baixista Luís Maurício e do guitarrista Kiko Peres, além de oito músicos de apoio, nos shows — analisar a evolução da cena do reggae nacional:

— Em termos de estética, houve um entendimento melhor de que o reggae não precisa ser uma coisa só. Quando a gente surgiu, você tinha que vestir uma roupa específica, agir de uma forma, cantar e escrever assim e assado, ter cabelo rastafári. Hoje, com a ajuda do Natiruts, o reggae brasileiro conseguiu entender que pode ser dancehall, rastafári, pop, praiano, descompromissado... Essas vertentes podem caminhar juntas e fazer parte de um movimento cultural.

A rodagem e a agenda agitada também fez florescer no grupo um outro trunfo: o do empreendedorismo. Hoje, as turnês nacionais e internacionais são geridas pela Zeroneutro, produtora que tem Alexandre como sócio e que também trabalha com outras bandas do país. A empresa ainda atua trazendo para o Brasil artistas internacionais e criando festivais. Natiruts - I love

Foram eles os responsáveis pelos giros recentes de Cypress Hill, Offspring, Bad Religion, por exemplo, e a próxima atração confirmada é a cantora americana Lauryn Hill, que fará o show de 20 anos do clássico “The miseducation of Lauryn Hill” em São Paulo, em maio.

— A gente sentiu a carência de ver no país grandes artistas, musicalmente falando, mas que não tinham o mesmo espaço ou interesse das agências do que bandas de rock com U2 e Foo Fighters. Como fãs, mesmo. Muita gente boa não vinha por não ser artista de estádio. Tem funcionado bem, e as contas têm fechado — garante Alexandre, que além de cantor, compositor e empresário ainda é produtor musical: ele assina “I love”, gravado no estúdio de última geração que montou em sua casa, em Brasília.

‘Labor’ apresenta trabalho feito a 16 mãos por artistas de várias gerações

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RIO — Em um canto do andar inferior de sua galeria, o Studio OM.art, Oskar Metsavaht cria uma interferência com estêncil sobre uma grande monotipia feita por Carlos Vergara e pelo francês David Ancelin, a partir do relevo da escadaria da Pedra do Sal, na região portuária do Rio. Ao ver o dono do espaço usando uma trena, Vergara brinca: “Não faz perfeito, não”. Ao que Metsavaht responde: “Não vai ficar perfeito, vai ficar bom.” O diálogo dá a tônica do misto de residência artística, oficina de serigrafia e projeto coletivo que deu origem à exposição “Labor”, aberta para convidados no último sábado e que segue em cartaz de amanhã até 20 de janeiro.

O projeto nasceu de uma residência artística promovida pelo Instituto Francês do Brasil, que trouxe David Ancelin ao Rio, onde está desde o início do mês no ateliê de Vergara, em Santa Teresa.

A partir da parceria inicial, um grupo de artistas foi convidado a participar de uma oficina ministrada pelo francês — que desde 2010 mantém em Paris o Macumba Night Club Editions, projeto que já contou com a participação de brasileiros como Alexandre Vogler, Jarbas Lopes e o coletivo Opavivará! — com foco na produção serigráfica. Links Artes Visuais

Assim, juntaram-se a Vergara e Ancelin nomes de linguagens e referências distintas: Arjan Martins, Caroline Valansi, Lynn Court, Vincent Rosenblatt, Vicente de Mello e o próprio Metsavaht. Com organização curatorial de Victor Gorgulho, a exposição que reúne os trabalhos do grupo manteve no espaço vestígios da oficina de serigrafia realizada no local, para ressaltar o caráter coletivo e horizontal do processo.

— Há artistas que conseguem trabalhar só para si, e têm esse direito. Mas venho de uma origem diferente, meu trabalho sempre foi voltado ao coletivo — comenta Vergara, de 77 anos. — Tenho o prazer de estar dividindo experiências com artistas de outras gerações. Aqui ninguém está inventando a roda, só fazendo o que a arte nos propõe, que é experimentar a liberdade. Trabalhar coletivamente não afeta em nada a individualidade de cada um, só fortalece o espírito de grupo. Precisávamos disto no passado e estamos precisando agora.

Para Ancelin, a técnica escolhida valoriza justamente a liberdade de criação:

— A serigrafia é um meio acessível, rápido, em que você tem a satisfação de fazer uma obra em um curto espaço de tempo. Ela também permite o acidente, que é sempre bem-vindo, mais interessante do que as linhas perfeitas, o que ainda remete a pintura.

De volta à sua intervenção na monotipia feita na Pedra do Sal, Metsavaht destaca outro aspecto da serigrafia: a possibilidade de reprodução.

— Fazia silk quando era garoto, com minhas camisetas, meus cartazes. Mas, quando vejo este grupo trabalhando aqui, me dá uma sensação de manifesto, é um gestual manual que remete à panfletagem. Não por acaso, cada artista trouxe suas questões para o trabalho, com temas que vão do feminismo à valorização da cultura negra — observa o fundador da grife Osklen, lembrando a formação acadêmica em Medicina para comentar o uso da trena na sua intervenção. — Em tudo o que faço, fico entre o meu espírito artístico e a formação científica. Gosto de equilibrar estes lados.

Entre os integrantes do grupo, alguns artistas já haviam trabalhado com a técnica, enquanto outros, como o fotógrafo francês radicado no Rio Vincent Rosenblatt, produziram suas primeiras serigrafias. Mas mesmo para quem já tinha experiência, a oficina trouxe uma sensação de novidade.

— Venho do grafite, já cheguei a fazer no passado, mas aqui é tudo novo — diz Lynn Court. — Aqui é quase um acampamento, estamos há uma semana juntos, discutindo arte e aprendendo, é uma escola. Até o tempo curto favorece essa troca ao máximo, com cada um trazendo um pouco da sua história.

Para o curador Victor Gorgulho, o mais importante é que o público perceba como foi este processo:

— Se pensarmos no radical da palavra, “labor” também lembra laboratório, um espaço de trabalho. É isso que queremos que as pessoas percebam, não criando uma exposição convencional, mas que surgiu de um ambiente de extrema liberdade artística.

Oscar anuncia listas de pré-indicados em nove categorias; 'O grande circo místico' fica fora da disputa de melhor filme estrangeiro

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RIO — A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou, na noite desta segunda-feira, os pré-indicados para a 91ª cerimônia do Oscar em nove categorias.

"O grande circo místico", de Cacá Diegues, que tentava representar o Brasil no prêmio de melhor filme estrangeiro, acabou ficando de fora da lista com nove longas. "Pássaros de verão"(Colômbia), "A culpa" (Dinamarca), "Never look away" (Alemanha), "Assunto de família" (Japão), "Ayka" (Cazaquistão), "Cafarnaum" (Líbano), "Roma" (México), "Guerra Fria" (Polônia) e "Em chamas" (Coreia do Sul) foram os selecionados. Links Oscar

Com isso, o Brasil completará 20 anos sem um representante nesta categoria do Oscar — o último foi "Central do Brasil", em 1999. Em 2004, "Cidade de Deus" teve quatro indicações, incluindo a de melhor diretor para Fernando Meirelles, mas não disputou como filme estrangeiro.

A Academia divulgou ainda concorrentes de documentários curta e longa-metragem, maquiagem e cabelo, trilha sonora, canção original, efeitos visuais e melhores curtas.

A lista final com todos os indicados ao Oscar será anunciada no dia 22 de janeiro. A cerimônia está marcada para 24 de fevereiro, no Dolby Theatre. O apresentador da festa ainda é desconhecido desde que o comediante Kevin Hart desistiu da tarefa após críticas por piadas homofóbicas.

Veja a lista de pré-indicados

Documentário

“Charm City”

“Communion”

“Crime + Punishment”

“Dark Money”

“The Distant Barking of Dogs”

“Free Solo”

“Hale County This Morning, This Evening”

“Minding the Gap”

“Of Fathers and Sons”

“On Her Shoulders”

“RBG”

“Shirkers”

“The Silence of Others”

“Three Identical Strangers”

“Won’t You Be My Neighbor?”

Documentário - Curta-metragem

“Black Sheep”

“End Game”

“Lifeboat”

“Los Comandos”

“My Dead Dad’s Porno Tapes”

“A Night at the Garden”

“Period. End of Sentence.”

“’63 Boycott”

“Women of the Gulag”

“Zion”

Filme estrangeiro

"Pássaros de verão"(Colômbia)

"A culpa" (Dinamarca)

"Never look away" (Alemanha)

"Assunto de família" (Japão)

"Ayka" (Cazaquistão)

"Cafarnaum" (Líbano)

"Roma" (México)

"Guerra Fria" (Polônia)

"Em chamas" (Coreia do Sul)

Maquiagem

“Pantera Negra”

“Bohemian Rhapsody”

“Gräns”

“Duas rainhas”

“Stan & Ollie”

“Suspiria”

“Vice”

Trilha sonora

“Aniquilação”

“Vingadores: Guerra Infinita”

“A balada de Buster Scruggs"

“Pantera Negra”

“Infiltrado na Klan”

“Podres de Ricos”

“A morte de Stalin”

“Animais fantásticos: Os crimes de Grindelwald”

“O primeiro homem”

“Se a Rua Beale falasse”

“Ilha dos cachorros”

“O retorno de Mary Poppins”

“Um lugar silencioso”

“Jogador Nº 1”

“Vice”

Canção original

“When A Cowboy Trades His Spurs For Wings” de “A balada de Buster Scruggs”

“Treasure” de “Querido menino”

“All The Stars” de “Pantera Negra”

“Revelation” de “Boy Erased: Uma verdade anulada”

“Girl In The Movies” de “Dumplin’”

“We Won’t Move” de “O ódio que você semeia”

“The Place Where Lost Things Go” de “O retorno de Mary Poppins”

“Trip A Little Light Fantastic” de “O retorno de Mary Poppins”

“Keep Reachin’” de “Quincy”

“I’ll Fight” de “RBG”

“A Place Called Slaughter Race” de “WiFi Ralph: Quebrando a internet”

“OYAHYTT” de “Sorry to Bother You”

“Shallow” de “Nasce uma estrela”

“Suspirium” from “Suspiria”

“The Big Unknown” de “As viúvas”

Curta de animação

“Age of Sail”

“Animal Behaviour”

“Bao”

“Bilby”

“Bird Karma”

“Late Afternoon”

“Lost & Found”

“One Small Step”

“Pépé le Morse”

“Weekends”

Curta-metragem

“Caroline”

“Chuchotage”

“Detainment”

“Fauve”

“Icare”

“Marguerite”

“May Day”

“Mother”

“Skin”

“Wale”

Efeitos visuais

"Homem-Formiga e a Vespa"

"Vingadores: Guerra infinita"

"Christopher Robin: Um reencontro inesquecível"

"Pantera Negra"

"O primeiro homem"

"Jurassic World: Reino ameaçado"

"O retorno de Mary Poppins"

"Jogador nº 1"

"Han Solo: Uma história de Star Wars"

"Bem-vindos a Marwen"

EAV firma parceria para reabrir Museu de Arte Naïf, assumindo a gestão da instituição

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Brasil fica fora da disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro

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RIO — A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou, na noite desta segunda-feira, os pré-indicados para a 91ª cerimônia do Oscar em nove categorias.

"O grande circo místico", de Cacá Diegues, que tentava representar o Brasil no prêmio de melhor filme estrangeiro, acabou ficando de fora da lista com nove longas. "Pássaros de verão"(Colômbia), "A culpa" (Dinamarca), "Never look away" (Alemanha), "Assunto de família" (Japão), "Ayka" (Cazaquistão), "Cafarnaum" (Líbano), "Roma" (México), "Guerra Fria" (Polônia) e "Em chamas" (Coreia do Sul) foram os selecionados.

Com isso, o Brasil completará 20 anos sem um representante nesta categoria do Oscar — o último foi "Central do Brasil", em 1999. Em 2004, "Cidade de Deus" teve quatro indicações, incluindo a de melhor diretor para Fernando Meirelles, mas não disputou como filme estrangeiro.

Links OscarA Academia divulgou ainda concorrentes de documentários curta e longa-metragem, maquiagem e cabelo, trilha sonora, canção original, efeitos visuais e melhores curtas.

A lista final com todos os indicados ao Oscar será anunciada no dia 22 de janeiro. A cerimônia está marcada para 24 de fevereiro, no Dolby Theatre. O apresentador da festa ainda é desconhecido desde que o comediante Kevin Hart desistiu da tarefa após críticas por piadas homofóbicas.

Veja a lista de pré-indicados

Documentário

“Charm City”

“Communion”

“Crime + Punishment”

“Dark Money”

“The Distant Barking of Dogs”

“Free Solo”

“Hale County This Morning, This Evening”

“Minding the Gap”

“Of Fathers and Sons”

“On Her Shoulders”

“RBG”

“Shirkers”

“The Silence of Others”

“Three Identical Strangers”

“Won’t You Be My Neighbor?”

Documentário - Curta-metragem

“Black Sheep”

“End Game”

“Lifeboat”

“Los Comandos”

“My Dead Dad’s Porno Tapes”

“A Night at the Garden”

“Period. End of Sentence.”

“’63 Boycott”

“Women of the Gulag”

“Zion”

Filme estrangeiro

"Pássaros de verão"(Colômbia)

"A culpa" (Dinamarca)

"Never look away" (Alemanha)

"Assunto de família" (Japão)

"Ayka" (Cazaquistão)

"Cafarnaum" (Líbano)

"Roma" (México)

"Guerra Fria" (Polônia)

"Em chamas" (Coreia do Sul)

Maquiagem

“Pantera Negra”

“Bohemian Rhapsody”

“Gräns”

“Duas rainhas”

“Stan & Ollie”

“Suspiria”

“Vice”

Trilha sonora

“Aniquilação”

“Vingadores: Guerra Infinita”

“A balada de Buster Scruggs"

“Pantera Negra”

“Infiltrado na Klan”

“Podres de Ricos”

“A morte de Stalin”

“Animais fantásticos: Os crimes de Grindelwald”

“O primeiro homem”

“Se a Rua Beale falasse”

“Ilha dos cachorros”

“O retorno de Mary Poppins”

“Um lugar silencioso”

“Jogador Nº 1”

“Vice”

Canção original

“When A Cowboy Trades His Spurs For Wings” de “A balada de Buster Scruggs”

“Treasure” de “Querido menino”

“All The Stars” de “Pantera Negra”

“Revelation” de “Boy Erased: Uma verdade anulada”

“Girl In The Movies” de “Dumplin’”

“We Won’t Move” de “O ódio que você semeia”

“The Place Where Lost Things Go” de “O retorno de Mary Poppins”

“Trip A Little Light Fantastic” de “O retorno de Mary Poppins”

“Keep Reachin’” de “Quincy”

“I’ll Fight” de “RBG”

“A Place Called Slaughter Race” de “WiFi Ralph: Quebrando a internet”

“OYAHYTT” de “Sorry to Bother You”

“Shallow” de “Nasce uma estrela”

“Suspirium” from “Suspiria”

“The Big Unknown” de “As viúvas”

Curta de animação

“Age of Sail”

“Animal Behaviour”

“Bao”

“Bilby”

“Bird Karma”

“Late Afternoon”

“Lost & Found”

“One Small Step”

“Pépé le Morse”

“Weekends”

Curta-metragem

“Caroline”

“Chuchotage”

“Detainment”

“Fauve”

“Icare”

“Marguerite”

“May Day”

“Mother”

“Skin”

“Wale”

Efeitos visuais

"Homem-Formiga e a Vespa"

"Vingadores: Guerra infinita"

"Christopher Robin: Um reencontro inesquecível"

"Pantera Negra"

"O primeiro homem"

"Jurassic World: Reino ameaçado"

"O retorno de Mary Poppins"

"Jogador nº 1"

"Han Solo: Uma história de Star Wars"

"Bem-vindos a Marwen"


Leilão beneficente vende obras de Varejão, Zerbini e mais 80 artistas

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RIO — Em 1999, Michel Groisman estreou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage com a performance “Transferência”, em que, com velas acopladas ao corpo, executava uma série de movimentos para passar o fogo de uma vela para outra. O mesmo local em que apresentou este e vários outros trabalhos recebe, a partir das 19h desta terça-feira, um leilão de obras de arte, com o objetivo de arrecadar fundos para o artista. Groisman sofre de uma doença neurodegenerativa, que tem limitado, pouco a pouco, os movimentos de seu corpo — veículo de sua arte.

Links Artes VisuaisMais de 80 artistas doaram trabalhos que ajudarão a custear o tratamento nos Estados Unidos. No leilão, serão oferecidas obras de Adriana Varejão (um trabalho de serigrafia sobre azulejos, com preço inicial de R$ 12 mil), Luiz Zerbini (uma monotipia com valor inicial de R$ 24.500) e Lucia Laguna (uma tela em tinta acrílica por R$ 26 mil).

Mas há peças mais acessíveis, como uma monotipia de Arnaldo Antunes (preço inicial de R$ 2.000), uma serigrafia de Roberto Magalhães (R$ 900), uma fotografia de Luiza Baldan (a partir de R$ 800) e uma aquarela de Emeric Marcier, “Honfleur”, com preço inicial de R$ 1.000.

As obras estarão expostas nesta terça, das 9h às 19h, na galeria do subsolo da EAV. Mas é possível vê-las no catálogo virtual, onde há a descrição de cada uma e o preço inicial.

A ideia é que o artista consiga realizar em 2019 a obra “ Risco#32,”, premiada pelo programa Rumos 2018 do Itaú Cultural. Trata-se de uma máquina de grande dimensões para ser manipulada por 32 pessoas simultaneamente, com o propósito de fazerem juntas um simples desenho num papel.

Natiruts aproxima seu reggae da world music em novo álbum, 'I love'

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RIO — Nome mais popular do reggae brasileiro, o Natiruts lança agora “I love” (Sony Music), seu oitavo disco de inéditas, que dialoga com uma recente e crescente internacionalização da banda. Em 2018, além de arrastar multidões por onde passou por aqui, o grupo fez sua maior turnê na Europa, com um público total de 11,5 mil pessoas em seis shows — média que poucos artistas brasileiros conseguem superar em suas aventuras por lá. Na América Latina, ainda colecionaram sold outs em casas que recebem entre 6 e 8 mil pessoas.

“I love” ainda traz o reggae e a MPB como protagonistas, assim como as tradicionais letras paz e amor que exaltam a positividade, mas flerta com novas influências da chamada world music. O dancehall caribenho e o Nordeste se encontram em “Xaxado do amor”, enquanto “Verde do mar de Angola” traz percussão africana e participação do mestre Gilberto Gil. Links Natiruts

O r&b dá as caras na faixa-título, que conta com a banda nova-iorquina Morgan Heritage e ganhou versões em português e espanhol (algo inédito para o grupo). Logan Bell, da banda maori neozelandesa Katchafire, e o cantor Thiaguinho completam o time de parceiros.

— É um dos nossos discos mais plurais, mas sempre buscamos aproximar esses novos sons da nossa linguagem. O dancehall usando elementos eletrônicos e mesclando um ijexá, essa pegada africana da música com o Gil também é uma novidade dentro do nosso universo... São temperos que a gente busca para trazer algo novo — conta o cantor e compositor Alexandre Carlo. Natiruts, Thiaguinho - Serei Luz ft. Vinícius Feyjão

O músico discorda da máxima de que a “linguagem do reggae é universal” para justificar o sucesso do grupo em outros mercados:

— Outras boas bandas acabam não tendo a mesma aceitação. Conseguimos fazer uma mescla do reggae com a essência da música brasileira, como a bossa nova, o que ajuda o gringo a assimilar nosso som.

Na estrada há mais de duas décadas (a banda foi fundada em 1996, inicialmente chamada de Nativus), o Natiruts tem uma história que se confunde com a do reggae nacional. O disco de estreia do grupo, de 1997, trouxe hits tocados em luaus no litoral brasileiro até hoje, como “Liberdade pra dentro da cabeça”, “Deixa o menino jogar” e “Presente de um beija-flor”. Em 2006, o boom veio com o registro ao vivo “Natiruts reggae power”, que ganhou DVD de ouro e fez o grupo virar mania entre os fãs do gênero, com público fiel até hoje — o show de lançamento de “I love” no Rio, na Marina da Glória, será só em abril, mas o evento no Facebook já conta com mais de 22 mil pessoas interessadas. Natiruts - Xaxado do Amor

Toda essa bagagem permite a Alexandre — que compõe o grupo ao lado do baixista Luís Maurício e do guitarrista Kiko Peres, além de oito músicos de apoio, nos shows — analisar a evolução da cena do reggae nacional:

— Em termos de estética, houve um entendimento melhor de que o reggae não precisa ser uma coisa só. Quando a gente surgiu, você tinha que vestir uma roupa específica, agir de uma forma, cantar e escrever assim e assado, ter cabelo rastafári. Hoje, com a ajuda do Natiruts, o reggae brasileiro conseguiu entender que pode ser dancehall, rastafári, pop, praiano, descompromissado... Essas vertentes podem caminhar juntas e fazer parte de um movimento cultural.

A rodagem e a agenda agitada também fez florescer no grupo um outro trunfo: o do empreendedorismo. Hoje, as turnês nacionais e internacionais são geridas pela Zeroneutro, produtora que tem Alexandre como sócio e que também trabalha com outras bandas do país. A empresa ainda atua trazendo para o Brasil artistas internacionais e criando festivais. Natiruts - I love

Foram eles os responsáveis pelos giros recentes de Cypress Hill, Offspring, Bad Religion, por exemplo, e a próxima atração confirmada é a cantora americana Lauryn Hill, que fará o show de 20 anos do clássico “The miseducation of Lauryn Hill” em São Paulo, em maio.

— A gente sentiu a carência de ver no país grandes artistas, musicalmente falando, mas que não tinham o mesmo espaço ou interesse das agências do que bandas de rock com U2 e Foo Fighters. Como fãs, mesmo. Muita gente boa não vinha por não ser artista de estádio. Tem funcionado bem, e as contas têm fechado — garante Alexandre, que além de cantor, compositor e empresário ainda é produtor musical: ele assina “I love”, gravado no estúdio de última geração que montou em sua casa, em Brasília.

MC Théo, do morro de São Carlos, estuda Direito para enfrentar marginalização do funk

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RIO — Advogado ou funkeiro? Para Matheus Moraes Torres, de 23 anos, mais conhecido como MC Théo, uma carreira não atrapalha a outra, pelo contrário, complementa. Cursando o sétimo período de Direito, ele se desdobra entre os shows e os estudos para manter a bolsa integral do Prouni na faculdade Estácio. Théo vê na advocacia a chance de garantir mais representatividade ao funk e de ajudar sua comunidade, o Morro de São Carlos, no Rio.

— O funk é motor para tudo na minha vida, inclusive para os estudos. Quero mudar as estatísticas, acabar com a marginalização desse movimento. Você pode ser estudado, falar bem e ser funkeiro — defende, para logo acrescentrar. — Como advogado, posso ajudar as pessoas que vivem dessa música e se expressam por meio dela. O funk tira muita gente da lama, gera renda, além de ser a única opção de diversão para muitos. Vou oferecer assistência jurídica aos MCs e às pessoas que moram no São Carlos. Volta e meia batem à minha porta para tirar dúvidas.

Théo é um ponto fora da curva num universo marcado por adversidades e carências. Abandonado na maternidade, viveu num orfanato até ser adotado, aos 9 meses, por Verônica e Rogério. O amor e o apoio dos pais não evitaram a adolescência conturbada. Já dormiu nas ruas, perdeu amigos para a violência, viu e viveu situações que deixariam muito marmanjo “de cara’’.

A paixão pela música foi sua “salvação’’. Influência da mãe, que é professora de dança. O Direito surgiu em sua vida há cinco anos, quando trabalhou como office boy num escritório de advocacia.

— Eu era meio estagiário, ia ao fórum. Então peguei gosto e decidi estudar para o Enem. — conta. Mas a dobradinha músico-estudante não é fácil, admite. — Já fui virado de um show para a aula. Durmo pouco. É complicado, mas não desisto.

No pequeno quarto que aluga com um amigo na comunidade, os livros ficam debaixo da cama por falta de espaço. Para estudar, ele prefere a biblioteca pública, mais silenciosa e fresca. A música é seu norte; e o Direito, uma ferramenta de transformação:

— Minha meta é terminar a faculdade, ter uma carreira que seja referência no meio musical e desenvolver um trabalho social na comunidade.

80303180_DX Rio de Janeiro RJ 14-12-2018 MC Theo e local onde vive no Morro do São Carlos Foto R.jpg

Composições no ônibus

A carreira profissional começou há cerca de dois anos, mas a lista de apresentações com artistas consagrados já é extensa. MC Théo já abriu shows de Alcione, Raça Negra, Nego do Borel, Sorriso Maroto, Mumuzinho, Xande de Pilares, entre outros grandes nomes.

— Minha primeira parceria foi com o Raça Negra, para mais de oito mil pessoas. Fiquei muito nervoso. Até hoje, sinto um frio na barriga quando abro o show de pessoas que sempre admirei e que são gigantes da música.

Além de cantar e dançar, Théo faz questão de compor suas próprias canções.

— Costumo compor quando estou no ônibus. Penso nas letras enquanto ouço as batidas. Falo de romance, traição, azaração, mas também da realidade da favela, assuntos relacionados a minha vida.

Entre um ponto e outro, já são mais de 40 composições. A mais recente, “Bum bum bum’’, está no Spotify. Com tudo isso, o MC ainda arranja tempo para dar aulas de dança gratuitas para a garotada do São Carlos.

— Organizo o plano de aula e a coreografia do espetáculo de fim de ano. É uma maratona, mas vale muito a pena. Em qualquer comunidade, a falta de oportunidades é a regra para os adolescentes. Por isso, é gratificante poder ajudar de alguma forma.

Curiosidade de um jovem MC

Aos 16 anos, ele começou a competir em disputas de Break-Hip Hop e a se apresentar com MCs, como Maneirinho e MC Marcelly.

Na Copa do Mundo

Em 2014, ele foi um dos destaques da festa de encerramento da Copa, dançando.

A família cresceu

Há pouco mais de dois meses, MC Théo se tornou pai. A filha, fruto do relacionamento com uma ex-namorada, se chama Ohana.

Ele não para

Por meio do “bolsa atleta’’, o MC ainda faz crossfit. Ele também cursa teatro na academia Vita De Atores, em Copacabana, com bolsa.

‘O rei’ dos 15 anos

MC Théo já tem 38 aniversários de 15 anos confirmados até abril de 2019. É uma boa fonte de renda para conciliar trabalho e estudo.

Festival de Berlim terá drama com Marco Nanini e doc sobre a 'capital do jeans'

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RIO - Dois longas brasileiros foram selecionados, nesta terça-feira, para a mostra Panorama, do Festival de Berlim (7 a 17 de fevereiro): o documentário "Estou me guardando para quando o carnaval chegar", de Marcelo Gomes; e a ficção "Greta", de Amando Praça. Festival de Berlim 1812

"Estou me guardando..." conta a história dos trabalhadores de Toritama, município da Paraíba que se autointitula a capital do jeans, e como eles aproveitam a folga do carnaval uma vez por ano. Em 2017, o diretor Marcelo Gomes competiu pelo Urso de Ouro com o drama histórico "Joaquim", sobre Tiradentes.

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Já "Greta" é um road movie gira em torno de um enfermeiro que leva um de seus pacientes para casa, onde recebe ajuda da vizinha, uma mulher trans. Estrelado por Marco Nanini, este é o longa de estreia de Amando Praça.

Ao todo, 22 títulos foram divulgados como participantes da mostra Panorama. Entre eles estão "Mid90s", estreia do ator Jonah Hill na direção de longa-metragem, e "The Souvenir", estrelado por Tilda Swinton.

Morre Penny Marshall, diretora de clássicos da 'Sessão da tarde', como 'Quero ser grande'

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NOVA YORK — Morreu nesta segunda-feira, aos 75 anos, a atriz, comediante e diretora Penny Marshall. Segundo o "TMZ", ela estava em sua casa, em Hollywood, e a causa da morte foi complicações por diabetes.

Natural do Bronx, Marshall dirigiu alguns clássicos da comédia, como "Quero ser grande" (1988) e "Uma equipe muito especial" (1992), ambos protagonizados por Tom Hanks. Links filmes

A americana ganhou fama na década de 1970 com a sitcom "Laverne & Shirley", da ABC, em que interpretava a personagem Laverne DeFazio. A série, que foi ao ar entre 1976 e 1983, retratava a vida de duas mulheres solteiras e seus amigos no Milwaukee das décadas de 50 e 60.

Depois que a série terminou, Marshall engatou numa carreira pioneira como diretora em uma época em que mulheres cineastas eram raras na indústria. O sucesso de "Quero ser grande" fez dela a primeira mulher a dirigir um filme que arrecadou mais de US$ 100 milhões nas bilheterias americanas, marca estendida quando "Uma equipe muito especial" teve o mesmo sucesso. Big (1988) - Playing the Piano Scene (2/5) | Movieclips

Entre outros trabalhos de destaque de Marshall estão "Salve-me quem puder" (1986), com Whoopi Goldberg, e "Tempo de despertar" (1990), estrelado por Robert De Niro e Robin Williams.

Ela concorreu a três Globos de Ouro entre 1978 e 1980, todos por sua atuação em "Laverne & Shirley". Atualmente, estava dirigindo o documentário "Rodman", sobre o astro da NBA Dennis Rodman, com estreia prevista para setembro de 2019. O filme está em estágio de pós-produção.

A showrunner Ava DuVernay foi uma das celebridades que prestaram homenagens a Marshall nas redes sociais. "Obrigada pelas trilhas que você abriu. Pelas risadas que gerou. Pelos corações que aqueceu", postou.

O ano em que a gente se encontrou

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Primeira guerra volta restaurada, colorida e 3D em documentário de Peter Jackson

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Diretor de elaborados épicos fantásticos como as trilogias “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, Peter Jackson é conhecido por sua atenção a detalhes. Agora, ele coloca o mesmo capricho em um documentário.

Em “They shall not grow old” (“Eles não envelhecerão”, em tradução livre), Jackson usou tecnologia de ponta para restaurar centenários rolos de filmes da Primeira Guerra Mundial (1914-18) e criar uma sensação “de estar lá”. O filme coloca em primeiro plano personagens reais, nos permitindo ouvir suas histórias em suas próprias palavras.

O documentário, que entra em circuito dia 27 nos EUA, se concentra na experiência de soldados britânicos revelada pelos arquivos do Imperial War Museum (IWM), de Londres. Jackson e sua equipe fizeram uma restauração digital, ajustando os quadros por segundo, colorizando o filme e convertendo-o para 3D.

A opção foi não usar um apresentador nem títulos entre as cenas. O que temos são veteranos da guerra fazendo a “narração” — comentários pinçados entre centenas de horas de entrevistas para a BBC gravadas nas décadas de 1960 e 1970. O resultado é algo que só pode ser descrito como visualmente deslumbrante.

Trailer - They shall not grow old

— A nitidez é tamanha que os soldados ganham vida. Quando removemos os estragos da película e corrigimos a velocidade e os tremores da câmera, a humanidade é restaurada — disse Jackson em uma entrevista por telefone sobre o processo de restauração.

Três anos de trabalho

O filme se tornou possível graças a uma parceria entre o IWM e o 14-18 Now, um programa cultural que patrocinou artistas para criarem obras durante o centenário da Primeira Guerra. Ambos abordaram Jackson.

— Descobrimos que Peter Jackson tem grande conhecimento e paixão pela Primeira Guerra — disse Jenny Waldman, diretor do 14-18 Now.

O avô de Jackson já era soldado do Exército britânico antes do início da guerra e serviu durante o conflito. O 14-18 Now deu a Jackson liberdade para ele realizar o filme como achasse melhor, mas tinha dois pedidos: que usasse somente os arquivos do IWM — e que os utilizasse de maneira inovadora.

Para produzir o filme de 1h39min Jackson recebeu cem horas de gravações com níveis variados de qualidade (“às vezes, era a cópia da cópia da cópia”, diz o diretor). Em vez de vasculhar o material para escolher o que usaria mais tarde, optou por restaurar tudo — trabalhando durante três anos com uma empresa da Nova Zelândia, seu país natal. Além de limpar as imagens, a Park Road Post Production criou digitalmente frames extras para melhorar a sensação de movimento na tela.

Na hora de colorizar o filme, um especialista ajudou a identificar detalhes como tons de botões dos uniformes, e membros da equipe chegaram a viajar aos locais das batalhas para, literalmente, capturar a cor local. Leitores de lábios profissionais, que trabalham decifrando diálogos em vídeos de segurança, foram chamados para identificar o que fosse possível da fala dos soldados. Para reproduzir essas falas, Jackson fez questão de chamar dubladores provenientes dos regimentos presentes em cada cena específica.

Mesmo com tanto material, Peter Jackson diz que tentou manter o foco:

— Não queria fazer um pouquinho de cada coisa — ele disse. — Queria pegar um tema e tratá-lo da melhor maneira: a experiência de um soldado de infantaria comum no front ocidental.

“They shall not grow old” ainda não tem data de estreia no Brasil.


Em quatro anos, Cultura do estado do Rio sofreu com nomeações por afinidades políticas e falta de verbas

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RIO - Nos últimos quatro anos, a gestão do governador Luiz FernandoPezão (MDB) — atualmente preso — foi marcada, na área cultural, pela grande influência do deputado André Lazaroni, do mesmo partido. Ele esteve oficialmente à frente da secretaria de fevereiro a novembro de 2017, mas seguiu como uma espécie de eminência parda da pasta durante a atuação do atual titular, Leandro Monteiro.

Pezão assumiu o governo em janeiro de 2015, mantendo no cargo Eva Doris Rosental, que lá ficou até fevereiro de 2017. Foi quando Lazaroni assumiu, iniciando um período que ficou marcado não apenas pela falta de verbas (que gerou crises como a do Teatro Municipal, cujos funcionários chegaram a ficar com três salários atrasados), mas também por nomeações por afinidades políticas e pessoais, segundo profissionais do setor. Lazaroni mudou a direção de espaços e instituições emblemáticas, como o Teatro Municipal, a Sala Cecília Meireles, o Parque Lage, a Casa França-Brasil e a Rádio Roquette Pinto. E a ausência de justificativas técnicas para a exoneração de gestores, somada à falta de experiência na área cultural de alguns dos indicados, despertou as críticas.

Lazaroni 17-11-2017 Deputados do RJ decidem hoje se mantêm prisões de Picciani Pa.jpg

Deputado licenciado à época, Lazaroni afastou-se do cargo para voltar a Assembleia legislativa (Alerj) e votar pela soltura dos colegas de partido Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, presos na Operação Cadeia Velha, deixando como interino na secretaria seu então subsecretário Leandro Monteiro. Na ocasião, o deputado cometeu uma gafe: quis citar o dramaturgo alemão Bertold Brecht e escorregou:

— Como dizia Bertoldo Brecha: ‘Ai do povo que precisa de heróis’ — declamou, trocando o nome do poeta germânico pelo do personagem satírico da “Escolinha do Professor Raimundo”, o que gerou gargalhadas no plenário e em minutos se espalhou pela internet. Balanço Cultura

Em dezembro de 2017, Monteiro finalmente foi efetivado no cargo. Também envolveu-se em polêmicas, como a da demissão-relâmpago do presidente da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Fabio Szwarcwald, que acabou sendo readmitido no dia seguinte, e, mais recentemente, a da censura a uma obra de arte exposta na Casa de Cultura França-Brasil por conter um áudio do presidente eleito Jair Bolsonaro. Ele deixa a pasta sem conseguir resolver problemas como a prometida reforma das rede de teatros do estado e a anunciada reconstrução do teatro Villa-Lobos, destruído por um incêndio em 2011.

— Liberamos o orçamento para as obras nos teatros e chegamos a abrir a licitação, mas não apareceu nenhum interessado. O novo secretário ja tem reservados R$ 1,5 milhão para isso — explica Monteiro, sobre o Arthur Azevedo, o Armando Gonzaga e o Mario Lago. — Quanto ao Villa-Lobos, eu estava com edital praticamente fechado quando fui chamado pelo governador Pezão, que disse ter sido procurado por uma grande empresa interessada em desenvolver ali um projeto, que foi encaminhado para a Secretaria de Obras.

Monteiro, que teve como principal mérito a reabertura das bibliotecas-parque do Centro, Manguinhos e Rocinha, também somou pontos positivos com a realização da exposição Queermuseu no Parque Lage, depois da proibição no Santander Cultural, em Porto Alegre, e no MAR, pelo prefeito Marcello Crivella.

— Assumi com uma dívida de R$ 18 milhões, e deixo a secretaria de Cultura sem qualquer passivo, além do custeio de dezembro, que é pago em janeiro. Estou deixando R$ 11,7 milhões em caixa para a próxima gestão — diz o secretário.

Alerj aprova lei que garante 100% de incentivos fiscais para projetos de cultura e esportes

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RIO - A Assembleia Legislativa do Rio aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que garante 100% de incentivos fiscais para empresas que queiram investir em projetos de cultura e esportes no Rio. Hoje, elas só têm 80% de isenção, tendo que investir 20% em dinheiro, o que afasta possíveis interessados. A chamada Lei do ICMS segue agora para sanção do governador Francisco Dornelles. Balanço Cultura

— Tínhamos grande dificuldade de captar pela lei estadual porque ela não garantia 100% de incentivos aos empresários. Agora, o Rio pode brigar em pé de igualdade com os outros estados, que já davam 100%. A nova lei é igual ao artigo 18 da lei Rouanet — comemora o produtor teatral Eduardo Barata. — Isso muda a história da produção cultural do estado!

Segundo o deputado André Lazaroni (MDB), um dos autores do projeto de lei — com André Ceciliano (PT), Zaqueu Teixeira (PSD) e Thiago Pampolha (PDT) —, foi necessário explicar aos parlamentares como funciona a lei nos outros estados para que o projeto fosse aprovado. Havia, inclusive, uma proposta de diminuir os incentivos para 50%:

— Conseguimos aprovação por unanimidade.

Outro projeto de lei aprovado nesta terça-feira visa desburocratizar a prestação de contas destes projetos, o que também deve beneficiar a indústria cultural do estado do Rio. Segundo a produtora e advogada Márcia Dias, uma das elaboraradoras dos textos de ambos os projetos de lei, a ideia é que o proponente dê retorno de gastos apenas do "objeto final" de seu projeto — como uma peça de teatro ou um espetáculo musical.

— Com a nova lei, a prestação de contas vai se limitar ao que foi pactuado com o estado — explica Márcia.

Em 2019, orçamento para Cultura deve ser 25% maior que o deste ano no estado do Rio

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RIO - Depois de quatro anos de penúria, o orçamento da Secretaria estadual de Cultura pode ter um aumento de 40% em relação ao efetivamente gasto em 2018. A previsão é que o futuro secretário, Ruan Lira, receba em 2019 um total de R$ 226,4 milhões para tocar os projetos, frente aos R$ 162,7 milhões destinados à pasta este ano. O orçamento para o ano que vem será votado pelos deputados nesta quarta-feira.

O total é o resultado da soma dos R$ 181,3 milhões previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), encaminhado para votação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e os R$ 45,1 milhões em emendas aprovadas pela Comissão de Orçamento, conforme publicado no Diário Oficial do estado. Balanço Cultura

— Seguramente ele será aprovado, porque houve consenso, e foi dado o ok da Comissão de Orçamento — diz o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), membro das comissões de Orçamento e Cultura que foi o autor das emendas. — O novo secretário já assume com uma previsão muito mais aprazível. Mas é preciso lembrar que ele tem dois instrumentos que permitem mexer nas previsões orçamentárias: o contingenciamento e o remanejamento, que podem ser usados ao longo do ano.

Dos R$ 45,1 milhões aprovados para emendas, R$ 32,1 milhões (em 18 delas) são destinados a atender a demandas apresentadas pelo Teatro Municipal em audiências públicas realizadas na Alerj. Os R$ 13 milhões restantes (em mais três emendas) vão para o audiovisual. A ênfase no Municipal é uma reação à grave crise que a instituição enfrentou nos últimos quatro anos. Desde Carla Camurati — que ficou na direção de 2007 até o fim de 2014 —, a Casa não tem uma gestão que dure mais de 19 meses. Seus funcionários chegaram a ficar três meses sem receber salários, e por pouco a instituição não ficou sem seu prédio anexo.

— É preciso analisar cada emenda, mas o que pedimos foram verbas para produção, contratação de pessoal para os corpos técnicos e artísticos, obras e compra de equipamentos. Com a aprovação delas, quem chegar para administrar o Municipal no ano que vem já vai encontrar condições para fazer um planejamento melhor das temporadas — explica o atual presidente da Fundação Teatro Municipal, Ciro Pereira.

Já a reserva de dinheiro destinada ao audiovisual, segundo Luiz Paulo, foi pensada porque o Governo Federal, via Fundo Setorial do Audiovisual, tem um edital chamado "Arranjo Regional". Através deste edital, a União triplica cada R$ 1 investido pelo estado em projetos a serem desenvolvidos com o fundo. E, em 2018, o Rio de Janeiro, assim como São Paulo, não recebeu nada do fundo (que somava R$ 130 milhões) porque não investiu nele.

— O dinheiro dessas emendas pode alavancar contrapartidas para projetos com a União, o que pode gerar, no mínimo R$ 26 milhões em invetimentos — diz Luiz Paulo.

De acordo com o deputado, o novo ano promete ser melhor em termos de verbas para o Rio graças a maior arrecadação de ICMS e aos royalties do petróleo, que, somados, serão respontáveis pela entrada de mais R$ 1,3 bilhão no caixa do estado. Além disso, a instalação da 17º Vara de Fazenda Pública em 2018 proporcionou um aumento de 75% na receita com a arrecadação da Dívida Ativa, o que deve gerar mais R$ 364,6 milhões aos cofres estaduais.

Procurado pelo GLOBO para falar sobre seus planos desde que seu nome foi anunciado para o cargo, o futuro secretário de Cultura, Ruan Lira, não se manifestou. Segundo a assessoria do governador eleito, Wilson Witzel, há uma determinação de que os responsáveis pelas pastas não falem isoladamente, porque não há ainda planos concluídos para todas as áreas.

Em 2019, orçamento para Cultura deve ser 40% maior que o deste ano no estado do Rio

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RIO - Depois de quatro anos de penúria, o orçamento da Secretaria estadual de Cultura pode ter um aumento de 40% em relação ao efetivamente gasto em 2018. A previsão é que o futuro secretário, Ruan Lira, receba em 2019 um total de R$ 226,4 milhões para tocar os projetos, frente aos R$ 162,7 milhões destinados à pasta este ano. O orçamento para o ano que vem será votado pelos deputados nesta quarta-feira.

O total é o resultado da soma dos R$ 181,3 milhões previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), encaminhado para votação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e os R$ 45,1 milhões em emendas aprovadas pela Comissão de Orçamento, conforme publicado no Diário Oficial do estado. Balanço Cultura

— Seguramente ele será aprovado, porque houve consenso, e foi dado o ok da Comissão de Orçamento — diz o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), membro das comissões de Orçamento e Cultura que foi o autor das emendas. — O novo secretário já assume com uma previsão muito mais aprazível. Mas é preciso lembrar que ele tem dois instrumentos que permitem mexer nas previsões orçamentárias: o contingenciamento e o remanejamento, que podem ser usados ao longo do ano.

Dos R$ 45,1 milhões aprovados para emendas, R$ 32,1 milhões (em 18 delas) são destinados a atender a demandas apresentadas pelo Teatro Municipal em audiências públicas realizadas na Alerj. Os R$ 13 milhões restantes (em mais três emendas) vão para o audiovisual. A ênfase no Municipal é uma reação à grave crise que a instituição enfrentou nos últimos quatro anos. Desde Carla Camurati — que ficou na direção de 2007 até o fim de 2014 —, a Casa não tem uma gestão que dure mais de 19 meses. Seus funcionários chegaram a ficar três meses sem receber salários, e por pouco a instituição não ficou sem seu prédio anexo.

— É preciso analisar cada emenda, mas o que pedimos foram verbas para produção, contratação de pessoal para os corpos técnicos e artísticos, obras e compra de equipamentos. Com a aprovação delas, quem chegar para administrar o Municipal no ano que vem já vai encontrar condições para fazer um planejamento melhor das temporadas — explica o atual presidente da Fundação Teatro Municipal, Ciro Pereira.

Já a reserva de dinheiro destinada ao audiovisual, segundo Luiz Paulo, foi pensada porque o Governo Federal, via Fundo Setorial do Audiovisual, tem um edital chamado "Arranjo Regional". Através deste edital, a União triplica cada R$ 1 investido pelo estado em projetos a serem desenvolvidos com o fundo. E, em 2018, o Rio de Janeiro, assim como São Paulo, não recebeu nada do fundo (que somava R$ 130 milhões) porque não investiu nele.

— O dinheiro dessas emendas pode alavancar contrapartidas para projetos com a União, o que pode gerar, no mínimo R$ 26 milhões em investimentos — diz Luiz Paulo.

De acordo com o deputado, o novo ano promete ser melhor em termos de verbas para o Rio graças a maior arrecadação de ICMS e aos royalties do petróleo, que, somados, serão respontáveis pela entrada de mais R$ 1,3 bilhão no caixa do estado. Além disso, a instalação da 17º Vara de Fazenda Pública em 2018 proporcionou um aumento de 75% na receita com a arrecadação da Dívida Ativa, o que deve gerar mais R$ 364,6 milhões aos cofres estaduais.

Procurado pelo GLOBO para falar sobre seus planos desde que seu nome foi anunciado para o cargo, o futuro secretário de Cultura, Ruan Lira, não se manifestou. Segundo a assessoria do governador eleito, Wilson Witzel, há uma determinação de que os responsáveis pelas pastas não falem isoladamente, porque não há ainda planos concluídos para todas as áreas.

PF apreende documentos na sede da Ancine, no Rio

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RIO - Seis agentes da Polícia Federal deixaram a sede da Agência Nacional de Cinema (Ancine), no Centro do Rio, por volta das 10h desta quarta-feira. Como adiantou Lauro Jardim em sua coluna, no site do GLOBO, eles estavam ali cumprindo um mandado de busca e apreensão, procurando "documentos, mídias e outras provas" nos gabinetes de Christian de Castro, diretor-presidente da agência, e de mais quatro pessoas. Os policiais saíram do prédio carregando mochilas que conteriam apenas documentos, segundo um dos policiais, que não quis se identificar nem dar mais declarações. Eles usavam dois veículos descaracterizados, como sugeria a ordem judicial.

No mandado, expedido no dia 22 de novembro, a juíza Adriana Alves dos Santos Cruz, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio, determina que sejam vasculhados salas, armários e estações de trabalho não apenas de Christian de Castro, mas também de seu assessor, Magno de Aguiar Magalhães Júnior; de Ricardo Alves Vieira Martins, da secretaria executiva da agência; da ouvidora Carolina de Lima Cazarotto Pereira; e do advogado Marcos Tavolari, que atua como secretário de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual no Ministério da Cultura. Carolina está em licença maternidade.74080316_SC - Christian de Castro novo presidente da Ancine.jpg

Procurado pelo GLOBO, Castro não atendeu as ligações. Segundo a assessoria de imprensa da Ancine, ele está em Brasília, pois participou nesta terça-feira da reunião do Conselho Superior do Cinema, e deve retornar ao Rio nesta quarta.

Em nota, a Ancine informa que ainda não sabe o motivo da investigação e que "assim que mais detalhes forem fornecidos, informará a sociedade, os entes regulados e os servidores com a maior transparência, conforme tem sido a nova gestão. E tomará as medidas cabíveis que se fizerem necessárias". Ainda segundo a nota, a agência está à disposição da Polícia Federal "para contribuir integralmente com a investigação".

O Ministério da Cultura também emitiu nota sobre a operação nos mesmos moldes, informando que está à disposição da Polícia Federal e da Justiça para compartilhar informações e contribuir com a investigação; que até o momento não está a par de detalhes da operação, mas que, assim que notificado oficialmente, tomará as medidas cabíveis na esfera administrativa; e que reitera "seu compromisso com a ética, a integridade e a transparência na administração pública".

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